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Artigos Científicos - Performance Musical

Artigos Científicos - Performance Musical

Revista Música Hodie, Goiânia - V.15, 233p., n.1, 2015

A técnica de canto belting e sua aplicabilidade em versões de musicais na

língua portuguesa do Brasil: quais os desafios na performance?


Adriana Barea Cardoso (UNICAMP, Campinas, SP, Brasil)

musical.adriana@gmail.com

Angelo José Fernandes (UNICAMP, Campinas, SP, Brasil)

angelojfernandes@uol.com.br


Resumo: A técnica do cantar belting, oriunda da escola dos teatros musicais americanos e ingleses, foi sendo intro- duzida no Brasil no início da década de 1990, devido ao grande número de títulos de musicais da Broadway vertidos para o português. Objetivo: analisar a técnica do belting entre cantores de língua portuguesa, identificando fatores as- sociados a sua utilização nas versões. Métodos: Análise dos ajustes vocais utilizados, além de questionários semies- truturados com professores e performers da cena do teatro musical em São Paulo na última década. Conclusões: o uso da técnica orientado por professores habilitados, aliado ao estudo permanente através de exercícios vocais, garantirá a “sonoridade Broadway”, com emissão saudável, inteligível e adaptada a nossa língua.

Palavras-chave: Belting, Teatro musical, Broadway, Canto, Técnica vocal.


The belting singing technique and its application in Brazilian Portuguese versions: what are the challenges in performance?

Abstract: The belting singing technique from American and British musical theater was being introduced in Brazil in the early 1990s due to the large number of Broadway´s musical titles versioned into Portuguese. Objective: To an- alyze the belting technique between Portuguese-speaking singers, identifying factors associated with its use in ver- sions. Methods: Analysis of voice adjustments used, and semi-structured questionnaires with teachers and perform- ers of the scene of musical theatre in Sao Paulo in the last decade. Conclusions: The use of the technique guided by qualified teachers, coupled with the ongoing study through vocal exercises, ensures the “Broadway sound” with healthy issue, intelligible and adapted to our language.

Keywords: Belting, Musical theater, Broadway, Singing, Vocal technique.


La técnica de canto belting y su aplicación en las versiones musicales en portugués de Brasil: ¿Qué desafíos hay en el desempeño?

Resumen: La técnica de canto belting del teatro musical americano y británico se ha introducido en Brasil a principios de 1990 de- bido a la gran cantidad de títulos musicales de Broadway con versión en portugués. Objetivo: Analizar la técnica belting entre los cantantes de lengua portuguesa, y los factores asociados a su uso en la identificación de las versiones. Métodos: Análisis de los ajus- tes vocales empleados, así como cuestionarios semi-estructurados con profesores e intérpretes del teatro musical en Sao Paulo en la última década. Conclusiones: El uso de la técnica guiada por profesores cualificados, combinado con el estudio permanente a través de ejercicios vocales, asegura la “sonoridad Broadway” con la emisión saludable, comprensible y adaptada a la lengua portuguesa. Keywords: Belting, Teatro musical, Broadway, Canto, Técnica vocal.


  1. Introdução


    A técnica de canto belting, oriunda da escola dos teatros musicais americanos e in- gleses (SUNDEBERG et al., 1993), foi sendo introduzida no Brasil a partir de 1990 devido ao grande número de títulos de musicais da Broadway que foram vertidos para o português, especialmente no eixo Rio - São Paulo.


    [...] o sucesso de bilheteria de Les Misérables (2001), Chicago (2004) e Fantasma da Ópera (2005) em São Paulo dá margem a um novo momento econômico para o teatro musical no Brasil. Nós viramos mercado internacional e os cantores brasileiros co- meçam a vislumbrar o momento onde as audições, dentro dos moldes da Broadway, começam a acontecer de forma mais sistemática e profissional. (RUBIM, 2010)


    Revista Música Hodie, Goiânia - V.15, 233p., n.1, 2015 Recebido em: 10/05/2015 - Aprovado em: 21/06/2015

    A partir dessa nova demanda de cantores e atores belters iniciou-se a procura pelo aprendizado dessa técnica, até então inédita à fonética da língua portuguesa, caracteriza- da pelas emissões de foco oral, em comparação às emissões de foco nasal da língua ingle- sa (BAPTISTA, 2000); ressalte-se que, frente à bem estabelecida escola de canto lírico no Brasil, o belting surge como nova técnica neste cenário, gerando a inquietação que motiva o presente estudo baseando-se em premissas recentes (MARIZ, 2013).

