https://revistas.ufg.br/racs/issue/feedArticulando e Construindo Saberes2022-10-14T15:53:45-03:00Mônica Veloso Borgesmvborges@ufg.brOpen Journal Systems<p>A revista Articulando e Construindo Saberes tem como proposta a publicação de trabalhos que promovam a articulação e construção de saberes, em uma perspectiva decolonial, abordando temáticas transdisciplinares e interculturais de valorização e fortalecimento das epistemologias subalternizadas, de vitalidade das línguas indígenas, e de retomada dos saberes indígenas milenares. Para mais informações, acesse <a href="https://www.revistas.ufg.br/racs/about" target="_blank" rel="noopener">Sobre a revista</a>.<br />- ISSN: 2525-8303<br />- Ano de criação: 2014<br />- Qualis: B2 (quadriênio 2017-2020)<br />- Revista vinculada ao <a href="https://intercultural.letras.ufg.br/" target="_blank" rel="noopener">Núcleo Takinahakỹ de Formação Superior Indígena da UFG</a>.<br />- <a href="https://www.revistas.ufg.br/racs/about/contact" target="_blank" rel="noopener">Contato</a></p>https://revistas.ufg.br/racs/article/view/69608Feminismo Decolonial Indígena e a Educação Profissional Tecnológica Brasileira de Meninas e Mulheres Indígenas2022-06-15T10:17:29-03:00Claudionor Renato da Silvaclaudionorsil@gmail.com<p>O Feminismo Decolonial Indígena (FDI) produzido nas Américas e Caribe para a Educação Profissional Tecnológica (EPT) brasileira trata-se de uma proposta de estudo que problematiza essa relação na formação de meninas e de mulheres indígenas como protagonistas de formação e de produção de conhecimento no acesso e na permanência em cursos dos Institutos Federais (IF) e formatações egressas, pós formadas. A problemática desta investigação está às voltas em expressar reflexões não colonialistas sobre a configuração do pensamento do FDI presente nas Américas e Caribe na EPT de meninas e mulheres indígenas. Objetiva-se, de forma geral, organizar uma reflexão que permita a identificação do pensamento do FDI na EPT dos Institutos Federais (IF) brasileiros. Especificamente, objetiva-se mapear, de forma breve, o referencial teórico do FDI das Américas e Caribe; em segundo lugar, inventariar as produções sobre EPT nos IF brasileiros que estão direcionados ao tema do feminismo e do protagonismo de meninas e mulheres indígenas no ensino técnico. A metodologia é o da Revisão da Literatura no elencamento de produções nacionais do <em>Google</em> Acadêmico sob o descritor “educação profissional, gênero, indígenas”, no período de 2010 a 2020. Critério de inclusão: artigos em periódicos nacionais, dissertações, teses e publicações em eventos científicos. Os resultados indicam que o pensamento FDI na EPT está marcado pelos seguintes elementos: o elemento cultural, o elemento político (local/nacional/internacional-continental), o elemento articulador profissionalidade-comunidade e o elemento das “construções” futuras, inacabadas, ligadas à terra, ao território. Conclui-se o presente artigo com “continuidades” não só de lutas, mas de articulações dos e nos elementos identificados como marcadores do FDI para a EPT nos IF brasileiros promovendo o protagonismo de produção de conhecimento de meninas e mulheres indígenas.</p>2022-10-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Articulando e Construindo Sabereshttps://revistas.ufg.br/racs/article/view/65694Estratégias de descolonização do conhecimento escolar em contextos da cultura ayuuk2020-11-24T17:37:24-03:00Enrique Francisco Antoniofranciscomixe@hotmail.com<p>O artigo apresenta os resultados de um trabalho etnográfico, focado na reivindicação epistêmica do conhecimento e conhecimento comunitário do povo Ayuuk (Mixe); particularmente aqueles nascidos nas comunidades de Jok Nëë (San Juanito) e Kots Koom, (San Juan Cotzocón), onde são socializados entre o povo Ayuuk no estado de Oaxaca. País México. Aqui estão algumas estratégias de descolonização do conhecimento escolar que podem possibilitar outro tipo de preparação para meninos e meninas Ayuuk. Para a construção deste trabalho, foram feitas observações participantes da comunidade, escolas e em particular da sala de aula. Foram realizadas entrevistas interativas com moradores do povo Ayuuk e com professores a serviço de escolas bilíngues e interculturais da região, a fim de compreender suas práticas formativas cotidianas e a partir daí gerar diferentes propostas de formação acadêmica. A análise etnográfica dos dados mostra a existência de um conjunto de tensões em torno da forma como a diversidade cultural é promovida; Estas tensões condicionam, por um lado, o cumprimento do plano de estudos e do programa oficial e, por outro, a promoção da relevância académica a favor da cultura Ayuuk. Tudo isto no âmbito da promoção de espaços de descolonização do pensamento, que promovam maiores oportunidades de participação das crianças com sentido mais crítico, no seu processo de formação.