Revista Música Hodie, Goiânia - V.13, 199p., n.2, 2013

OLIVEIRA, C. R. C.; GRANDE, A. J.; SILVA, V. Nível de Estresse Pré-competitivo em Integrantes de uma Banda Marcial.

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nível de estresse pré-competitivo em integrantes de uma Banda marcial

Cássia Regina Carvalho de Oliveira (Fac. Ed. Física da ACM, Sorocaba, SP)

cassinhaeuzinha@hotmail.com

Antonio José Grande (Unifesp, São Paulo, SP)

grandeto@gmail.com

Valter Silva (Unifesp, São Paulo, SP)

v.silva@ymail.com

Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar o nível de estresse pré-competitivo em integrantes da Banda Marcial Municipal de Sorocaba, SP, Brasil. A amostra foi constituída de 85 sujeitos, de ambos os gêneros, que responde- ram a Lista de Sintomas de Estresse pré-Competitivo (LSSPCI). Analisou-se a diferença de estresse em três aspec- tos diferentes: gêneros, faixa-etárias existentes dentro da corporação musical e entre as funções exercidas pelos integrantes. O computo da escala foi realizado utilizando à média dos escores obtidos pelo LSSPCI. Foi conduzi- da uma análise de variância Kruskal-Wallis (KW) para comparar o nível de estresse pré-competitivo. As análises demonstraram que houve diferença significante entre os grupos, funções exercidas, seja pelo corpo coreográfico ou pelas trompas.

Palavras-chave: Estresse psicológico; Esportes; Atletas; Bandas Marciais; Estresse pré-competição em integrantes de

banda marcial; Apresentações musicais pré-eventos cívicos.

Pre Competitive Stress Level of Marching Band Members

Abstract: The aim of this study was to analyze the pre competitive stress level of marching band members from the city Sorocaba, SP, Brazil. The sample consisted of 85 subjects of both genders, who responded to the List of Pre- Competitive Stress Symptoms (LSSPCI). We analyzed the difference of stress in three different aspects: gender, age groups existing within the marching band and the functions performed by the musician’s members. The computa- tion of the scale was performed using the scores mean obtained by LSSPCI. We conducted an analysis of variance Kruskal-Wallis (KW) to compare the pre-competitive stress level. The analysis showed a significant difference be- tween groups, functions performed, either by the choreography body or by the tubes.

Keywords: Stress, Psychological; Sports; Athletes; Marching bands; Pre-competive stress in participants of Marching

Band; Civic pre-ceremony music presentation.

1. Introdução

As Bandas Marciais são formadas por músicos (instrumentistas e percussionistas) que apresentam repertório diversificado, misturando tradição dos grandes desfiles com evoluções da linha de frente e com coreografias, ou seja, combinam movimentos de mar- cha, dança contemporânea, deslocamento, além da baliza com acrobacia. São apresenta- das ao ar livre,nos desfiles cívicos, em ginásios, campos de futebol, sendo muito comum em diversos países. (BEM, 2005) Desde 1818, com competições internacionais, a prepara- ção das bandas assemelha-se à preparação de atletas de alto rendimento. (ARAGÃO, 2009; CAMPOS, 2008)
As bandas marciais possuem características semelhantes às do Esporte. Tem Confederação Nacional e Internacional (Bandas e Fanfarras), possuem estatutos normati- vos, contam com torneios nacionais e internacionais, dentre outros. Haja vista as semelhan- ças, situações que envolvam competições são passíveis a geração de estresse que poderão influenciar no desempenho musical de forma positiva ou negativa. (ARAGÃO, 2009; DE ROSE, 1998) Fatores fisiológicos (níveis elevados de cortisol), fatores psicológicos (ansieda- de, medo) e fatores sociais (pressão da sociedade ou familiares) fazem parte da complexi- dade de fatores que exercem influencias pré-competição. (DE ROSE, 2002; RÉ, DE ROSE,
BOHME, 2004) Outros fatores como grau de preparação, tempo de prática, idade e sexo

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têm sido analisados na literatura como fatores que também geram estresse no competidor. (ARAGÃO, 2009; DE ROSE, 1998; DE ROSE 2002; DE ROSE 2004)
Entender os níveis de estresse e os fatores que alteram o rendimento na competição pode ajudar o treinador na elaboração de estratégias de treinamento dos musicistas, a fim de maximizar suas performances.
O objetivo deste estudo foi analisar o nível de estresse pré-competitivo em integran- tes de uma banda marcial considerando os fatores, idade, gênero e função na banda.