    Das características do belting destacam-se: voz metálica, com emissão frontal, estri- dente (POPEIL, 2007), com alto nível de nasalidade (MILES & HOLLEIN, 1990), posição de laringe alta e atraso de passagem de “voz de peito” para “voz de cabeça” em relação às notas usualmente referenciadas para cada naipe. Segundo Bezzi (1984), a voz masculina tem ape- nas dois registros, obtendo assim apenas uma nota de passagem de um registro para o ou- tro. Já as mulheres possuem três registros, assim, possuindo duas notas de passagem. Como resultado somam-se características próprias de várias vertentes, como a potência do canto lírico e a inteligibilidade do canto popular (SUNDBERG et al., 2012), resultando em uma emissão dita “mediana”, que alia o falar ao cantar, permitindo projeção vocal ímpar no te- atro brasileiro.

    Segundo Schutte e Miller (1993), belting é um som com volume e brilho, um tanto duro que revela alta tensão. Já no estudo de Bestebreurtje e Schute (2000), que avaliou can- toras belters, o belting é entendido como o uso da voz de peito (modal), estendida até notas mais agudas, com posição laríngea alta e certa tensão da musculatura laríngea.


    Em relação aos resultados encontrados nos sujeitos do sexo feminino, na análise da configuração laríngea foram observadas: maior grau de constrição de faringe e supra- glote, o que resultou em uma ressonância mais alta e mais metálica, dados observa- dos na análise perceptivo-auditiva, e elevação dos formantes, observada na análise acústica. (NUNES et al., 2009, p.2).


    Portanto, em relação à fisiologia do belting, a laringe fica elevada, há um aumen- to da atividade do músculo tireoaritenoideo (TA), a fase de fechamento das pregas vocais é longa com as pregas vocais completamente estiradas, provocando o aumento da frequência vocal. Nestes ajustes laríngeos não se têm bem estabelecidas as diferenças nos ajustes vo- cais dos cantores líricos em face a uma adaptação necessária às exigências do teatro musi- cal (EDWIN, 2002; MARIZ, 2013).

    A técnica belting se revela para muitos educadores vocais brasileiros como “não-na- tural” principalmente por alegarem uma “sobre-elevação” da laringe no cantar e uma pre- dominância da ação do TA, o que geraria tensões físicas na região do pescoço, e que conse- quentemente causariam problemas vocais. Porém, segundo Araújo (2013), as lesões vocais não são devidas a uma determinada técnica: cantores líricos, populares e de diferentes es- tilos estão sujeitos a lesões, e a posição da laringe no cantar também é um conceito contro- verso pois, ainda segundo este autor, em todos os estilos de cantar há uma mudança na po- sição laríngea.

    A escola de “Bel Canto” europeu questionou a validade artística e até mesmo o va- lor estético desse estilo de cantar mais pungente e o consideraram “perigoso” por causar lesões vocais (POPEIL, 2007). Muitas dessas lesões vocais, segundo Parution (2009), pode- riam ter sido ocasionadas pelo fato de muitos desses performers estarem experimentando este estilo de cantar por si só, por imitação, e forçando suas vozes para se enquadrarem em um padrão, e isso sem a ajuda de um profissional da voz.

    Segundo Urech (2006), o segredo do equilíbrio do belting está na percepção de como usar os ajustes vocais (musculatura, apoio e ressonância), e na interação entre o TA,

    responsável por aduzir, tensionar e relaxar as pregas vocais e o músculo cricotireoideo (CT), que funciona como adutor secundário das pregas vocais, por provocar o alongamento das mesmas (CIELO, 2011).

    Até o advento da amplificação no final dos anos 1920 e início dos anos 1930, a úni- ca maneira de uma pessoa ser ouvida era que ela tivesse “projeção” na fala/canto. Os úni- cos cantores que conseguiam alcançar essa projeção eram os cantores de ópera e os belters

    – estes últimos considerados ilegítimos perante os primeiros, considerados legítimos – ra- zão pela qual o som foi rejeitado como sendo “classe baixa” por um longo tempo (LOVETRI, 2012). No início os belters eram frequentemente afro-americanos e eram chamados shouters cuja tradução para o português é gritador ou aclamador. Após a amplificação eletrônica, o ato de “cantar com menos esforço” tornou-se possível e os cantores com vozes mais suaves puderam ganhar seu espaço nos palcos dos musicais.

