https://revistas.ufg.br/racs/issue/feed Articulando e Construindo Saberes 2025-02-26T08:28:15-03:00 Mônica Veloso Borges mvborges@ufg.br Open Journal Systems <p>A revista Articulando e Construindo Saberes tem como proposta a publicação de trabalhos que promovam a articulação e construção de saberes, em uma perspectiva decolonial, abordando temáticas transdisciplinares e interculturais de valorização e fortalecimento das epistemologias subalternizadas, de vitalidade das línguas indígenas, e de retomada dos saberes indígenas milenares. Para mais informações, acesse <a href="https://www.revistas.ufg.br/racs/about" target="_blank" rel="noopener">Sobre a revista</a>.<br />- ISSN: 2525-8303<br />- Ano de criação: 2014<br />- Qualis: B2 (quadriênio 2017-2020)<br />- Revista vinculada ao <a href="https://intercultural.letras.ufg.br/" target="_blank" rel="noopener">Núcleo Takinahakỹ de Formação Superior Indígena da UFG</a>.<br />- <a href="https://www.revistas.ufg.br/racs/about/contact" target="_blank" rel="noopener">Contato</a></p> https://revistas.ufg.br/racs/article/view/73060 E niha wawate rówaihu’u dza’ra: watsu’u da atsimiwai’u nã we i’mãdö’ödzém nã ahã we rómnhõré mõnõ ré hã aldeia Sangradouro ’remhã 2023-08-24T18:00:52-03:00 Antonio Luiz Wa’awẽ Xavante waawexavante@gmail.com <p>Ãhã itsihödö te tihöiba te i’mãnhãrĩ A’uwẽ te rówaihu’u nã hã, e niha te rówaihu tihöiba, ipibu nã wamhã, duré datsimã rówaihu’u nã wamhã, imõrĩ’rata uptabi te ’re höimãnã wamrémé nã rówatsu’u rómnhõrédzéb u hã. Ãhã te ’re höimãnã róti ’rudzahi iwatóbró hawi rómnhõré te hã a’amõ duré wahu (1996), duré mãparané itsihötö wa’õnõ te tihöiba (78 e 79) höimãnã da hã wate ãmã rómnhõrédza’ra mõnõ da waradzu mrémé nã duré a’uwẽ mrémé nã duré wahöimãnãdzém nã wamhã. Ãhã ta ite ró’mãdö, wadza ãmã rówatsu’u we ihöimãnã ré hã wahã rómnhõré’wai ré hã Escola Estadual Indígena São José Sangradouro, daró Tsõ’rehipãrĩ (<em>Sangradouro</em>) ãmãhã.</p> <p>Este artigo tem como objetivo apresentar resultados introdutórios de um estudo que estou realizando sobre a pedagogia Xavante, como base epistêmica, de cuidar, de orientar e de aconselhar, a qual é importante para o planejamento de ensino da língua na escola. Essa abordagem encontra respaldo na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, criada em dezembro de 1996, na qual dois capítulos (78 e 79) tratam do ensino bilíngue e intercultural voltado aos indígenas. Para tratar do assunto, apresentarei um breve relato de minhas experiências como aluno da Escola Estadual Indígena São José Sangradouro, localizada na aldeia Sangradouro, da Terra Indígena do povo Xavante.</p> 2025-02-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Articulando e Construindo Saberes https://revistas.ufg.br/racs/article/view/72305 Aprendizado adquirido durante meus cinco anos de estudo na UFG e na Terra Indígena Xerente 2022-06-21T15:25:16-03:00 Geovane Simnãkrã Pereira Xerente geovanepereiraxerente@gmail.com <p>Neste artigo, faço um relato dos cinco estágios que realizei como parte da minha formação em Educação Intercultural no Núcleo Takinahakỹ de Formação Superior Indígena da Universidade Federal de Goiás. Os cinco temas que trabalhei foram de acordo com a situação do meu povo Akwẽ, e para isso peguei algum tema contextual para trabalhar na sala de aula e no campo, trabalhei os temas: no primeiro estágio o tema “Roça tradicional”, no segundo estágio o tema “A importância de água para o povo Akwẽ”, no terceiro, “Remédio tradicional do povo Akwẽ”, no quarto estágio o tema “Cofos <em>siknõ</em>”, e no último e quinto estágio o tema “Patrimônio cultural material e imaterial”. Todos os meus cinco estágios foram realizados na Escola Estadual Indígena Kâwahâzase. Para mim e para os alunos todos os estágios foram uma grande aprendizagem tanto na sala de aula quanto no campo.