2. Materiais e Métodos

A amostra foi constituída por 85 participantes da Banda Marcial Municipal de Sorocaba-SP. Esta Banda foi selecionada, pois é a única que possuí características profissio- nais. Desses 52 homens e 33 mulheres, integrantes da Banda Marcial Municipal de Sorocaba da Secretaria de Educação, com idades entre 10 e 27 anos.
Foi solicitado aos pais daqueles com idade menor que 18 anos de idade que assinas- sem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Todos os participantes tinham entre um e quatro anos de experiência na banda marcial.
Os procedimentos de pesquisa e o TCLE foram aprovados pela Universidade de
Sorocaba protocolo 60/2010.
Para identificar o nível de estresse que antecede uma apresentação de bandas mar- ciais, foi aplicado o questionário de Lista de Sintomas de Estresse pré-competitivo (LSSPCI). Este é um questionário elaborado em escala lickert que avaliam 31 sintomas de estresse que podem ser gerados em situação pré-competição (DE ROSE, 1998). Os questionários foram preenchidos antes de a banda marcial fazer a apresentação do dia 7 de Setembro na cidade de Sorocaba. A amplitude da escala das questões adicionadas foi similar a as da LSSPCI, to- talizando 33 questões. O computo da escala foi realizado utilizando mediana. Dessa forma, quanto maior a pontuação, maior a percepção dos sintomas de estresse.
Após a verificação de normalidade e homogeneidade, foi conduzida uma análise de variância de Kruskal-Wallis1 para comparar o nível de estresse pré-competitivo entre os gê- neros, grupos etários e grupos de função exercida na banda marcial. O nível de significân- cia considerado foi de p≤0,052. Os resultados são apresentados por meio da mediana3, inter- valo irterquartil (25–75%), mínimo e máximo.

3. Resultados

Na Figura 1 estão apresentados os valores da mediana (quadrado pequeno), interva- lo interquartil (retângulo maior, sendo a base 25% e a linha superior 75%), valores mínimos e máximos (são representados pelos extremos das linhas) e os escores obtidos pelo questio- nário LSSPCI estratificados por gênero.
Na avaliação entre integrantes do sexo feminino e masculino, observou-se resul- tados estatisticamente diferente, ou seja, o nível de estresse é maior nas mulheres quando comparados aos homens (KW = 1734; p <0,01).
A Figura 2 apresenta os valores da mediana (quadrado pequeno), intervalo inter- quartil (retângulo maior, sendo a base 25% e a linha superior 75%), valores mínimos e má- ximos (são representados pelos extremos das linhas) e os escores obtidos pelo questionário LSSPCI estratificados pela idade dos participantes da banda marcial.

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Figura 1: Escores LSSPCI estratificados por gênero. *Diferença significativa entre os gêneros.

Figura 2: Escores LSSPCI estratificados por faixa etária. * Não há diferença estatística entre a faixa etária.

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Não houve diferença estatística significativa entre as faixa-etárias (KW = 1,28; p =
0,86), com alteração da LSSPCI ao longo da vida, isto é, a idade não parece ser um fator pre- dominante nos escores de estresse.
A Figura 3 apresenta os valores da mediana, intervalo interquartil, valores míni- mos e máximos e os escores obtidos pelo questionário LSSPCI estratificados pela função exercida dos participantes da banda marcial.

Figura 3: Escores LSSPCI estratificados por função na banda. * Diferença estatística entre as funções (KW = 16,80; p = 0,03).

Entre as funções exercidas dentro da corporação musical a única diferença esta- tística significante (p = 0,05) observada foi entre os integrantes que compõem o naipe de trompa e os integrantes que compõem o corpo coreográfico. Os outros grupos não apre- sentaram diferença significativa. Há uma tendência (KW = 1,82; p = 0,18) dos integran- tes do sexo feminino que compõem as funções corpo coreográfico e baliza terem o nível de estresse mais elevado do que os integrantes do mesmo sexo que compõem funções de musicistas.

4. Discussão

É plausível que os sujeitos com melhor desempenho técnico, tático e físico apresentem maior autoconfiança e, consequentemente, estejam sujeitos a uma menor ação do estresse, o que por sua vez facilita o desempenho esportivo. (DE ROSE, 1998) O desempenho do jovem em eventos competitivos é considerado por muitos como o principal fator relacionado ao sucesso futuro. Este desempenho caracteriza-se pela combinação de fatores multivariados e

