science and aRt – theoRy and musical eXpeRience as an assistance to speech theRapist education
Maria Cláudia Mendes Caminha Muniz - UNIFOR mcmcm@terra.com.br
Charleston Teixeira Palmeira - UNIFOR chch@ibest.com.br
Resumoᆳender melhor o seu ofício na área da (re)habilitação vocal, pois utiliza conceitos advindos ᆳᆳaudiologia. Os resultados foram analisados a partir de um questionário identificando-se a efetividade dos conhecimentos adquiridos. Concluiu-se que a vivência e noções em teoria musical auxiliam na compreensão e execução dos exercícios vocais, os alunos perceberam-se em defasagem em relação aos conhecimentos musicais e foi destacada a importância do curso. Palavras-chave: Fonoaudiologia; Música; Educação.
Abstract: The Speech-Language therapist needs musical capacitation to understand his work in vocal rehabilitation in order to develop some educative and therapeutic activities, because it uses concepts that come from singing arts. This study evaluates the impact of one discipline over the musical perception on six students of Speech-Language Therapy´s program. The results were analyzed from a questionnaire identifying the effectivity of ᆳᆳselves behind in the musical knowledge skills and the importance of the discipline was emphasized. Keywords: Speech-Language Therapy; Music; Education.
Como primatas falantes, somos conduzidos a preceituar que a principal função não-biológica da laringe é produzir sons. Independente ᆳcânica variável ao fluxo de ar ou um belo e versátil sistema gerador de som, a apreciação completa de suas funções exige a total compreensão de sua estrutura única. A laringe humana é especialmente bem equipada para a produção de som (ZEMLIN, 2000).
O homem é o único ser vivo que tem a múltipla capacidade de se ᆳᆳções sonoras diversas. Dinville (1993, p. i-ii), em sua obra “A Técnica da Voz Cantada,” relata que “a voz humana é um instrumento único, desde ᆳvro menciona que não há dúvida que “o talento do cantor depende de sua ᆳdades são dons naturais que só irão progredir se praticados e treinados”.
ᆳᆳᆳcurar o professor de canto para a formação artístico-musical, também pode cuidar de sua saúde vocal junto ao fonoaudiólogo. Outros músicos ᆳᆳbém os atores, dubladores, regentes e professores que usam muito a voz profissionalmente.
ᆳᆳᆳdiólogo tem pouco contato acadêmico com tais conceitos e práticas, sendo necessária a busca de formação complementar. O presente estudo buscou ᆳzer fonoaudiológico frente a suas práticas em voz.
O presente estudo propõe subsídios para auxiliar o fonoaudiólogo ᆳᆳtribuem para uma melhor eficácia na execução de técnicas que envolvem ᆳᆳcio vocal apropriado também do ponto de vista musical, seja atuando em ᆳmento auditivo. O modelo do exercício apresentado deve ser plenamente ᆳfiança ao paciente.
ᆳᆳdem manifestar sintomas de algum distúrbio vocal ou apresentar algum hábito adquirido por mau uso do aparelho fonador, vendo-se na instância de buscar um trabalho preventivo ou corretivo em relação a sua voz.
ᆳᆳᆳsão, é importante que o fonoaudiólogo compreenda a terminologia usada ᆳᆳnal a necessidade de conhecer este assunto tão específico de seu paciente ᆳte que o fonoaudiólogo venha a adquirir certo conhecimento musical, pois ᆳRA, 1998; FERREIRA, 2004; CAMPIOTTO, 1997).
ᆳᆳᆳnal fica em vantagem sobre os demais colegas. Ao se levar em conta que os cantores formam um dos grupos que mais procuram o fonoaudiólogo, este, ao atender um cantor, deverá estar familiarizado com o vasto universo que cerca este profissional (FERREIRA, 1998; ESTIENNE, 2004).
ᆳco conhecimento dessa “nova linguagem”, pois poucos cursos de graduação ᆳções encontradas durante a pesquisa foram a Faculdade de Fonoaudiologia ᆳto Brasileiro de Medicina de Reabilitação Centro Universitário Hermínio da ᆳᆳcursos para saber apreciar a qualidade vocal do canto lírico e desenvolverlhes a sensibilidade e fineza auditiva suficientes para que estes percebem as qualidades e defeitos da voz (DINVILLE, 2001; SILVA, 1998).