</p> <p>Kãnmẽ Wazatô isiwasku ro ĩt kawaihku 5 nã <em>estágio</em> aimõ ĩtkrẽkta aimõ rowahtuzem wa kãtô rowi akbunĩ mba, aimõ Hêsuka zanãmrkwai aikte nõri me kãtô Akwẽ tâkãhã dazakrui wamhã nõrai mẽ, ponkwanẽ wahu <em>matriz básica</em> nã ĩwamtrẽ are mrẽpranẽ wahu, matriz específica nã ĩwamtrê, aimõ isimã itkmẽ nmĩstu to <em>Ciências da Cultura</em> wanĩm romkmãdkâ wa kãtô sromã nĩm romkmâdkâ wa ro ĩt kawaihku da are dure ĩt samãr waihku mnõ pibuma, tahã 5 <em>estágios</em> na ĩwamtrê tô kbure wat takãhã rowahtuze si Kâwahâzase wa ĩt kmã kraĩnĩsut dazakrui si Kâwahâzase (<em>Recanto da Água Fria</em>) wa. Smĩsi <em>estágio</em> ĩt kmãnã wi watô ĩpahi aimõ dawaikwa ĩt wasku pibuma Hêsuka zanãmr kwa ĩwanâhã nõrai ma siwakru ĩt kawasku zô, watô kbâ ĩpkẽ wa isisdanâr aimõ ĩt kmã kahõs psê mnõzô, to tasiwa adu rowahtu na inipi kõnmẽ, are Wazatô krĩnĩnãr ĩsimẽmhã ĩt sdanãr mãri ĩt waihku psê kõwa, are ĩnĩm rowahtukwai nõri Wazatô dure nẽsi sdanã, tô WhatsApp wam zemã, are dure <em>sábado</em> nãhã Rowahtukwa te dakrẽktõwa rowahtuze si UFG krikahâzawre – Goiânia wam hã wazatô nẽsi dure ĩnẽ rowahtukwa tê rowahturê ĩnt wapar pibumã, are wawanãhã Hêsuka zanãmr kwai nõri sipi tê wasku waza dure nẽsi wapa, kmãdâk, are tane hawi watô waihkupês ĩt kmãkahõs pês.</p> <p> </p> 2025-02-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Articulando e Construindo Saberes https://revistas.ufg.br/racs/article/view/77014 Pesquisa participativa para o diagnóstico de materiais didáticos interculturais dos povos indígenas no sul do Paraguai 2023-09-05T17:14:32-03:00 Celeste Mariana Escobar Imlach cemaes_py@yahoo.com Mirtha Dalila Lugo Rolón midaluka@gmail.com Qemheviki Agustina Mereles Ocampo qemheviki@gmail.com <p>Este artigo apresenta os resultados de uma análise de materiais didáticos no contexto dos povos indígenas no departamento de Itapúa, Paraguai. O objetivo desta pesquisa é contribuir para os estudos sobre pedagogia decolonial e para a perspectiva intercultural crítica. A metodologia utilizada incluiu uma revisão da literatura sobre recursos educacionais, observação etnográfica e testemunhos de atores envolvidos no processo educacional nas comunidades Mbyá e Maká. Os recursos educacionais, até o momento, caracterizam-se por uma abordagem em sua maioria descontextualizada, escrita em línguas hegemônicas, baseada no logocentrismo e com metodologias impostas de fora das cosmovisões indígenas.</p> 2025-03-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Articulando e Construindo Saberes https://revistas.ufg.br/racs/article/view/73692 Territórios distantes, culturas compartilhadas 2022-09-19T14:50:40-03:00 Joaquín Peña-Piña joaquinpp@unich.edu.mx Leonardo Ernesto Márquez Mireles leonardoemm@uaslp.mx <p style="vertical-align: baseline; margin: 1.0pt 0cm 1.0pt 0cm;">Através do modelo intercultural buscamos conceber a comunidade a partir de uma abordagem territorial focada sobre o sistema de produção de milpa, que tem base no modelo de agricultura mexicana e se caracteriza por se adaptar às condições ambientais de um determinado lugar e no clima. O cultivo da milpa tem grande significado para as comunidades indígenas, sendo um sistema complexo no cual se articulam elementos sociais, espirituais, religiosos, cosmogônicos e agrícolas, que compõem um conjunto de valores e identidade. O objetivo deste trabalho é analisar comparativamente a milpa tradicional em duas etnias de origem Maia — Teenek e Tseltal — para mostrar suas semelhanças e diferenças socioculturais, nos âmbitos da interculturalidade, da noção de sustentabilidade e patrimônio biocultural. Para isso, foram utilizadas técnicas qualitativas e participativas, por meio de entrevistas, oficinas e análises interpretativas nas duas comunidades indígenas.</p> 2025-02-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Articulando e Construindo Saberes