Revista Música Hodie, Goiânia - V.15, 273p., n.2, 2015
Romes Bittencourt Nogueira Sousa (Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil)
romesbittencourtsousa@gmail.com
Ana Lidia Alcântara-Silva (Escola Superior de Ciências da Saúde, Brasília, DF, Brasil)
Arthur Ferreira Vale (Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil)
Tereza Raquel Alcântara-Silva (EMAC/UFG, Goiânia, Goiás, Brasil)
Resumo: Revisão sistemática sobre Música e expressão gênica, com o objetivo de ampliar conhecimentos sobre o tema. As bases de dados utilizadas foram Scopus, Pubmed e Scielo. Foram incluídas publicações dos últimos cin- co anos, nos idiomas português, inglês e espanhol, que contivessem no título Música ou Musicoterapia associadas a pelo menos um dos demais descritores: Biologia Molecular ou Celular e Genética. Dos 394 artigos encontrados, 389 foram excluídos. Observamos que o tema é pouco estudado, a maioria dos estudos prioriza a relação música e habilidades musicais e, nenhum deles teve a participação de musicoterapeuta. Novas pesauisas são necessárias pa- ra melhorar a compreensão sobre o assunto e, com isso aumentar as contribuições para a clínica musicoterapêutica. Palavras-chave: Música; Habilidade musical; Musicoterapia; Expressão gênica; Biologia molecular
Expanding the understending on the music and gene expression related trough a systematic review
Abstract: Systematic review of Music and gene expression, wich aim to expand knowledge on the subject. The data- bases used were Scopus, Pubmed and Scielo. They were included in the publications of the last five years in Portu- guese, English and Spanish, which contained the title song or music therapy associated with at least one of the other descriptors: Molecular Biology and Genetics and Cell. We found 394 articles and were excluded 389. We observed that the subject is poorly studied, most studies prioritize the relationship music and musical abilities, and music therapist attended none of them. Further research is needed to expanding the understanding of the subject and there- by increase contributions to the music therapy clinic.
Keywords: Music. Musical ability; Music therapy; Gene expression; Molecular biology.
Ampliando la compreensión sobre la relación entre la música y la expresión génica a través de una revisión sistemática
Resumen: Revisión sistemática sobre música y expresión génica, con el objetivo de ampliar conocimientos sobre el tema. Las bases de datos utilizados fueron Scopus, Pubmed, y Scielo. Fueron incluidas publicaciones de los últimos cinco años, en los idiomas portugués, inglés y español, que contuviesen en el título Música o Musicoterapia asocia- dos a por lo menos uno de los demás descriptores: Biología Molecular o Celular y Genética. De los 394 artículos en- contrados, 389 fueron excluidos. Observamos que el tema es poco estudiado, la mayoría de los estudios prioriza la relación música y habilidades musicales y, ninguno de ellos tuvo la participación de musicoterapeuta. Esperamos que más investigaciones sean realizadas visando mayor comprensión del asunto y, con eso aumentar las contribu- ciones para la clínica musicoterapeutica.
Palabras clave: Música; Habilidad musical; Musicoterapia; Expresión génica; Biología molecular.
A música sempre se constituiu um recurso amplamente utilizado por todas as so- ciedades desde os primórdios, incluindo, principalmente, seu uso estético, social, espiri- tual, relacionados a saúde, dentre outras funções. Talvez, por tal razão ela, há muito se tornou objeto de estudo em vários segmentos, como estudos sobre habilidades musicais e aspectos cognitivos (WANG, et al., 2015; FARRUGIA, et al., 2015; SACHS, DAMASIO, HABIBI, 2015; MELTZER, et al., 2015); bases biológicas e neurofisiológicas da ativida- de cerebral frente a estímulo musical (PALMIERO, et al., 2015; VERRUSIO, et al., 2015; FARRUGIA, et al., 2015) funcionamento cerebral durante o estado criacional em composi-
Revista Música Hodie, Goiânia - V.15, 273p., n.2, 2015 Recebido em: 17/09/2015 - Aprovado em: 10/12/2015
tores (LU, et al., 2015); neuroplasticidade (EMBLETON, MORRIS, SLUMING, 2011); meca- nismos neurais relacionados a percepção musical (MULLER, et al., 2015; YUSKAITIS, et al., 2015). Outros, estão relacionados, de forma mais específica a alguma doença como as- sociação entre a melhora da memória verbal e prática musical em indivíduos com Síndro- me de Williams (DUNNING, MARTENS, JUNGERS, 2014), música e dislexia (YUSKAITS, et al., 2015) reabilitação cognitiva em pacientes com doença de Alzheimer (ALCÂNTARA- SILVA, MIOTTO, MOREIRA, 2014); música e doença de Parkinson (DREU, et al., 2013; ELEFANT, et al., 2012).