</p>2022-10-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Articulando e Construindo Sabereshttps://revistas.ufg.br/racs/article/view/72033Educar en pandemia: aprendizaje situado en las milpas educativas2022-07-13T15:24:45-03:00Stefano Claudio Sartorellostefano.sartorello@ibero.mx<p>Se presentan los hallazgos derivados de un proyecto de investigación-intervención educativa colaborativo, realizado en localidades indígenas de México durante la pandemia del Covid19. Se ofrecen evidencias de cómo, desde un enfoque crítico y decolonial de la interculturalidad, y con base en la teoría sociocultural del aprendizaje y en el Método Inductivo Intercultural (MII), en las milpas educativas de la Red de Educación Inductiva Intercultural (REDIIN) las y los maestros-milperos, con la participación activa de las y los habitantes de las comunidades, generan procesos educativos situados que abonan a la pertinencia y relevancia de los aprendizajes de la niñez indígena y contribuyen a la transformación de las prácticas docentes y a la re-valoración de formas de vida y cosmovisiones indígenas.</p>2022-10-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Articulando e Construindo Sabereshttps://revistas.ufg.br/racs/article/view/70281Educación intercultural construida desde abajo: crítica, situada y decolonial2022-05-25T17:31:27-03:00Gustavo Corralgustavo.corral@gmail.com<p>Este ensaio oferece uma reflexão sobre a educação intercultural indígena entendida como um projeto político que empodera uma comunidade para construir a partir de baixo um horizonte crítico e uma nova forma de ensinar e aprender a transformar a realidade. Em primeiro lugar, revela-se o caráter polêmico da interculturalidade no campo da educação, uma vez que seu significado varia conforme o contexto em que se dá. Em segundo lugar, é feita uma revisão dos conceitos de modernidade e colonialidade, por meio dos quais o conhecimento dos povos foi subsumido na hegemonia da racionalidade ocidental, processo em que a tradução, interpretação ou integração da educação intercultural oficial torna esse conhecimento altamente relevante. Neste contexto, o ensaio apresenta algumas propostas educacionais alternativas que, por um lado, nascem das práticas e saberes comunitários e, por outro, procuram promover a participação ativa e eqüitativa de todos os atores envolvidos na construção e socialização. de conhecimento crítico decolonial situado na realidade indígena latino-americana, em geral, e mexicana em particular.</p> <p> </p>2022-10-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Articulando e Construindo Sabereshttps://revistas.ufg.br/racs/article/view/65699La investigación una nueva dimensión en la formación de indígenas docentes2021-07-27T17:11:45-03:00Esteban Rodríguez Bustos estirdi@gmail.com<p><strong>Resumo:</strong></p> <p>O trabalho a seguir aborda a pesquisa como categoria central e estratégia de transformação das escolas normais bilíngues interculturais, apresenta uma proposta de pesquisa-intervenção para a formação de professores e pesquisadores indígenas, adotada pelo Centro de Pesquisa e Formação em Educação para a Diversidade e a Interculturalidad, da Escola Normal Bilíngue e Intercultural de Oaxaca (ENBIO), que busca desenvolver alternativas didáticas baseadas em uma pedagogia dialógica baseada na resistência cultural para a descolonização da educação dos povos indígenas. Sua base metodológica é a pesquisa-ação na perspectiva de Elliot Eisner, a documentação narrativa de Rosales e a pedagogia por projetos elaborados por Josette Jolibert. Ele ganha vida em uma experiência emergente de recursão complexa no vínculo colaborativo entre três instituições de ensino superior, ENBIO, a Universidade Pedagógica Nacional (UPN) e a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), com uma escola de educação básica indígena no Comunidade Iköts de San Mateo del Mar, Oaxaca, México.</p>2022-10-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Articulando e Construindo Sabereshttps://revistas.ufg.br/racs/article/view/71477Trajetórias de estudantes indígenas na pós-graduação: um ensaio falado em múltiplas vozes2022-06-28T15:38:17-03:00André Marques Nascimentomarquesandre@yahoo.com.brCaetano Tserenhi'ru Moritucaetanotserenhi@discente.ufg.brEneida Brupahi Xerenteeneidabrupahi@discente.ufg.br<p>Este trabalho tem como objetivo apresentar reflexões sobre as trajetórias de estudantes indígenas num programa de pós-graduação, a partir de suas próprias perspectivas, suscitadas em rodas de conversa que abordaram dimensões como produção de conhecimento e práticas de letramentos acadêmicos em contexto de diálogo/conflito intercultural e interepistêmico. Ao tomar a forma de um ensaio falado, o trabalho busca refletir a natureza oral e dialógica de seu contexto interacional e, principalmente, promover outras possibilidades de escrita acadêmica situada e menos grafocêntrica. As reflexões apresentadas em forma de diálogo visam, ainda, contribuir para a avaliação institucional do acesso e da permanência de estudantes indígenas na universidade que sejam, de fato e plenamente, inclusivas.</p>2022-10-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Articulando e Construindo Saberes