    A formação acadêmica de professores especialistas em canto belting no Brasil é mui- to recente. Esses poucos mestres e doutores que estudaram o canto do teatro musical nas universidades fizeram seus cursos nos EUA e atuam hoje no eixo Rio-São Paulo como pro- fessores de aulas particulares, como coaches e ministrando cursos para alunos aspirantes a adentrar no mundo dos musicais. A professora Marta Rubim, doutora em Voice Performance pela Universidade de Michigan, relatou em um congresso de música em Londres em 1997 (Quarto Congresso Internacional de Professores de Canto) que, mesmo nos EUA, há dúvidas e contradições no ensino da técnica belting:


    Lá me surpreendi com uma palestra da renomada professora e pesquisadora Jo Estill, na qual ela explicava como ensinava a técnica do belting e constatei que a maioria dos professores lá presentes, representantes de todo o mundo, tinham dúvidas a respeito da técnica e de como ensiná-la. (RUBIM, 2010)


    Grande parte dos mestres que atuam hoje como professores de belting em todo o mundo alegam que para se iniciar nesta vertente há um pré-requisito que é o domínio do treinamento lírico ou clássico:


    Em minha opinião o canto lírico é a base de todo processo formador de um cantor. Principalmente para o cantor conhecer sua fisiologia, seu instrumento. O canto lírico deve ser incentivado e se tornará grande ferramenta neste sentido. (ARAÚJO, 2010, p. 27)


    Existem ainda muitos conflitos sobre o ensino do belting em contraposição à es- cola do canto lírico, tanto nos EUA como no Brasil. Segundo Lovetri (2003) isso acontece porque o belting é uma técnica muito recente, se compararmos com a música clássica com suas centenas de anos de existência. As maiores mudanças dentro do canto do teatro mu- sical ocorreram nos últimos 30 anos e, segundo pedagogos, não se sabe a consequência em longo prazo.

    Nos EUA existem mais de 40 escolas de bacharelado em teatro musical e pelo me- nos uma instituição que oferece Mestrado em teatro musical (LOVETRI, 2003). Destacam- se nesse âmbito a University of Michigan, Carnegie Mellon, NYU-Tisch School of Arts, Penn State School of Theater, University of Oklahoma’s Weitzenhoffer School of Musical Theater, Boston Conservatory, University of Texas (Austin), Elon University, University of Cincinnati College – Conservatory of Music, University of Arizona.

    No Brasil, até o presente estudo, não existem cursos de bacharelado em teatro musi- cal e os primeiros cursos de pós-graduação foram lançados na UNIRIO e na UNIVERCIDADE

    (Rio de Janeiro/RJ). Em março de 2015, foi inaugurado o primeiro curso de pós-graduação lato sensu em “Interpretação para Musical” pela Escola Superior de Artes “Célia Helena”, com coordenação das professoras doutoras Liana Ferraz e Sônia Goussinski, com o objetivo de preparar o ator para lidar com a linguagem específica de espetáculos musicais.

    Existem ainda as escolas de capacitação, com os chamados “cursos livres” em que se destacam a “4Act” e a “OPERARIA” em São Paulo, e a CAL, TABLADO e o Curso de Cininha de Paula, entre outros.


  2. Objetivo


    Analisar a técnica do belting entre cantores de língua portuguesa, identificando fatores associados a sua utilização nas versões em português do teatro musical brasilei- ro, bem como as nuances relacionadas à aplicabilidade do belting no ensino da música contemporânea.


  3. Métodos


A título de validação de instrumento para pesquisa de dissertação de Mestrado a ser defendida junto ao Departamento de Música do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, optou-se por conduzir um estudo piloto em que foram aplicados questionários semiestruturados com três perguntas a professores e performers da cena do teatro musical em São Paulo da última década: 1. Quais são os desafios do ensino do belting (ou do som próximo ao obtido na Broadway) no Brasil?; 2. Por que os cantores referem ter di- ficuldades em produzir o mesmo som quando executam uma canção em inglês de um musi- cal e quando executam a mesma canção realizada em versão para o português?; 3. Quais as estratégias para um performer brasileiro chegar nesse som – que para os norte-americanos é natural – sem ‘esforço excessivo’?

Tais perguntas foram baseadas no levantamento bibliográfico percorrido nesta in- trodução, em comum acordo com o orientador, e a forma das questões intencionalmente sa- lientou disparidades no que tange às línguas portuguesa e inglesa. Os sujeitos da pesquisa foram escolhidos um dentre cada uma destas categorias: protagonista de musical, autor-

-versionista1, professor de belting com formação nos EUA, preparador vocal de musicais, professor de escola-livre de teatro musical com formação no Brasil, vocal coach em aulas particulares.

