TROMBETAS, CLARINS, PISTÕES E CORNETAS NO SÉCULO XIX E AS FONTES PARA A HISTÓRIA DOS INSTRUMENTOS DE SOPRO NO BRASIL1

Fernando Binder

f_binder@uol.com.br

Paulo Castagna

brspvg@uol.com.br

Resumo: Nosso estudo parte de um problema bastante comum em estudos e edições de música brasileira feitas com fontes do século XIX, que consideram pistom e trompete o mesmo instrumento. No entanto, o estudo organológico demonstra que o instrumento descrito naquelas fontes como pistom não pode ser automaticamente descrito de trompete, como hoje é hábito. Mostraremos que a origem deste problema está ligada à importação de instrumentos musicais da Europa, para tanto utilizaremos as seguintes fontes: pautas da alfândega imperial, iconografia musical, catálogos comerciais de lojas de instrumentos musicais, dicionários antigos, além de manuscritos musicais.

Palavras-chave: Pistom; Trompete; Organologia; Repertório do século XIX; Brasil.

Trumpets, clarinos, cornets and bugles in the 19th century and the resources for the historical study of wind instrument in Brazil

Abstract: Our study addresses a common problem found in publications and editions of Brazilian music stemming from 19th Century sources, which frequently consider the cornet and the trumpet to be the exact same instrument. However, research in organology reveals that the cornet should not be so readily exchanged for the trumpet in these sources, and is the custom nowadays. We will show that this problem originates in the importation of musical instruments from Europe, using the following resources: importation lists from the Imperial customs; musical iconography; commercial catalogues from musical instrument stores; old dictionaries and musical manuscripts.

Keywords: Cornet; Trumpet; Organology; 19th century repertoire; Brazil.

Introdução

Um problema comum para a arquivologia musical no Brasil é a nomenclatura dos instrumentos de metal, principalmente à medida que as fontes musicais avançam pela segunda metade do século XIX. O catálogo do acervo do Museu Carlos Gomes é particularmente interessante como exemplo, pois além de seu repertório estar bem localizado neste século, inclui peças de banda normalmente deixadas de lado neste tipo de trabalho. Das 36 abreviaturas apresentadas, quase um terço, onze, são para instrumentos de metal. (Nogueira, 1997), sendo que alguns verbetes apresentam a indicação para instrumentos de metal por extenso.

O equívoco de se considerar que, em fontes musicais do século XIX, pistom e trompete sejam sinônimos, acontece, por exemplo, no catálogo do Acervo Vespasiano Gregório do Santos (Pontes, 1999). Mostraremos que a grande variedade de termos existentes para estes dois instrumentos, que se originou da importação dos instrumentos de música, o que exige atenção do pesquisador ao abordar tais fontes.

1. Fundamentação teórica

A organologia estuda os instrumentos musicais. Sua prática moderna desenvolveu-se na segunda metade do séc. XIX, embora tal estudo seja muito anterior a isto, e estava ligada à descrição e classificação sistemática das coleções de instrumentos musicais que se formavam nos museus da Europa e Estados Unidos. Ainda assim, em 1914, Hornsbostel e Sachs já afirmavam que o “arranjo sistemático e uma terminologia adequada é urgentemente necessária, no entanto, não apenas às coleções de material, mas também para

o seu estudo e interpretação” (Hornsbostel, Sachs, 1961[1914]. p. 3-4). Atualmente os estudos organológicos são mais interpretativos, assim Henrique considera objetivos da disciplina estudar os instrumentos musicais do ponto de vista acústico, mecânico e histórico, abordando também a análise teórica das técnicas de execução (Henrique, 1999). Libin inclui entre os objetivos tentar “elucidar o complexo, sempre mutável relacionamento entre o estilo musical, práticas performáticas e evolução dos instrumentos ao redor do mundo” (Libin, 2001. p. inum).