Outro tema que tem despertado interesse de pesquisadores são os componentes ge- néticos da percepção e habilidades musicais (PINHO, et al., 2014); Destacamos uma pesqui- sa proposta por (LESTARD, et al., 2013) que avaliou a resposta de uma linhagem celular tumoral de células mamárias (MCF7) frente à estimulos musicais. Os resultados deste es- tudo mostraram que a música pode alterar parâmetros morfofuncionais das células como a granularidade em células em cultura, bem como modular processos fisiológicos e fisiopa- tológicos além de promover alterações nos componentes hormonais. Importante estudo de- senvolvido por Kanduri, et al. (2015), sugere que que ouvir música clássica aumenta a regu- lação de genes relacionados com a secreção de dopamina. Mostraram, ainda, quanto a per- cepção musical, que ocorre uma expressão gênica diferenciada no ser humano, após ouvir música. Sugerem, também, que a música pode funcionar como agente neuroprotetor, isto é, regula vários genes indutores de neuroproteção, razão pela qual pode ser utilizada como te- rapia no tratamento de doenças neurodegenerativas como doença de Parkinson, doença de Alzheimer, esclerose múltipla, dentre outras.
Com o objetivo de ampliar conhecimentos sobre as respostas moleculares e expres- são gênica relacionadas a música em seres humanos, esta revisão foi proposta.
As bases de dados utilizadas para a busca foram Scopus, Pubmed e Lilacs, por meio dos descritores Música ou Musicoterapia e Biologia Molecular; Música ou Musicoterapia e Genética; Música ou Musicoterapia e Biologia Celular e seus correlatos em inglês e espa- nhol. Foram incluídos artigos publicados nos últimos cinco anos (janeiro de 2011 a maio de 2015), nos idiomas português, inglês ou espanhol, que contivessem no título ou no resumo Música ou Musicoterapia, associadas a pelo menos um dos descritores mencionados. Foram excluídos artigos de revisão, capítulos de livros e similares, artigos de conferência, aqueles artigos sem resumo disponibilizados na íntegra por meio do convênio de bibliotecas dos Pe- riódicos CAPES.
Os resultados da busca e o processo de seleção e exclusão dos artigos estão su- marizados na Figura 1. As informações referentes aos artigos incluídos estão expostas no Quadro 1. Para a busca dos artigos estiveram envolvidas duas pessoas, para a seleção e a análise, três.
Figura 1: Fluxograma do processo de seleção dos artigos.
Quadro 1: Descrição por autor, ano, título e periódico de publicação dos artigos selecionados para a presente revisão.
Autores/Datas | Título do artigo | Periódico publicado |
Morley, A. P. et al., 2012 | AVPR1A and SLC6A4 Polymorphisms in Choral Singers and Non-Musicians: A Ge- ne AssociationStudy | PLoS ONE |
Park, H. et al., 2012. | Comprehensive genomic analyses associate UGT8 variants with musical ability in a Mongolian population | J MedGenet |
Ukkola-Vuoti, L. et al., 2013 | Genome-Wide Copy Number Variation Analysis in Extended Families and Unrelated Individuals Characterized for Musical Aptitude and Creativity in Music | PlosOne |
Bittman, B. et al., 2013 | Recreational music-making alters gene expression pathways in patients with coro- nary heart disease | Medical Science Monitor |
Morley et al (2012) estudaram a associação de polimorfismos genéticos do AVPR1A e SLCA4 entre cantores de coral e não músicos. AVPR1A, SLC6A4, TPH1 são proteínas rela- cionadas com a neurotransmissão, influenciados pelo sistema serotoninérgico. Polimorfis- mos em AVPR1A, SLC6A4 aparentemente podem influenciar traços sociais e musicais. Pa- ra investigar essa associação, os pesquisadores utilizaram testes de música que avaliavam a percepção e habilidade musical. O objetivo da pesquisa foi determinar, através de um es- tudo de associação genética, a variabilidade genética bem como a comparação genotípica entre os dois grupos em um conjunto de marcadores de polimorfismos para AVPR1A, SL- C6A4. A hipótese deste estudo foi a de que variantes alélicas nos genes AVPR1A, SLC6A4, conhecidos por estarem associados com a aptidão musical, também estariam relacionadas a resultados comportamentais, principalmente no que se referia a adesão ao coro. Foi possível observar que existe alguma evidência de associação entre o polimorfismo e dependência de
recompensa. Encontraram, ainda, associação destes genes com a habilidade musical, mas não ficaram convencidos se essa relação estava vinculada mais a habilidade musical em si ou à capacidade de compreender os sinais não verbais do regente.
