Philósophos - Revista de Filosofia
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<p>A Revista Philósophos possui como objetivo publicar material bibliográfico e argumentativo na área de filosofia e promover o debate filosófico. Para mais informações, acesse <a href="https://www.revistas.ufg.br/philosophos/about" target="_blank" rel="noopener">Sobre a revista</a>.<br />- ISSN: 1982-2928<br />- Ano de criação: 1996<br />- Qualis: A2 (quadriênio 2017-2020)<br />- Revista vinculada ao <a href="https://pos.filosofia.ufg.br/" target="_blank" rel="noopener">Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFG</a>.<br />- <a href="https://www.revistas.ufg.br/philosophos/about/contact" target="_blank" rel="noopener">Contato</a></p>UFGpt-BRPhilósophos - Revista de Filosofia1414-2236<h4>1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre</h4><br />Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:<br /><br /><ol type="a"><ol type="a"><li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Creative Commons Attribution License</a> o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.</li></ol></ol><br /><ol type="a"><ol type="a"><li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li></ol></ol><br /><ol type="a"><ol type="a"><li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li></ol></ol><br /><br />O íntimo e o público no dizer
https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/79730
<p>No presente artigo, proponho uma discussão sobre como é possível distinguir o íntimo e o público no âmbito do dizer. Para dar conta desta problemática, quero desenvolver uma hipótese autoral, a qual está baseada na suposição de que, nos múltiplos dizeres, o íntimo e o público podem ser diferenciados, caso possamos escrutinar num dizer o que nele é narrado e o que nele é discursado. A partir das discussões linguístico-filosóficas sobre a distinção entre narrativas e discursos; e na esteira das leituras que fez Merleau-Ponty da noção psicanalítica de simbolismo autônomo como pulsão, proponho-me a mostrar que, no campo do dizer, a intimidade e a coexistência são as duas caras com as quais se apresentam as outridades, pois, no campo do dizer, as outridades não são mais que pulsões que discursam e que narram. De onde então proponho a distinção entre outridades discursivas e outridades narrativas. A intimidade diz respeito às outridades discursivas. A coexistência está relacionada com as outridades narrativas. Em ambos os casos, trata-se de uma tentativa de pensar o dizer mais além dos modelos baseados na ideia de evidência do eu.</p>Marcos José Müller
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2024-12-112024-12-1129210.5216/phi.v29i2.79730Poético, narrativo, romanesco
https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/80077
<p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">Trata-se de uma exploração de três perspectivas acerca da relação entre nosso modo de habitar ou estar no mundo e entre práticas discursivas distintas daquela da filosofia tradicional. Em um primeiro momento, será explorada a perspectiva heideggeriana acerca da ideia de um habitar poético enquanto distinta atitude e sensibilidade diante do ente em geral. Em seguida, em resposta ao suposto afastamento heideggeriano do âmbito ordinário dos entes da ocupação cotidiana, se explorará a hermenêutica narrativista de Paul Ricoeur, em especial no que esta oferece para a reflexão sobre o tema da identidade pessoal. Finalmente, a palavra será passada ao romancista, frequentemente considerado “filosófico”, Milan Kundera, cuja concepção de romance permite, na esteira da reflexão dos hermeneutas, que seja esboçado um programa de cultivo de uma sensibilidade e de uma atitude muito especiais e frequentemente esquecidas em nossa errância dispersa no cotidiano.</span></p>Vítor Hugo dos Reis Costa
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2024-12-112024-12-1129210.5216/phi.v29i2.80077A subjetividade narrativa nos Ensaios de Montaigne
https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/80156