ᆳcessidade do especialista em voz cantada ter conhecimento nos campos da ᆳᆳdiólogo que queira se dedicar à voz cantada deverá recorrer à várias áreas ᆳtica, Fonética, Semiótica, etc. O ideal é que se submeta, além das aulas de canto, à prática do solfejo, ao estudo do piano, e que integre grupos corais que possibilitem uma vivência ampla do assunto. O conhecimento sobre noções de teoria musical vai possibilitar ao terapeuta conhecer um pouco ᆳtrário, a falta desse conhecimento específico poderá levar o fonoaudiólogo ᆳPIOTTO, 1997; SILVA e DUPRAT, 2004).
Na área da voz cantada, observa-se que os cantores líricos têm uma ᆳalmente, porém, já há uma tendência crescente para que o músico popular ᆳcimento musical (OLIVEIRA, 1998). O meio musical passou a exigir maior conhecimento por parte do cantor e em conseqüência, daquele que cuida de sua saúde vocal.
ᆳpretação da comunicação com o paciente bem como no entendimento dos exercícios utilizados na sua prática clínica e educativa. A Fonoaudiologia ᆳto e cantores líricos, como o uso de escalas ascendentes e descendentes, ᆳtavas e nonas, seguidos do ataque, trinado, staccato, mezza voce e demais vocalizes similares aos vocalizes do canto lírico (PINHO, 2001; COSTA, 2001). Alguns são adaptados, ou mesmo idênticos aos vocalizes usados no canto e visam desenvolver a tonicidade e a flexibilidade da musculatura ᆳᆳgica em forma de notação musical e em seguida explicada sua aplicação. A fim de interpretar a correta execução, o terapeuta deverá ter um mínimo de conhecimento musical para interpretar os exercícios (DINVILLE, 2001). É preciso também que ele o faça da maneira certa, entoando os sons na altura ᆳdade de reproduzir as alturas das notas isoladas e compreender a estrutura musical em que estas se encontram (SOBREIRA, 2003).
Outro aspecto de relevância é o desenvolvimento de um “ouvido musical” no fonoaudiólogo. BEHLAU, MADAZIO, FEIJÓ e PONTES (2001) destacam que a avaliação fonoaudiológica analisa todas as dimensões do comportamento vocal, tendo como base a avaliação perceptivo-auditiva, e que esta, embora seja considerada subjetiva, pode ser conscientemente ᆳsenvolver o ouvido musical, pois o som com ritmos, melodias e harmonias ᆳnoaudiólogo para realizar uma avaliação perceptivo-auditiva mais efetiva no paciente músico necessita desse recurso mais apurado, pois se trata de um público diferenciado. Portanto, quanto mais musical for o ouvido do fonoaudiólogo, mais fácil será o treinamento para a avaliação específica da voz cantada. Assim, os profissionais que se dedicaram à formação musical antes de ingressarem no curso de fonoaudiologia estão em vantagem, pois ᆳᆳzado (SILVA e DUPRAT, 2004).
ᆳᆳdiólogo e o professor de canto resulta do estudo da estética vocal cantada em toda a sua totalidade, o que é reforçado por OLIVEIRA (1998), quando relata que essa interdisciplinaridade leva à necessidade dos profissionais ᆳᆳações desses dois profissionais são ainda assuntos de trabalhos e pesquisas ᆳtora até 2004, foram encontrados 147 trabalhos sendo um pequeno número deles mais especificamente relacionado ao canto e à música.
O processamento auditivo é a transformação do sinal auditivo em ᆳficits de linguagem, memória e atenção entre outros (FROTA e PEREIRA, ᆳportante detectar sua alteração para uma boa intervenção. A apropriada percepção dos padrões sonoros não-verbais de freqüência e duração para
o processamento das características acústicas da fala irá colaborar na adequada compreensão durante a fase de aquisição e desenvolvimento de linguagem, pois facilitará a apreciação da prosódia, ritmo e entoação da fala (MUSIEK, 1999; MUSIEK, BARAN e PINHEIRO, 1990).
