TY - JOUR AU - Lourenço, Renato Coradello AU - Carvalho, Saul Jorge Pinto de PY - 2015/09/22 Y2 - 2024/03/28 TI - Bioindicador demonstra alta persistência de sulfrentrazone em solo seco JF - Pesquisa Agropecuária Tropical JA - Pesq. Agropec. Trop. VL - 45 IS - 3 SE - Proteção de Plantas DO - UR - https://revistas.ufg.br/pat/article/view/35776 SP - 326-332 AB - Na cultura da cana-de-açúcar, com frequência, tem-se a necessidade da aplicação de herbicidas pré-emergentes com longo efeito residual no solo. A persistência do herbicida no solo deve ser alta, principalmente devido a aplicações no período seco do ano, após a colheita da cultura. Objetivou-se estimar a persistência e dissipação do sulfentrazone em solo seco, utilizando-se bioindicador. Foram realizados cinco experimentos, divididos em duas fases. Na primeira fase, três curvas de dose-resposta foram elaboradas para selecionar o melhor bioindicador a ser adotado na segunda fase. O niger foi selecionado devido à sua menor sensibilidade à molécula. Na segunda fase, realizou-se nova curva de dose-resposta com seis doses de sulfentrazone, padronizando a relação de sensibilidade do bioindicador à presença de sulfentrazone. Ao final, realizou-se um experimento com seis períodos de persistência de sulfentrazone, em solo argiloso seco. Os períodos de persistência foram: 182, 154, 125, 98 e 30 dias. O bioindicador foi semeado no dia da aplicação, em parcelas tratadas e controle. Neste experimento, a dose de sulfentrazone foi fixada em 800 g ha<sup>-1</sup>. O niger foi considerado como espécie adequada para estimar a persistência do sulfentrazone em solo seco. A atividade fitotóxica do sulfentrazone foi identificada até 182 dias após a aplicação e sua taxa média de dissipação foi de 2,15 g ha<sup>-1</sup> dia<sup>-1</sup>, com meia vida superior a 182 dias. ER -