<p class="Corpo" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; line-height: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: 'Times New Roman',serif;">O presente texto busca explorar o caráter intrinsecamente narrativo da subjetividade que emerge nos <em>Ensaios</em> de Michel de Montaigne. Como sabemos, a virada subjetiva operada pela filosofia durante o século XVI funda a filosofia moderna e a história que se conta é que Descartes é o seu grande fundador. É com a descoberta da subjetividade a partir do <em>cogito </em>que se estabelecem as bases para a construção da filosofia posterior, mudando absolutamente o cenário filosófico e científico do Ocidente. Contudo, a virada subjetiva pode ser encontrada, antes de Descartes, nos <em>Ensaios</em> de Michel de Montaigne. Ao falar e escrever sobre si nos <em>Ensaios</em> – e, como ele mesmo diz, somente sobre si – Montaigne aparece como sujeito pela primeira vez na história da filosofia ocidental. O texto, portanto, busca explicitar o que é a subjetividade que funda a modernidade filosófica e, posteriormente, estabelecer que esta subjetividade fundante não pode deixar de ser, também, narrativa. </span></p>Diego dos Anjos Azizi
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2024-12-112024-12-1129210.5216/phi.v29i2.80156A narrativa da alma no Fedro de Platão
https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/80146
<p class="western" align="justify">Neste artigo se abordará o problema do autoconhecimento no <em>Fedro</em> de Platão pelo viés da narrativa (διηγήσις). Partir-se-á da “narrativa dos sincoribantes” (228a5-b4) a fim de se qualificar a associação vaga que Sócrates tece entre o conhecimento de si e o conhecimento do outro. Propor-se-á que o uso específico da narrativa para tratar do “si mesmo” produz um jogo especular entre o si mesmo e o outro que não se limita à mera reflexão de si, mas é produtivo ou transformador. Em seguida, debruçar-se-á sobre a grande narrativa de Sócrates sobre a alma (246e4-56e2) para interpretar a elaboração alegórica dessa dinâmica. Dessa forma, delinear-se-á uma concepção de autoconhecimento em que só se chega ao si mesmo por meio de um esforço de cooperação com o outro, que se inicia no discurso narrativo.</p>Felipe Ayres
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2024-12-112024-12-1129210.5216/phi.v29i2.80146Sobre as funções das narrativas na evolução cultural humana
https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/80152
<p>O artigo comenta proposições recentes, de várias disciplinas acadêmicas, sobre o papel de práticas e produções narrativas na explicação da evolução cultural humana, com foco nas consequências práticas de crenças e padrões de comportamento fundamentados em estórias compartilhadas. De Daniel Dor, Robin Dunbar, Michael Tomasello, Dennis Dutton, Nick Enfield, Daniel Hutto e António Damásio, discutimos ideias cujas implicações para a explicação da vida social são sequenciadas, no artigo, num nível ascendente de complexidade, partindo das funções elementares da linguagem humana para chegar à aceleração cultural que tem caracterizado a história da nossa espécie. Para organizar a discussão, parte-se do conceito de narrativa proposto por Richard Walsh, que busca estabelecer estruturas lógicas e formais presentes nas inúmeras funções e manifestações do fenômeno ao longo do tempo. Ordenada a discussão pelo conceito de Walsh, apresenta-se ideias sobre a evolução cultural humana que são colocadas numa relação de complementaridade, formando um conjunto de proposições que sugerem os modos pelos quais as funções originais das práticas narrativas explicam aspectos centras das várias funções e características que essas práticas assumiriam ao longo da história.</p> <p> </p>Pedro Dolabela Chagas
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2024-12-112024-12-1129210.5216/phi.v29i2.80152Exploring the relation between literary works and reader reception
https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/80150
<p>How can we, perspicuously, explain the relation between a literary text and its interpretation by a reader in a way that supports the hypothesis that literature matters for moral reflection? In this article, based on a critical examination of some anglophone authors, who are more or less engaged in investigations related to the analytic philosophy of language, and who address the relation between philosophy and literature, we propose a distinction between two types of relations: the relation between the literary work and its reception by a reader, and the empirical relation between the reception of the literary work and changes in the reader. For advances in moral reflection, this relation may not be an empirical one. Therefore, we propose a form of explanation for the relation between literary work and its reception by a reader, involving the writer and their literary work, the reader and their interpretative role, and the shared background between writer and reader.</p>Rafael Carneiro Rocha
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2024-12-112024-12-1129210.5216/phi.v29i2.80150Discurso e visualidade a partir de Foucault