As perguntas foram enviadas neste formato aberto, sem limitação de tamanho para as respostas, após anuência dos sujeitos em participar deste projeto piloto. Não houve in- terferência dos entrevistadores durante a elaboração das respostas, que foram enviadas de volta por correio eletrônico em aproximadamente dois meses. As respostas foram então ana- lisadas na busca de termos comuns, e também na identificação de pontos divergentes que pudessem aclarar os objetivos pretendidos.

Principais Conclusões


Com relação aos desafios do ensino do belting, a maioria dos entrevistados ressal- tou a falta da familiaridade com a emissão própria da língua inglesa (questões fonéticas); o que é intuitivo para os norte-americanos (no canto e na fala) não é natural para os falan- tes brasileiros da língua portuguesa no que refere ao belting. O entrevistado que trabalha como vocal coach alerta que no Brasil, dada a maneira como se articula o português, apa- rentemente há um uso maior da musculatura que fica na laringo-faringe, enquanto que nos Estados Unidos o predomínio é da musculatura mais alta, próxima da naso-faringe. Os en- trevistados atentaram para a problemática da falta de profissionais qualificados no ensino da técnica. Ressaltou-se ainda que a tentativa dos cantores de obter esta emissão caracterís- tica por imitação – sem se buscar o auxílio de professores – pode ser um problema no que se refere tanto à pedagogia quanto à saúde vocal.

No que diz respeito à aplicabilidade da técnica nas versões em português, os entre- vistados concordaram que o fato da versão ser adequada para nossa fonética é essencial; e para isso o trabalho dos autores-versionistas se faz primordial para auxiliar os cantores na performance. Além do que, segundo a preparadora vocal de musicais, o português possui predominância de palavras polissilábicas, enquanto o inglês possui um predomínio de vo- cábulos monossílabos, o que poderia facilitar o canto nas versões originais em inglês por entendimento completo do texto com menor articulação silábica. O professor com formação nos EUA ressalta que o belting foi idealizado e construído sobre a fonética própria do inglês, que já tem em si o twang (som anasalado) natural do idioma. Se o cantor brasileiro focar e exagerar nesse mecanismo, corre o risco de cantar o português com sotaque americano, causando uma descaracterização do idioma.

Quanto às estratégias para se conseguir uma emissão próxima ao som da Broadway sem “esforço excessivo”, todos os entrevistados afirmaram que o trabalho juntamente a um professor de canto que domine a técnica belting é essencial para uma boa performance sem danos para a voz. Esse treinamento conjunto ajudará, através de vocalises e de trabalho res- piratório, o acesso às musculaturas intrínsecas a essa técnica, além de propiciar uma cons- ciência fisiológica do belting (propriocepção), com o auxílio da prática de repertório de can- ções de teatro musical e outras que recrutem o belting.

Em suma, muitos fatores influenciam na busca da sonoridade do estilo belting, como ajustes laríngeos que não são intrínsecos ao falar e ao cantar da língua portuguesa, por sua emissão predominantemente orofaríngea. Além disso, os ajustes vocais específicos do belting, como: timbre, emissão, projeção, registro, articulação, inteligibilidade do texto por vezes são diversos àqueles oriundos das escolas tradicionais (lírico). Assim, pela recente adaptabilidade fonética à língua portuguesa, nota-se que o cantar belting é mais facilmente executado na língua inglesa, em função da ressonância propiciada pela fonética do inglês, dada sua emissão predominantemente nasofaríngea. Com o conhecimento destes ajustes la- ríngeos e da ressonância propostos pelo belting, e sabendo do equilíbrio sadio entre nível de esforço vocal e o controle muscular, o uso correto da técnica – aliado ao estudo permanente através de exercícios vocais – será possível nos aproximarmos da sonoridade da Broadway, visando acima de tudo uma emissão saudável, inteligível e adaptada à nossa língua.


Nota


1 Pela Lei dos Direitos Autorais (Lei 5.988/73), o autor é considerado “pessoa física criadora”, que, no caso específico da mú- sica, pode ser o autor ou o compositor. Eles podem autorizar que seja feita uma versão da sua obra, nascendo aí a figura do autor-versionista. A versão caracteriza-se por ser uma nova obra, derivada da original já existente.

Referências


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Adriana Barea Cardoso - é Mestranda em Música pela Unicamp – Instituto de Artes, bacharel em música (Uni- camp – IA) com habilitação em Canto Popular e com pós-graduação lato senso em Gestão Cultural pelo Senac – São Paulo.


Angelo José Fernandes - é Doutor em Música pela UNICAMP e docente do Departamento de Música desta univer- sidade. Tem se dedicado à pedagogia vocal e ao estudo da técnica vocal aplicada aos diferentes períodos históricos e estilos musicais.

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