Segundo o modelo de Hornbostel e Sachs, os instrumentos usualmente chamados como instrumentos de metal estão contidos na grande categoria 423 denominada trompetes; instrumentos cujo som é produzido quando “uma corrente de ar passa através dos lábios do executante, dando passagem intermitente à coluna de ar que é para ser posta em vibração” (Hornsbostel, Sachs, 1961[1914]: 27). Tal categoria ainda é subdividida em outras duas: a dos trompetes naturais e a dos trompetes cromáticos,2 cada uma delas sendo igualmente subdivida em vários outros grupos e subgrupos. Já Henrique divide os instrumentos de metal de acordo com o perfil do tubo e o bocal: trompas têm o tubo predominantemente cônico e bocal cilíndrico e trompetes tubo predominantemente cilíndrico e bocal em forma de taça (Henrique, 1999). Carse leva em consideração além do perfil do tubo e do bocal, a relação entre calibre e o comprimento do tubo e a profundidade do bocal (Carse, 1965). Em quaisquer destas três classificações, trompete e pistom não se encontram na mesma categoria.

O trompete em uso no inicio século XIX não era mais o instrumento barroco europeu, mas sim o modelo desenvolvido durante o classicismo, para o qual o tubo e o bocal foram encurtados e cujas tonalidades mais comuns eram as de fá e sol (Tarr, 1997). Ele ainda não tinha as válvulas que hoje lhe são características e, como a trompa, utilizava tubos complementares encaixados ao instrumento para modificar o tamanho do tubo e sua afinação básica, tubos que ficaram conhecidos em português como voltas ou roscas. Além das válvulas outros métodos foram usados para possibilitar ao instrumento a execução de escalas cromáticas, entre eles as chaves (semelhantes às das flautas e clarinetes), hand-stoping (a introdução da mão na campana) e varas telescópicas (como a utilizada nos trombones de vara). As válvulas3 foram primeiramente adaptadas ao trompete em 1826 e conviveram com voltas e roscas por um longo período. A transição do trompete em fá para o instrumento moderno em dó ou si bemol, cujo tubo ficou ainda menor, começou na Alemanha, por volta de 1850 e em torno de 1890 já estava consolidada (Tarr, 1980).

Não há certeza se o pistom é uma invenção alemã ou francesa, embora sua primeira exibição tenha ocorrido na França em 1825 (Baines; Myers, 2001). Sua aparição teve muito sucesso devido à velocidade e flexibilidade em sua execução, impossíveis em outros instrumentos de metal da época como o trompete e a trompa (idem, ibidem). Seu tubo é menor que o do trompete e predominantemente cônico. No século XIX seu bocal era similar ao usado nas trompas, em formato de funil, o que lhe dava um som mais redondo e aveludado. Atualmente seu bocal é similar ao utilizado nos trompetes em forma de taça. O pistom primeiramente usado em concertos a solo e nas orquestras de música de salão, mas logo adotado também em orquestras de ópera e em música sinfônica na França, Inglaterra e EUA, chegando mesmo a ameaçar a expulsão do trompete para fora da orquestra (Tarr, 1980).

2. Trombetas, clarins, cornetas e pistões no Brasil

O desenvolvimento do trompete acima relatado refere-se ao que ocorreu na Europa e no EUA. No Brasil existe pouca literatura a respeito do tema. No final do século XVIII e início do XIX, o instrumento que atualmente chamamos de trompete, ou melhor, trompete natural, não era conhecido por estes nomes. Na época utilizava-se trombeta ou clarim. Estes dois constam da segunda edição de 1789 do dicionário de Rafael Bluteau, que definia o primeiro como “instrumento de sopro, consta de hum cano de latão, ou prata, retorcido, e mais largo num extremo, que no que se applica a boca, serve na musica, e para fazer sinaes na guerra”. (Bluteau, 1789, v. 2,

p. 494-495) o segundo como “trombeta de som agudo, e claro” (Bluteau, 1789. v. 1, p. 278).

