TY - JOUR AU - Ferreira Barros, Douglas PY - 2019/01/07 Y2 - 2024/03/28 TI - Democracia e ontologia política em Maquiavel, segundo Negri: limites da potência constituinte JF - Philósophos - Revista de Filosofia JA - Philósophos VL - 23 IS - 2 SE - Dossiê de Artigos Originais DO - 10.5216/phi.v23i2.52711 UR - https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/52711 SP - AB - <p>o artigo tem por objetivo aprofundar uma abordagem da noção de soberania, segundo análise de obras de Maquiavel estabelecida por Antonio Negri (2002). O autor defende que a soberania para Maquiavel corresponde à sobredeterminação da ação do governante -seja no principado, seja na república- em face das limitações e oposições impostas pelos adversários e pela própria fortuna. Buscamos, assim, entender as características dessa acepção de soberania uma vez que o conceito é definido com exatidão por Jean Bodin, quase meio século após a publicação dos textos maquiavelismos. Para observar essa abordagem, digamos, heterodoxa, da soberania será preciso nos concentraremos na sua tese da relação entre ontologia política e movimento. Para Negri, o movimento é o princípio definidor da política e na obra de Maquiavel se encontra uma concepção de ontologia política produzida e pensada da própria ação do governante no tempo e da qual o movimento é constitutivo e indiscernível. Observaremos como se desenvolve a análise do conflito no caso de cidades como Roma e Florença. Como conclusão pretendemos observar que limites a interpretação das Istorie Fiorentine apresenta à tese negriana da soberania democrática em Maquiavel.</p> ER -