https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/79790
<p>Este estudo delineia coordenadas conceituais para a investigação do discurso e da visualidade em arte e design a partir do ferramental de Michel Foucault. Não é o caso de propor um “modo de usar” a obra desse filósofo e sim uma leitura possível sobre tal arsenal, com vistas a um horizonte que o excede. Após assinalar o caráter dinâmico e correlacional dessa proposição, as coordenadas são ordenadas em: (1) relações de poder, (2) regimes de verdade, (3) discurso e visualidade, por fim, (4) arte e design. Ao final, argumenta-se que a análise das correlações discursivo-visuais permite vislumbrar como as práticas contemporâneas estão sempre enredadas em valores, condutas e modos de olhar. O artigo sugere ainda que a arte e o design poderiam se beneficiar da leitura ora proposta, que abre um novo horizonte interpretativo em torno da contínua (re)elaboração de nossas experiências e subjetividades.</p>Marcos Beccari
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2024-12-112024-12-1129210.5216/phi.v29i2.79790Gubernamentalidad y Biopolítica
https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/80165
<p>El presente trabajo pretende valorar los aportes de Michel Foucault desde los conceptos de <em>Gubernamentalidad y bio-política</em> para una conceptualización de la Hegemonía. Su contexto es, en primera instancia, el de una crítica del idealismo discursivo de Ernesto Laclau, que no reconoce al discurso como resultado de un sistema de relaciones disciplinares, operadas sobre los cuerpos y el medio. Por otra parte, tal crítica es indispensable también para contestar la incapacidad del Pensamiento Crítico Latinoamericano de articular los cambios operados por el neoliberalismo en los procesos subjetivos de producción, afectos, institucionalidad y comunicación. En tal sentido las nociones foucaultianas permiten fundamentar el carácter contingente y discursivo de la Hegemonía, dando cuenta del sistema de prácticas disciplinares que su economía política comporta. El tratamiento del Estado y Sociedad Civil por el pensador francés será óbice para una crítica de la <em>razón neoliberal</em>, como presentada por Dardot y Laval. El estudio demuestra, en el contexto latinoamericano, como el neoliberalismo es resultado de un proceso de disputa hegemónica de imposición de los intereses coloniales de dominación a partir de un nuevo marco subjetivo.</p>Oscar Pérez Portales
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2024-12-112024-12-1129210.5216/phi.v29i2.80165Online hate speech in the new digital public sphere
https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/80137
<p>This article explores the social phenomenon of online hate speech in the contemporary digital public sphere, focusing on the intersection between free speech and the proliferation of misinformation on the Facebook. Two main objectives guide the research: first, to analyse how hate speech manifests itself in the new digital public sphere, where one of the main stages is on Facebook, exploring the dynamics that amplify the dissemination of harmful content; second, evaluate Facebook’s role in the digital misinformation ecosystem, considering its impact on free speech. The methodology is theoretical-conceptual, following exploratory qualitative research, with bibliographical review and documentary research. The research explores the specific case of hate speech on Facebook, involving the dissemination of discriminatory messages and content against the Rohingya, a Muslim ethnic minority in Myanmar, highlighting patterns, narratives, and impacts. The research considers Facebook’s policy responses and their effectiveness in mitigating hate speech. This article seeks to contribute to the critical understanding of the tensions between free speech and digital responsibility, offering valuable insights into the challenges of digital misinformation in the era of Facebook, as well as for a deeper understanding of the dynamics between free speech, social media networks, hate speech and digital misinformation.</p>Paulo Barroso
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2024-12-112024-12-1129210.5216/phi.v29i2.80137Expediente e Editorial
https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/81239
Renato Moscateli
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2024-12-112024-12-11292Review of Robert König's Interimsliebe
https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/80214
<p>Review of Robert König's latest book.</p>Rainer Guggenberger
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2024-12-112024-12-11292