Existem pelo menos duas imagens destes instrumentos feitas no início do século XIX. A primeira, bastante famosa, data de 1804, encontra-se no forro da Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto (MG) e foi feita por Manuel da Costa Athaíde. A segunda, de 1818, foi feita por Joaquim Gonçalves da Rocha e encontra-se no forro da nave da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Sabará (MG).

Figura 1: Trompetista retratado por Athaíde.

No século XIX, o termo trombeta tornou-se obsoleto, utilizando-se clarim para indicar o trompete, com Vieira deixa claro em seu dicionário de termos musicais (Vieira, 1899). É este termo que irá aparecer na pauta de alfândega de 1827, publicada na decisão n. 58, de 18 de junho.4 Na lista estão mencionados 48 itens contendo 33 tipos de instrumentos, brinquedos e acessórios musicais. No entanto, ela não estava completa pois, menos de dois anos após, foi publicada outra versão, no decreto de 2 de março de 1829, visivelmente mais completa e melhor organizada. Nela, a categoria de instrumentos musicais tinha nada menos que 71 itens num total de 39 produtos diferentes. Além do clarim, constam ainda a “corneta lisa” e a “corneta de chaves”.

Nesta época, três processos simultâneos modificaram profundamente a fabricação dos instrumentos de metais: o surgimento de novos instrumentos, a mecanização das manufaturas e produção de instrumento em escala industrial, e o aumento significativo do uso destes nas bandas de música (Myers, 1997).

Muitos destes novos instrumentos podem ser vistos nas fotografias produzidas desde ca. 1875 que registram corporações por todo o Brasil. Embora exista um número bastante expressivo de material iconográfico a respeito não há nenhum estudo formalizado sobre esse tema no Brasil. Em tais fotografias pode-se observar uma enorme quantidade de instrumentos das mais diversas formas e tipos. Considerando que a Weril, tida como a primeira fábrica de instrumentos de sopro no Brasil começou a atuar somente em 1909, a única opção para a origem destes instrumentos era a importação ou dos EUA ou da Europa. Ao que tudo indica, a França era a origem mais comum dos instrumentos de sopro, acompanhando o mercado editorial, onde as obras francesas ocupavam grande parte do mercado consumidor, pelo menos no Rio e Janeiro.5 Um depoimento importante a este respeito está registrado no catálogo da Casa Cardozo, do Rio de Janeiro: “Conhecedores de muitos defeitos inerentes às diversas classes de instrumentos, resolvemos tratar em Paris a fabricação especial de muitos deles para a nossa casa” (1879, p. 21). Vale notar que o catálogo já estava na segunda edição, a primeira era de 1871.6

Mesmo antes, o comércio de instrumentos musicais já devia ser um negócio relativamente importante como se pode observar pela pauta da alfândega de 1864, anunciada pelo decreto n.2684 em 3 de novembro daquele ano, onde estão indicados mais de 100 itens de 54 produtos diferentes. Nela aparecem três tipos de clarins: 1) sem registro (para ordenança); 2) com registro, bocal e voltas; 3) a pistom ou bomba. Também são listados três tipos de cornetas: 1) simples; 2) de chaves; 3) a pistom ou bomba.

Considere-se ainda que além dos instrumentos circulavam partituras de música impressa e obras teóricas (dicionários e manuais), e que estes se apresentavam tanto em língua estrangeira, especialmente o francês, como em traduções para o português. Surge destas circunstâncias a grande variedade de termos para indicar os instrumentos de sopro que hoje podemos ver grafados nos manuscritos de música. A tabela 1 contém a nomenclatura para trompetes e pistons em três dicionários do século XIX.

Tabela 1: Diferentes termos para Trompete e Pistom em dicionários do século XIX.