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interdependentes dos quais se destacam as capacidades física, técnica, tática e psicológica. (CAMPOS, 2008)
Constatamos que os resultados obtidos neste estudo, o nível de estresse observado entre integrantes do sexo feminino e masculino, são estatisticamente diferentes, obtendo um nível mais elevado de estresse nos integrantes do sexo feminino. Diante dos estudos comparativos, os meninos obtiveram média de 2,56, enquanto as meninas apresentaram um valor mais elevado demonstrando-se mais estressadas 2,86. (DE ROSE, 1998) Em atle- tas de futsal, a média dos meninos ficou em 2,59 e das meninas 2,75, reafirmando um va- lor mais elevado em meninas. Outros estudos analisaram que atletas do sexo feminino, tem maior preponderância a serem mais estressadas no período pré-competição. Assim, os resultados obtidos apresentam semelhanças em relação ao sexo feminino ter maio- res níveis de estresse pré-competição como aponta a literatura. (HIROTA, TRAGUETA, VERARDI, 2008)
Entretanto, não houve diferença estatística significante entre as faixas etárias, po- rém há uma tendência do nível de estresse diminuir conforme a idade aumenta. Talvez, seja pelo fato de que a maior parte dos integrantes com mais de 18 anos estejam inseridos na corporação musical há aproximadamente quatro anos e a experiência adquirida é um fator importante para o controle do estresse. Comparando os dados com a literatura es- portiva, em termos de tempo de prática, a maioria dos atletas em suas modalidades espe- cíficas precisam de cinco anos para a aquisição de experiências esportivas competitivas. (CAMPOS, 2008)
O resultado obtido entre as funções exercidas dentro da corporação musical não apresentaram diferença significativa, a única diferença observada foi entre corpo coreo- gráfico e trompas. Essa diferença na função exercida talvez tenha ocorrido, pois é exercida apenas por integrantes do sexo feminino e de contrapartida, a função denominada como trompas é composta por sete integrantes sendo que apenas um é do sexo feminino, tendo predomínio em integrantes do sexo masculino.
Já a função denominada pavilhão, obteve o nível de estresse dentro da média da corporação, devido ao fato de que, em campeonatos de bandas marciais, esta função não é julgada. Entretanto, quando analisadas essas respostas, os índices de estresse variavam de elevados a baixos níveis de estresse. Isso talvez ocorra em consequência da responsabilida- de e da idade que os integrantes que compõem esta função. Na Banda Marcial Municipal de Sorocaba, esta função é formada por integrantes do sexo masculino, com idades de 11 a
15 anos, onde os mesmos tem a responsabilidade de portar as bandeiras nacional, estadual e municipal. (BRASIL, 1971) Apesar de não serem julgados especificamente, caso cometam algum erro em relação ao porte dessas bandeiras, pode comprometer o resultado da corpo- ração por inteira. O estresse age de forma diferenciada em cada atleta, assim como os pre- sentes resultados sugerem que o estresse é apresentado em maior nível em atletas jovens, do sexo feminino e com pouca experiência.
Este estudo limitou-se a analisar uma banda de uma única cidade, dessa forma, a generalização dos resultados deve ser cautelosa. Outros estudos devem considerar uma amostra randomizada no estado ou até mesmo por regiões do país, a fim de que aumente o poder de afirmação das variáveis analisadas.
A escassez de pesquisas envolvendo integrantes de bandas marciais dificultou as comparações dos achados desse estudo. Porém, esse é o primeiro artigo do país que tem a intenção de divulgar o nível de estresse pré-competitivo em integrantes de Banda
Marcial.

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Considerações finais

O presente estudo constatou por meio dos resultados obtidos que os componentes de estresse da Banda Marcial Municipal de Sorocaba evidenciaram características seme- lhantes às encontradas na literatura para atletas.
A competição pode ser uma fonte geradora de estresse, independentemente da mo- dalidade praticada. Nos participantes da Banda Marcial verificou-se que as mulheres pos- suem nível de estresse maior que os homens. Nas diferentes faixa-etária observou-se que não houve diferença no nível de estresse entre os musicistas da banda. Já, quando se anali- sou o nível de estresse entre as funções da banda, a função Trompa demonstrou-se com me- nor nível de estresse em relação às do corpo coreográfico (maior mediana).
Controlar o estresse permanece um desafio. Esses dados ajudam a refletir sobre a importância de desenvolver estratégias que ajudem os participantes da banda conviver me- lhor com essas situações de pré-competição.

Notas

1 É um teste estatístico para amostras não paramétricas utilizado para comparar mais de duas amostras independentes.

2 Em estatística o valor de p ≤ 0,05 significa dizer que os resultados tiveram menos que 5% de chances de terem

ocorridos ao acaso, ou seja, os fatores estressores realmente são responsáveis.

3 Mediana é uma medida de tendência central que separa os elementos em duas metades, percentil 50%.

Referências

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Cássia Regina Carvalho de Oliveira - Graduada em Educação Física pela FEFISO, participante da Banda marcial da cidade de Sorocaba.

Antonio José Grande - Graduado em Educação Física pela UEL. Mestre em Educação Física pela UNIMEP. Douto- rando em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo.

Valter Silva - Graduado em Educação Física pela FEFISO. Doutorando em Ciências pela Universidade Federal de

São Paulo.


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