Os estudos citados revelam que poucos são os fonoaudiólogos que detêm conhecimento mínimo suficiente em teoria musical para atuar junto a pacientes disfônicos e profissionais da voz. A partir desta afirmativa foi desenvolvido um projeto de pesquisa que teve por objetivo desenvolver um curso sobre noções de teoria musical para estudantes do curso de graduação em Fonoaudiologia para fomentar conhecimentos no âmbito musical, bem como facilitar seu entendimento e aplicação dos exercícios propostos aos sujeitos que os procuram com queixas na qualidade vocal. MONTERO, MARTÍN, CASADO, CRUZ, MARTÍNEZ e GÓMEZ, (2001), NEBOT-CEGARRA, CAMPILLO e PEREZ, (2003) e PALÉS e GUAL (2004) afirmam que as estratégias de formação mais eficazes são aquelas que têm maior vinculação com a prática e as que possuem o professor como facilitador da aprendizagem. Portanto, por meio da vivência musical, este projeto de trabalho procurou despertar junto ao aluno a busca por uma nova informação. A descoberta pelo próprio aluno da aplicação musical na terapia foi efetiva e proporcionou uma maior retenção do conhecimento. Por meio de um questionário, procurou-se identificar: o grau de conhecimento dos alunos sobre teoria musical básica; apreciar a aceitação de um curso de teoria musical bem como investigar as modificações que um curso sobre noções de teoria musical exercem na formação fonoaudiológica da população pesquisada.
Com objetivo de avaliar o impacto de um curso sobre noções de teoria musical em alunos do curso de graduação em Fonoaudiologia, foi proposto um estudo científico com abordagem quantitativa, de natureza descritivo-explicativa, utilizando-se da pesquisa de levantamento como o procedimento técnico eleito. A pesquisa foi realizada no Núcleo de Atenção Médica Integrada -NAMI, na cidade de Fortaleza, onde se procurou inicialmente uma amostra de vinte sujeitos, de ambos os gêneros, junto aos alunos da disciplina de Terapias Fonoaudiológicas II do curso de Fonoaudiologia da Universidade de Fortaleza, por ser esta uma disciplina envolvendo a prática nas áreas de linguagem, motricidade oral e principalmente, voz. Apenas seis alunos se dispuseram a participar da pesquisa devido a indisponibilidade de tempo. Apesar do número reduzido de participantes, a experiência foi levada a termo satisfatório. A carga horária foi de oito horas-aula, divididas em dois sábados do mês de março de 2007. O intervalo de uma semana foi pertinente para que os alunos pudessem realizar as atividades propostas pela apostila e colocar em prática algumas das tarefas durante suas práticas da disciplina. Apesar da dificuldade de tempo dos sujeitos pesquisados, isto não foi fator de atraso do programa, pois, na data adequada, foi realizada revisão e observado que o conteúdo havia sido assimilado pelos sujeitos.
Os critérios de inclusão dos sujeitos na pesquisa foram: alunos matriculados na disciplina de Terapias Fonoaudiológicas II do curso de Fonoaudiologia da Universidade de Fortaleza que desejassem participar da pesquisa e que tivessem tempo disponível para participar do curso proposto.
Foram considerados critérios de exclusão: os sujeitos que não estivessem matriculados na disciplina supra-citada e que não obtivessem freqüência igual ou superior a 75% no curso a ser ministrado.
Antes do início do curso, foi aplicado um formulário com onze perguntas objetivas (Anexo A) para avaliar os conhecimentos musicais mínimos dos participantes, bem como sua opinião a respeito da pertinência da pesquisa. Em seguida, deu-se início ao cronograma estabelecido de aulas expositivas e práticas. Concomitante ao curso, os alunos realizavam os atendimentos terapêuticos durante a semana. O material apresentado foi baseado em MED (1980) e LACERDA (s/d) e estava disposto em forma de apostila com vinte e sete páginas, constando do seguinte conteúdo: propriedades do som, pentagrama e figuras básicas, compasso, noções de intervalo, noções de escala e tonalidade e exercícios musicais aplicados à Fonoaudiologia conforme plano de ensino (Anexo B).
Ao final do curso, foi aplicado novamente o mesmo formulário aos participantes, a fim de avaliar a assimilação dos conhecimentos informados durante o curso e observar o resultado dos exercícios junto aos partici-pantes em suas práticas fonoaudiológicas. Os resultados encontrados após aplicação do curso foram então comparados entre si e com os formulários respondidos inicialmente (antes do curso). Em seguida, os dados obtidos foram analisados através dos programas Excel e Word 2007, caracterizando um estudo quantitativo e descritivo, para serem confrontados com a literatura pesquisada.