O que estamos denominando pistom é conhecido em francês como cornet à pistons; em inglês cornet e em espanhol cornetín. No Brasil, nas primeiras décadas do século XX, ele foi gradualmente caindo em desuso, sendo substituído pelo trompete moderno, processo que ainda não foi estudado. Já na segunda metade do século XIX, pistons e trompetes coexistiram, como aparece por exemplo nas partes instrumentais do hino Maria, Mater gratiæ composto em 1864 pelo músico mineiro Emílio Soares de Gouveia Horta Júnior: “Clarim em fá” e “Cornette 1.º em si bemol” e “Corneta 2.º em si bemol”.7 Tanto este caso como no “Méthodo para Cornetta, Clarim, Ou Saxhorn, de João Bartolomeu Klier” (Figura 2) o termo corneta pode ser explicado pela influência do termo no italiano cornetta.

Figura 2: Pistom no método de Klier, designado com o termo italiano Cornetta.

Conclusões

A importação de instrumentos trouxe ao Brasil uma grande diversidade de instrumentos de metal. No caso do pistom, inúmeros termos foram utilizados para indicá-lo, tanto nas formas registradas em outras línguas como em formas resultantes de seu aportuguesamento, o que criou termos muitas vezes confusos e conflitantes. Assim termos como pistom ou corneta, em fontes musicais brasileiras do século XIX, não devem ser automaticamente atualizados para trompete, levando-se sempre em conta outras possibilidades. Fica clara a importância do comércio de instrumentos musicais neste período, para esclarecimento da terminologia então utilizada pelos compositores, aspecto importante e merecedor de maiores estudos.

Notas:

O presente artigo foi apresentado no XV Congresso Nacional da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música realizado no Rio de Janeiro em Julho de 2005, e está sendo publicado após revisões sugeridas pelos pareceristas de Música Hodie e com reflexo das discussões surgidas no congresso.

2 Trompetes naturais não possuem recursos para alterar a afinação; trompetes cromáticos possuem recursos extras para alterar o som. (idem, ibidem).

3 Por válvulas entendemos qualquer mecanismo que possibilite a alteração instantânea no tamanho do tubo durante a execução musical, quer isto seja feio adicionando ou subtraindo-se uma porção do tubo através de êmbolos ascendentes, descendentes ou rotatórios. Para detalhes sobre a história e o funcionamento destes mecanismos ver Myer (1997: 115-130)

4 A pauta era uma lista feita pelo governo do império de produtos importados para a cobrança dos impostos sobre a importação. Atualmente os volumes das Coleções de Leis estão disponíveis em formato digital pdf no sítio da Câmara dos Deputados em <http://www2.camara.gov.br/legislacao/doimperio>

5 Ver o especialmente o capítulo 9 - O Repertório da Música como Negócio em Souza.

(2003: 278-344). 6 O exemplar consultado pertence à seção de música do Museu da Inconfidência. 7 As partes, preservadas em manuscritos, pertecem ao Museu da Música de Marina

cota: MMM-OP-ON C-2.

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Fernando Binder – Mestrando no Instituto de Artes da UNESP, orientando do Prof. Paulo Castagna. É bolsista da FAPESP e pesquisa bandas de militares no Brasil no séc. XIX. Em 2003 foi editor no Projeto Acervo da Música Brasileira do Museu da Música de Mariana (MG). Bacharel em Composição e Regência pelo mesmo Instituto desde 2002, foi bolsista de iniciação científica da FAPESP e do CNPq. Publicou Teoria Musical no Brasil: 1734-1854, Anais do I Simpósios de Musicologia Latino-Americana; Novas Fontes para o Estudo das Bandas de Música Brasileiras, Anais do V Encontro de Musicologia Histórica de Juiz de Fora e Utilizando Microsoft Access na catalogação de descrição de música manuscrita, Anais do I Colóquio Brasileiro de Arquivologia e Edição Musical.

Paulo Castagna – Professor do Instituto de Artes da UNESP, pesquisador da música brasileira e o atual coordenador do Encontro de Musicologia Histórica (Juiz de Fora - MG) e do Colóquio Brasileiro de Arquivologia e Edição Musical (Mariana - MG).