Concreto auto-adensável com cinzas de bagaço de cana como finos: reologia do concreto fresco e comportamento no estado endurecido
DOI:
https://doi.org/10.5216/reec.v5i1.19730Resumo
RESUMO: O artigo apresenta um estudo visando o aproveitamento de resíduos do agronegócio como finos no concreto auto adensável. O concreto auto-adensável é aquele que não necessita de vibração ao ser lançado, preenchendo este as formas pela ação da gravidade. Para isso ele deve ser relativamente fluido, sem que ocorram a exsudação ou a segregação, sendo o processo viabilizado por meio de uma grande quantidade de pasta no concreto, pelo uso de superplastificantes, e pela redução volumétrica dos agregados participando por metro cúbico de concreto. Utilizou-se de cinzas de bagaço de cana do tipo cristalinas, cimento do tipo CP V, areia natural, seixo rolado, e superplastificante do tipo de ação estérica e eletrostática. Foram realizados os ensaios de validação para o concreto fresco para a verificação das condições de espalhamento e de fluidez, como o “slump-flow” e o ensaio da caixa em “L” para o escoamento confinado, e também, para se verificar as condições de segregação, se realizou o ensaio de peneiramento; foram avaliadas as propriedades mecânicas aos 7 e aos 28 dias de cura, em particular a resistência à compressão simples, a resistência à compressão diametral e o módulo de elasticidade. Foram ainda avaliadas a absorção d´água e a retração por secagem. Constatou-se que as cinzas atuaram de modo satisfatório como elementos de formação de pasta, e no controle da segregação Observou-se que a elevada finura das cinzas de bagaço de cana constitue-se em um aspecto muito importante para as dosagens, de modo a se viabilizar o concreto fresco, influindo inclusive nas proporções que podem ser adotadas, as quais influencim nos valores de resistência do material. Pelo possível melhor ajuste do esqueleto granular, e pelo efeito filer, com a incorporação das cinzas existem modificações sobre a ductilidade, proporcionando maior rigidez com o tempo. A absorção, e a retratilidade são crescentes com o teor de água requerido e pelo teor de cinzas. ABSTRACT: The article presents a study aimed at waste recovery agribusiness as self-compacting concrete in thin. The self-compacting concrete is one that requires no vibration to be released by completing this form by gravity. To this it must be relatively fluid, without the occurrence of segregation or exudation, the process being enabled by means of a large quantity of pulp in the concrete by use of superplasticisers, and the reduced volume of the aggregates participating per cubic meter of concrete. We used a cane bagasse ash-type crystal, cement type CP V, natural sand, gravel, and superplasticizer type of steric and electrostatic action. Assays were performed to validate the fresh concrete to verify the conditions of spreading and fluidity, as the "slump flow" and testing of the box "L" for confined disposal, and also to check the conditions of segregation test was carried out the screening, the mechanical properties were assessed at 7 and 28 days of curing, in particular compressive strength, diametral compressive strength and tensile modulus. We also evaluated the water absorption and drying shrinkage. It was found that the ash worked satisfactorily as elements of pulping, and to control the segregation was observed that the fineness of the high ash bagasse in constitutes a very important aspect for the assay in order to to enable the fresh concrete, influencing even in such proportions as may be adopted, which exert influence values of resistance of the material. For the best possible adjustment of the granular skeleton, and the effect filer, with the incorporation of the ash is no change on the ductility, providing greater rigidity over time. The absorption and retractility are increasing with the amount of water required and the ash content.Downloads
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Publicado
2012-09-25
Como Citar
ALCANTARA, M. A. de M.; SANTOS, B. V. dos. Concreto auto-adensável com cinzas de bagaço de cana como finos: reologia do concreto fresco e comportamento no estado endurecido. REEC - Revista Eletrônica de Engenharia Civil, Goiânia, v. 5, n. 1, 2012. DOI: 10.5216/reec.v5i1.19730. Disponível em: https://revistas.ufg.br/reec/article/view/19730. Acesso em: 19 nov. 2024.
Edição
Seção
Construção Civil
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