A pesquisa obedeceu aos preceitos éticos da resolução do Conselho Nacional de Saúde de No. 196/96 e foi avaliada e aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade de Fortaleza (Parecer n°415/2006) que a considerou sem risco, sendo assinado um termo de consentimento livre esclarecido, resguardando a dignidade, o sigilo, a autonomia e defendendo a vulnerabilidade dos sujeitos da pesquisa.
Inicialmente, foi observado que os alunos tinham carência de conhecimento sobre teoria musical que os auxiliasse na execução de técnicas terapêuticas, principalmente aqueles que realizam trabalho de reabilitação vocal. Do grupo, 83,3% considerou ruim o seu conhecimento sobre música e, após o curso, o conhecimento passou a ser regular para 83,3% dos alunos, como pode ser observado na Tabela 1.
Tabela 1: Distribuição de freqüência segundo a opinião do pesquisado acerca do conhecimento em música para auxiliar em Fonoaudiologia
Conhecimento em Música | ANTES DO CURSO | APÓS O CURSO | ||
---|---|---|---|---|
Quantidade | % | Quantidade | % | |
Excelente Bom Regular Ruim | 0 0 1 5 | --16,7 83,3 | 0 1 5 0 | -16,7 83,3 - |
TOTAL | 6 | 100 | 6 | 100 |
Quando apresentada a pauta acima, que ilustra um exercício com finalidade de aquecimento vocal, 66,6% dos alunos não tinha capacidade
Muniz, M. C. M. C.; Palmeira, C. T. (p. 55-74)
para interpretar e executar o exercício. Após o curso a capacidade de execução do exercício foi considerada entre bom e regular (Tabela 2).
Tabela 2: Distribuição de freqüência segundo a opinião do pesquisado acerca da interpretação e execução do exercício utilizando vocalize em arpejo durante a seção
Capacidade de execução e | ANTES DO CURSO | APÓS O CURSO | ||
---|---|---|---|---|
interpretação | Quantidade | % | Quantidade | % |
Excelente Bom Regular Ruim | 0 1 1 4 | -16,7 16,7 66,6 | 0 3 3 0 | -50 50 - |
TOTAL | 6 | 100 | 6 | 100 |
Ressalta-se que ao final do curso, todos os exercícios foram executados pelos alunos em um teclado, a fim de se familiarizarem com o instrumento e perceberem a sua execução quando aplicados às técnicas terapêuticas.
Sobre o exercício acima, apresentado em uma pauta, foi questionado se em sua execução trabalha-se graus conjuntos, disjuntos, oitavas consecutivas. Foi encontrado que 83,3% dos alunos não souberam responder e 16,7% responderam tratar-se de oitavas consecutivas (Tabela 3). Acredita-se que tal fato devia-se à falta de conhecimento acerca da posição das notas na pauta musical. Após a participação no curso 100% dos alunos responderam corretamente o exercício.
Tabela 3: Distribuição de freqüência segundo a opinião do pesquisado acerca do tipo de grau trabalhado no exercício
Conteúdo trabalhado | ANTES DO CURSO | APÓS O CURSO | ||
---|---|---|---|---|
Quantidade | % | Quantidade | % | |
Graus Conjuntos Graus Disjuntos Oitavas Consecutivas Não sei dizer | 0 0 1 5 | --16,7 83,3 | 0 6 0 0 | -100 -- |
TOTAL | 6 | 100 | 6 | 100 |
Foi apresentada, como exercício aplicado em pacientes com disfonia, a realização em boca chiusa de uma seqüência de notas distribu-
Vol. 8 - Nº 1 - 2008
ídas em graus conjuntos até a terça da escala. Quando solicitado o conhecimento dos alunos para interpretar e realizar o exercício solicitado, 100% consideraram não ter capacidade suficiente para aplicá-lo. A diferença após a realização do curso é considerável, pois 50% dos alunos avaliaram em bom seu conhecimento para realização do exercício e 33,3% regular (Tabela 4).
Englobando também exercícios para pacientes com problema de processamento auditivo, o enunciado da questão informou ser interessante trabalhar intervalos e seqüências sonoras em compassos simples. A Tabela 5 mostrou que 66,6% dos alunos qualificaram como ruim sua capacidade para interpretar essa informação. Após o curso esta competência foi considerada boa em 83,3% dos alunos.