No estudo de Park et al (2012) os autores investigaram os determinantes gênicos da capacidade musical em um grupo de indivíduos da Mongólia. Descreveram a habilidade musical como sendo uma característica complexa e multifatorial (ambientais e genéticos), isto é, além de envolver a capacidade cognitiva vinculada a habilidade musical, envolve também uma variedade de genes. Os autores confirmaram também, a hipótese da heredi- tariedade da habiliade musical, verificadas de forma significativa em grupos de familiares. O estudo encontrou uma associação da região cromossómica 4q22 com aptidão musical. Finalmente, afirmaram que variantes genéticas comuns na UGT8 estão associados com a habiliade musical.
Ukkola-Vouti et al, 2013 avaliaram a base genético-molecular de fenótipos relacio- nados com a música. O estudo teve como objetivo obter uma maior compreensão sobre a base biológica da percepção musical. Para tanto, foi realizado um levantamento de todo o genoma de CNVs (número de cópias de segmentos de DNA) em cinco famílias multigeracio- nais e em 172 indivíduos não relacionados, que foram caracterizados por aptidão e criativi- dade musical. Esta, foi definida, neste estudo, como a capacidade para compor e improvisar e foi verificada através de um questionário de música. Os resultados mostraram uma dele- ção no 5q31.1, presente no gene Pcdha que está associado a baixos escores nos testes. Esse gene está envolvido na migração neural, diferenciação e formação sináptica. Criatividade musical está relacionado a uma duplicação no 2p22 no gene GALM. Ambos os genes cita- dos estão envolvidos com o sistema serotoninérgico, que influencia funções motoras e cog- nitivas. Tais funções são importantes na percepção e na prática musical. Esse estudo con- tribuiu para a descoberta de novos genes relacionados à prática musical.
Estudo randomizado sobre avaliação da expressão genética em pacientes com do- ença cardíaca, por meio de atividade musical recreacional, foi proposto por Bittman et al (2013). Foram incluídos indivíduos com histórico de isquemia cardiovascular. Inicilamen- te, todos os participantes foram submetidos a um “momento de estress” que compreendia montar um quebra-cabeça, com nível alto de dificuldade, em um tempo determinado pelos pesquisadores. No segundo momento, aleatoriamente o grupo controle foi para leitura de revista ou jornais de livre escolha e, o grupo de intervenção musical participaram de ses- sões com teclados eletrônicos individuais, tendo por perto o médico facilitador. O protocolo RMM (“recreational making music”), para o grupo de intervenção, seguiu uma base algo- rítmica de melhoria de estresse multifacetada bio-comportamental que incluia: a) chegada: uma canção era tocada enquando o facilitador desejava boas vindas aos participantes; b) Bem-estar mente-corpo: aquecimento com música relaxamente (não especificada no artigo sobre o critério utilizado para definir), movimento, imagem e expressão melódica pentatô- nica à base de um fundo calmante de sons da natureza; c) Roda de tambores: uma simula- ção de comunicação através dos teclados baseado em improvisação ritmica; d) Percepção musical utilizando uma breve discussão de um conceito musical/metáfora pertinente ao contexto; e) Canção do dia: excecução de uma canção, pelos participantes, guiada por luzes do teclado; f) Bem-estar mente-corpo de arrefecimento; g) Reflexão – discussão do grupo so- bre consciência e pregresso pessoal e; h) Canção de despedida. A coleta do sangue ocorreu em três momentos: a primeira antes do início de todos os procedimetos, a segunda após o “momento de estress” e a terceira ao final do relaxamento.
