EDUCAÇÃO DO CAMPO: A INCLUSÃO EXCLUDENTE NOS ASSENTAMENTOS RURAIS DE RONDÔNIA
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpp.v11i2.27694Resumo
O objetivo deste artigo é identificar os impedimentos da efetivação da educação do e no campo nos assentamentos rurais de Rondônia. Em todos os indicadores sociais e educacionais, as populações do campo estão em desvantagem, sejam eles relativos à matrícula, ao desempenho educacional dos alunos, à formação dos profissionais em educação ou a infraestrutura das escolas. Desta forma, busca-se responder: Quais os impedimentos para a efetivação da Educação do e no Campo? A pesquisa foi realizada em caráter bibliográfico, com pesquisa em livros, artigos, dissertações e teses. A fundamentação teórica se norteia por autores renomados como Arroyo, Caldart e Freire. A pesquisa de campo foi realizada no município de Machadinho D Oeste, Rondônia em uma escola pólo municipal que atendendo aos assentamentos rurais Lajes, Tabajara I e Tabajara II. A coleta de dados foi feita através de observações, de entrevistas e questionário e os resultados apontam para: a formação dos professores que são designados para trabalhar nas escolas do campo não tratando das especificidades dessa realidade; as políticas públicas para a educação do campo, principalmente no interior do país; os currículos são deslocados das necessidades e das questões do campo e dos interesses dos seus sujeitos; a gestão escolar está desprovida de conhecimentos pertinentes a administração e ações pedagógicas e políticas capazes de redirecionar o ensino e a aprendizagem mediante a realidade do campo e a matrícula não é sinônimo de permanência e qualidade, constatando que 32% dos alunos ficaram retidos em 2009, 28% em 2010 e 26% em 2011.
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