Tabela 4: Distribuição de freqüência segundo o conhecimento do pesquisado para interpretação e execução do exercício realizado em boca chiusa usando graus conjuntos durante a seção
Capacidade de | ANTES DO CURSO | APÓS O CURSO | ||
---|---|---|---|---|
interpretação | Quantidade | % | Quantidade | % |
Excelente Bom Regular Ruim | 0 0 0 6 | ---100 | 1 3 2 0 | 16,7 50 33,3 - |
TOTAL | 6 | 100 | 6 | 100 |
Tabela 5: Distribuição de freqüência segundo o conhecimento do pesquisado para interpretação do exercício usando seqüências sonoras em compasso simples
Capacidade de | ANTES DO CURSO | APÓS O CURSO | ||
---|---|---|---|---|
interpretação | Quantidade | % | Quantidade | % |
Excelente Bom Regular Ruim | 0 0 2 4 | --33,4 66,6 | 0 5 1 0 | -83,3 16,7 - |
TOTAL | 6 | 100 | 6 | 100 |
A vivência rítmica irá aperfeiçoar a acuidade motora e auditiva do sujeito. A prática reporta que trabalhar com compassos binários irá facilitar o trabalho em pacientes com problemas de processamento auditivo. Os alunos consideram-se igualmente divididos em regular e ruim para interpretar esta informação, sendo este valor alterado para 66,7% com conhecimento bom após o curso (Tabela 6).
Muniz, M. C. M. C.; Palmeira, C. T. (p. 55-74)
Tabela 6: Distribuição de freqüência segundo o conhecimento do pesquisado para interpretação do exercício utilizando compassos binários
Capacidade de | ANTES DO CURSO | APÓS O CURSO | ||
---|---|---|---|---|
interpretação | Quantidade | % | Quantidade | % |
Excelente Bom Regular Ruim | 0 0 3 3 | --50 50 | 0 4 2 0 | -66,7 33,3 - |
TOTAL | 6 | 100 | 6 | 100 |
No decorrer do curso não foi percebido junto ao grupo, dificuldades rítmicas que pudessem comprometer a aplicação da técnica vocal no tratamento dos clientes.
No questionamento sobre a capacidade do pesquisado em perceber, após tocar os acordes, o campo harmônico no qual se situa a música, podendo assim ajudar o paciente a manter sua afinação, 66,6% dos sujeitos consideram-se ruim nesta execução. Após o curso, este percentual foi modificado para regular em 83,3% mostrando que o treino auditivo, ainda que elementar, melhora a capacidade de percepção auditiva do fonoaudiólogo (Tabela 7). Pode-se verificar que, apesar dos resultados, foram detectados dois alunos com problemas de afinação, com dificuldade de entoar a altura correta das notas, o que pode ser um agravante no momento em que se realiza a avaliação do paciente.
Tabela 7: Distribuição de freqüência segundo o conhecimento do pesquisado para percepção do campo harmônico
Capacidade de percepção | ANTES DO CURSO | APÓS O CURSO | ||
---|---|---|---|---|
de um campo harmônico | Quantidade | % | Quantidade | % |
Excelente Bom Regular Ruim | 0 0 2 4 | --33,4 66,6 | -1 5 0 | -16,7 83,3 |
TOTAL | 6 | 100 | 6 | 100 |
Ao se perguntar sobre a capacidade de reconhecer se a seqüência de notas que o paciente emite faz parte de uma escala ou se ele varia o campo harmônico durante uma avaliação, as opiniões ficaram divididas igualmente entre regular e ruim (Tabela 8). Após o curso, 100% dos alunos se consideraram regular na observância desta variação. Apesar da dificuldade em entoar as notas, como citado anteriormente, os alunos conseguiram observar-se fora do campo harmônico ou mesmo se o colega o estava.
Tabela 8: Distribuição de freqüência segundo o conhecimento do pesquisado para percepção de notas emitidas dentro de um campo harmônico
Capacidade de percepção | ANTES DO CURSO | APÓS O CURSO | ||
---|---|---|---|---|
de notas emitidas em um campo harmônico | Quantidade | % | Quantidade | % |
Excelente Bom Regular Ruim | 0 0 3 3 | --50 50 | 0 0 6 0 | --100 - |
TOTAL | 6 | 100 | 6 | 100 |
Na reabilitação vocal, a fala salmodiada é utilizada quando não há variação de notas entre os sons que o paciente produz. Procura-se, desta forma, um relaxamento durante a emissão vocal. Observou-se que 66,6% dos alunos consideram ter conhecimento ruim para interpretar este questionamento sendo alterado para regular em 66,6% após o curso (Tabela 9).