Este estudo mostrou mudanças na expressão gênica dos componentes sanguineos do sangue periférico durante uma experiência de duas fases: estresse e relaxamento subse-
quente, para investigar vias moleculares relevantes para modulação de tensão-relaxamento. Os integrantes do grupo controle, que estavam sentados lendo silenciosamente mostraram regulação diferencial de apenas duas vias, enquanto os participantes randomizados para o protocolo RMM demonstraram mudanças na expressão de 12 caminhos que regem a função imunológica e processamento da informação genética.
Em conclusão, os autores observaram maior mudança molecular no grupo de in- tervenção quando comparado ao grupo de leitura,sugerindo que o RMM pode diminuir o nivel de estresse com importantes implicações para o tratamento de pacientes com doen- ças cardiovasculares. Os autores sugeriram que o sangue periférico, por ser de fácil aces- so, pode ser importante para o exame dos processos biológicos relacionados à saúde e do- ença. Outra observação, foi a de que episódios de estresse psicológico, mesmo que de cur- ta de duração, mostrou ser fator desencadeante de respostas metabólicas agudas no san- gue periférico. Os autores se fundamentaram em dois trabalhos publicados anteriormente (MORITA, et al., 2005; KAWAI, et al., 2007) sobre genes responsivos ao estresse dos quais ascitocinas, moléculas de adesão, proteínas de choque térmico, genes de crescimento ou apoptose com uma ampla gama de funções biológicas, incluindo a sinalização celular, in- flamação, imuno-modulação, e neuroproteção. A pesquisa mostrou, ainda, que o treino de relaxamento provoca mudanças na expressão gênica dos componentes do sangue periféri- co. Durante a fase de relaxamento do estudo, observou-se a expressão do gene de modula- ção em vias moleculares que regulam a função imune semelhantes, processamento de in- formação genética, a sinalização celular e citotoxicidade. Finalmente os autores afirmaram que o envolvimento ou participação em atividade musical expressiva-criativa pode vir a desempenhar um papel importante na redução do estresse no tratamento e administração de doenças crônicas.
Esta revisão nos possibilitou concluir que ainda são escassos os trabalhos que en- volvem a avaliação de alterações da expressão gênica relacionadas ao estímulo musical. Foi possível observar que não houve a participação de um musicoterapeuta na realização das pesquisas em nenhum dos trabalhos incluídos. À exceção do estudo desenvolvido por Bitt- man et al (2013), os demais tiveram por objetivo identificar a relação entre música e expres- são gênica, que fortaleceu a inegabilidade da relação entre habilidade musical e regulação genética e que há hereditariedade genética para música e criatividade musical, muito embo- ra necessite de estudos para isolar e caracterizar os genes que predispõem a aptidão musi- cal, conforme afirmaram os autores.
A identificação de genes ou variantes genéticas envolvidas na mediação da percep- ção musical e performance musical pode favorecer a compreensão do papel da música e a neurofisiologia humana. Fato é que estes estudos nos incitaram a refletir, ainda mais, so- bre a participação do musicoterapeuta em pesquisas relacionadas sobre o tema, que poderia abrir a possibilidade de ampliar conhecimentos não apenas da música como um estímulo biogenético, mas da sua contribuição, de forma evidenciada em processo musicoterapêuti- co, assim como seus possíveis efeitos benéficos como terapia complementar integrativa no tratamento de várias doenças a partir do conhecimento sobre as expressões gênicas relacio- nadas à música, tanto como efeito biológico físico e cognitivo como emocional sobre o ser humano, para proporcinar uma prática clínica musicoterapêutica cada vez mais científica e com maiores ganhos ao paciente.
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Romes Bittencourt Nogueira Sousa - Acadêmico do Curso de Musicoterapia da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás - EMAC/UFG, em Goiânia - GO - Brasil.
Ana Lidia Alcântara-Silva - Acadêmica do curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS, Brasília, DF, Brasil.
Arthur Ferreira Vale - Acadêmico do curso de Biomedicina do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Fe- deral de Goiás - ECB/UFG, Goiânia - GO - Brasil.
Tereza Raquel Alcântara-Silva - Professora do Curso de Musicoterapia EMAC/UFG, Doutora em Ciências da Saúde
- UFG, Mestre em Música - UFG, Especialista em Reabilitação Cognitiva - USP, certificação em Musicoterapia Neu- rológica pelo Center for Biomedical Reserch in Music - Colorado State University - EUA.