Tabela 9: Distribuição de freqüência segundo o conhecimento do pesquisado para percepção de emissão sem variação de notas
Capacidade de | ANTES DO CURSO | APÓS O CURSO | ||
---|---|---|---|---|
interpretação | Quantidade | % | Quantidade | % |
Excelente Bom Regular Ruim | 0 0 4 2 | --66,6 33,4 | -2 4 0 | -33,3 66,7 - |
TOTAL | 6 | 100 | 6 | 100 |
No aperfeiçoamento vocal, o legato pode ser usado para trabalhar a voz do paciente tanto em intervalos quanto em graus conjuntos, dependendo do objetivo a ser atingido. A Tabela 10 mostra que 66,6% dos alunos responderam ter conhecimento ruim para interpretar e executar este questionamento, enquanto que 66,7% consideraram-se regular após a aplicação do curso.
Capacidade de | ANTES DO CURSO | APÓS O CURSO | ||
---|---|---|---|---|
interpretação | Quantidade | % | Quantidade | % |
Excelente Bom Regular Ruim | 0 0 2 4 | --33,4 66,6 | -2 4 0 | -33,3 66,7 - |
TOTAL | 6 | 100 | 6 | 100 |
Após a análise dos resultados, verificou-se que 66,6% dos alunos avaliaram como excelente a aplicação do curso de noções básicas em teoria musical durante a graduação para facilitar o conhecimento da prática fonoaudiológica. Após a aplicação do curso e a vivência realizada pelos participantes dentro de sala de aula, pode ser observada com maior ênfase pelo grupo a necessidade desta disciplina. O percentual encontrado foi de 83,3% ou seja, cinco dos seis alunos participantes da pesquisa consideraram o curso de noções básicas em teoria musical durante a graduação necessário para facilitar a prática fonoaudiológica (Tabela 11).
Capacidade de | ANTES DO CURSO | APÓS O CURSO | ||
---|---|---|---|---|
interpretação | Quantidade | % | Quantidade | % |
Excelente Bom Regular Ruim | 4 2 0 0 | 66,6 33,4 -- | 5 1 0 0 | 83,3 16,7 -- |
TOTAL | 6 | 100 | 6 | 100 |
Apesar de o grupo ter sentido certa dificuldade na aquisição das novas informações, consideramos que o rendimento tenha sido satisfatório e bastante proveitoso, principalmente se considerado a curta carga horária utilizada. A oferta desta disciplina obteve uma alta receptividade entre os outros professores do curso, que estimularam os alunos a realizá-lo, além dos próprios alunos do curso de graduação em Fonoaudiologia, mesmo aqueles que não puderam realizar o curso. Todos se mostraram muito interessados na realização do evento.
A interpretação dos exercícios foi considerada de ruim a regular, antes da realização do curso, sendo em sua maioria ruim quanto à interpretação e execução. Após o curso, observou-se um rendimento dos alunos quanto à sua percepção, capacidade para interpretar e executar os exercícios propostos em sala em um nível considerado como bom. Os próprios alunos consideraram este nível de bom a regular, levando em conta a natureza de cada sujeito.
O grupo relacionou a teoria adquirida no curso à prática direta dos exercícios de terapia tanto em voz quanto ao processamento auditivo e a linguagem. MONTERO, MARTÍN, CASADO, CRUZ, MARTÍNEZ e GÓMEZ (2001) dizem que as estratégias de formação que se têm mostrado mais eficazes são aquelas que têm uma maior vinculação com a prática. NEBOTCEGARRA, CAMPILLO e PEREZ, (2003) afirmam que os alunos que obtém melhores resultados são os que têm participação ativa no processo de aprendizagem, mais do que aqueles que são apenas ouvintes. PALÉS e GUAL (2004) citam que o papel do professor é mais de facilitador da aprendizagem do que de transmissor de conhecimentos. Dessa forma, a busca do aluno por respostas em áreas diferentes para gerar um diferencial no resultado efetivo por parte do paciente faz jus à aquisição diversificada de conhecimentos.
Não foram observados, durante o curso, problemas relacionados à execução rítmica, sendo este um dos momentos de maior desenvoltura dos participantes. Também não demonstraram ter dificuldades em realizar os exercícios propostos baseados na divisão temporal, nem quando somados à sua execução dinâmicas como forte e fraco. Estes resultados quanto à percepção auditiva dos participantes são cruciais quando direcionados às técnicas de reabilitação vocal, pois é preponderante ser o reabilitador bastante preciso ao dar o estímulo para o paciente. RAMOS e PEREIRA (2005) citam que o distúrbio do processamento auditivo pode estar associado a déficits de linguagem, memória e atenção, entre outros. BELLIS e FERRE apud FROTA e PEREIRA (2006) destacam que o processamento auditivo das informações é primordial para a compreensão da linguagem, o aprendizado, e a identificação da natureza do prejuízo auditivo contribui para o direcionamento da intervenção. É necessária a adequada percepção dos padrões sonoros não verbais de freqüência e duração para o processamento das características acústicas da fala. MUSIEK (1999) relata que a adequada recepção dos aspectos acústicos da fala colabora para a adequada compreensão na fase de aquisição e desenvolvimento de linguagem, pois facilita a apreciação da prosódia, ritmo e entoação da fala. Os testes de padrões sonoros são sensíveis para identificar desordens do processamento auditivo (MUSIEK, BARAN e PINHEIRO, 1990).
SOBREIRA (2003) relata que a afinação vocal está relacionada com a capacidade de reproduzir as alturas das notas isoladas e compreender a estrutura musical em que estas se encontram. Foi observado que no grupo havia dois sujeitos com problemas de afinação, um dos quais no segundo dia do curso já apresentava melhoras na emissão sonora. Apesar da alteração relacionada à afinação nos dois sujeitos em questão, os exercícios propostos foram executados pelos alunos, porém não foi possível avaliar a capacidade de percepção do campo harmônico por parte do aluno, devido ao tempo limitado do curso. Tais alunos deveriam ser encaminhados para realizar, por um período mais prolongado, aulas voltadas à percepção auditiva, principalmente se os mesmos quiserem se dedicar à terapia de voz, clínica ou de aperfeiçoamento. Os demais alunos conseguiram realizar os exercícios sem alterações e com proveito para aplicação na disciplina em curso.
Durante o curso, foram citados alguns termos relacionados ao canto, seguidos de exercícios aplicando-se o legato, staccato e uso da musculatura de apoio. Também foi de bom proveito uso de músicas, com o objetivo de sedimentar e fixar as alturas sonoras e intervalos junto aos alunos.
Os alunos relataram que o curso poderia ter uma maior duração para que houvesse uma maior prática e vivência com o conteúdo abordado. O ideal seria a realização de um curso prático a longo prazo, ou mesmo de extensão, para realização dos exercícios a serem aplicados junto aos pacientes, visando beneficiar a atuação dos alunos que a universidade irá entregar ao mercado.
Concluiu-se, com este trabalho, que a vivência em música – mesmo reduzida a um mínimo de conhecimento na área musical - já auxilia na compreensão e execução de determinados exercícios vocais na prática fonoaudiológica empregada pelos futuros profissionais, seja em reabilitação ou aperfeiçoamento vocal.
Pôde-se verificar de perto a necessidade de um acompanhamento maior dos alunos na área da música, para uma maior clareza acerca da percepção auditiva em relação à avaliação vocal e à reabilitação vocal. Acredita-se ser necessária a realização periódica de cursos de noções musicais e de vivência em aplicações de exercícios, contribuindo também para o conhecimento de termos técnicos do âmbito musical para fonoaudiólogos.
A visão dos alunos em relação à música mudou, após a aplicação do curso de apenas oito horas, pois perceberam o quanto estavam defasados nesta área do conhecimento. Observou-se, junto ao grupo, grande receptividade em relação ao curso, uma receptividade ao conteúdo abordado e a facilidade em assimilar os conhecimentos propostos. Mesmo os dois participantes que tinham problemas de afinação começaram a dar mostras de que haveria, no futuro, possibilidade real de aprimoramento neste aspecto.
A implementação de disciplinas cujas ementas contemplem teoria e prática musicais, cursos de extensão ou mesmo de pós-graduação, proporcionariam ao fonoaudiólogo vislumbrar horizontes e perceber este diferencial no mercado de trabalho. Não se trata de transformar fonoaudiólogos em músicos e, sim, em se capacitar melhor os profissionais que entram para o mercado de trabalho.
BEHLAU, Mara; MADAZIO, Gláucya; FEIJÓ, Deborah; PONTES, Paulo. Avaliação da voz. In: BEHLAU, Mara. Voz: O Livro do especialista. Rio de Janeiro: Revinter, v. 1, 2001. p. 85-245.
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COSTA, Edilson. Voz e Arte Lírica: Técnica vocal ao alcance de todos. São Paulo: Lovise, 2001. p. 15-23.
DINVILLE, Claire. A Técnica da voz cantada. Rio de Janeiro: Enelivros Editora e Livraria Ltda, 1993.
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ZEMLIN William R. Princípios de anatomia e fisiologia em Fonoaudiologia. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
NOME: _________________________________________________________ DATA: ____/____/____
para facilitar o conhecimento da prática fonoaudiológica: ( ) excelente ( ) bom ( ) regular ( ) ruim
eficácia na execução de técnicas que envolvem melodia, ritmo e percepção auditiva propostas pela clínica fonoaudiológica.
3. CRONOGRAMA:
OBJETIVO | CONTEÚDO | DIAS (CH) |
A teoria musical | Apresentação da professora. Introdução sobre a historia da música e da grafia musical. | 17/03 |
e sua aplicação | Propriedades do som. O que é notação musical e rítimica, solfejo e harmonia. Aplica | (4hs) |
Fonoaudiologia. | ção fonoaudiológica. Exercícios. | |
Notação musical | Pentagrama, figuras e valores. As claves de sol e fá. figuras musicais (o som e o silêncio). As notas. A emissão das notas. Exercícios. Acidentes ou alterações. Sustenido, bemol, dobrado sustenido, dobrado bemol e bequadro. Exercícios. Tom e semitom. O teclado. Localização das notas no teclado. O que é tom e semitom. Como localizar no teclado Semitom cormático e diatônico. Notas enarmônicas. Exercícios. Intervalos. o que é intervalos. Intervalo melódico, harmônico, ascendente, descendente, conjunto, disjunto, simples, composto. Intervalos justos, maiores e menores. Exercícios. Aplicação fonoaudiológica | |
Escalas | Escala maior. O que é uma escala. Formas de escalas. A escala diatônica. Os graus da escala. Tonalidade. Como se constrói a escala maior. A armadura das escalas maiores. Escalas sustenizadas e bemolizadas. Escala menos. O que é uma escala. Formas de escalas. Escala diatônica. Os graus da escala. Tonalidade. Como se constrói a escala maior. A armadura das escalas maiores. Escalas sustenizadas e bemolizadas. Diferenciar auditivamente escalas maiores das menores. Exercícios. Aplicação fonoaudiológica. Ritimo. o ritimo e sua importância. Compasso. o compasso e suas divisões. Unidade de | 24/03 (4hr) |
Ritimo e | tempo e unidade de compasso. O compasso simples: binário, ternário e quartenário. | |
Compasso | Aplicação fonoaudiológica. Acorde. O que são acordes. Acorde perfeito maior e menor. Como contruir um acorde. | |
Acordes e cifras | Cifras. O que é cifras. A representação das cifras. Como ler uma cifra. A transposição de tonalidade. Aplicação fonoaudiológica. |
Recebido em 04/abr/2008. Aprovado em 29/jun/2008.
Maria Cláudia Mendes Caminha Muniz - Graduanda em Fonoaudiologia pela Universidade de Fortaleza - UNIFOR. Licenciada em Música pela Universidade Estadual do Ceará - UECE. Bacharel em Administradora de Empresas pela UNIFOR e Especialista em Gestão com pessoas pela Faculdade Christus. Professora de Canto do Conservatório de Música Alberto Nepomuceno
Charleston Teixeira Palmeira - Fonoaudiólogo. Mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza
-UNIFOR. Especialização em Fonoaudiologia Clínica e em Psicomotricidade. Especialista em Voz. Professor do curso de Fonoaudiologia da Universidade de Fortaleza - UNIFOR.