TY - JOUR AU - Rodrigues, Iléa Brandão AU - Tadei, Wanderli Pedro AU - Santos, Rosely Lacorte Cordeiro dos AU - dos Santos, Soraya AU - Baggio, João Bosco PY - 2008/11/06 Y2 - 2024/03/29 TI - Controle da malária: eficácia de formulados de Bacillus sphaericus 2362 contra larvas de espécies de Anopheles em criadouros artificiais-tanques de piscicultura e criadouros de olaria JF - Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology JA - Rev Patol Trop VL - 37 IS - 2 SE - ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES DO - 10.5216/rpt.v37i2.5047 UR - https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/5047 SP - 161-176 AB - <em><span style="font-family: TimesNewRomanPS-ItalicMT; font-size: xx-small;"><p>Objetivo<span style="font-family: TimesNewRomanPSMT; font-size: xx-small;">: Avaliar a eficácia e a persistência de diferentes formulações de </span><em><span style="font-family: TimesNewRomanPS-ItalicMT; font-size: xx-small;">Bacillus sphaericus </span></em><span style="font-family: TimesNewRomanPSMT; font-size: xx-small;">2362, </span><span style="font-family: TimesNewRomanPSMT; font-size: xx-small;">em doses com o dobro do que é recomendado pelos fabricantes, para controle das formas imaturas de espécies de </span><em><span style="font-family: TimesNewRomanPS-ItalicMT; font-size: xx-small;">Anopheles</span></em><span style="font-family: TimesNewRomanPSMT; font-size: xx-small;">, </span><span style="font-family: TimesNewRomanPSMT; font-size: xx-small;">vetor da malária, diante da composição da água dos criadouros artificiais</span><em><span style="font-family: TimesNewRomanPS-ItalicMT; font-size: xx-small;">. Métodos</span></em><span style="font-family: TimesNewRomanPSMT; font-size: xx-small;">: Tanques de piscicultura e lagoas de olaria, localizados nos municípios de Manaus e Iranduba e contendo formas imaturas de anofelinos, foram tratados com concentrações dobradas. As doses dos larvicidas ? Vectolex- 22Kg/ha, Griselesf- 200L/ha e Spherimos- 6L/ha ? foram aplicadas nos seguintes criadouros: Síio Fazendinha- 7 tanques e 1 controle (sem larvicidas); Síio Trê Irmãs- 6 tanques e 1 controle; Síio Santa Cecíia- 9 tanques e 2 controles; Olaria Cerama- 26 lagoas e 5 controles. Coletas de anofelinos para determinar os ídices de larva por homem/hora (ILHH) das formas jovens (1ºe 2ºestáios) e das formas maduras (3ºe 4ºestáios) foram feitas antes da aplicaçã e apó no 2º 7º 14º 21º 28ºe 35ºdias. </span><em><span style="font-family: TimesNewRomanPS-ItalicMT; font-size: xx-small;">Resultados</span></em><span style="font-family: TimesNewRomanPSMT; font-size: xx-small;">: Os resultados da densidade larvária nos criadouros artificiais demonstram que, nos tanques de piscicultura, o número de larvas observado foi quatro vezes maior (33.729 larvas) do que nos criadouros de olaria (7.972 larvas).Na avaliação dos formulados nos tanques de piscicultura de Manaus e Iranduba, observaram-se menores valores do ILHH, na leitura do 2º dia, nos criadouros onde se aplicaram Vectolex e Spherimos do que nos criadouros-controle; nos tanques tratados com Griselesf, ao contrário, os valores do ILHH estavam próximos aos encontrados no controle, ultrapassando esses índices larvários nas demais observações. Os formulados Spherimos e Vectolex apresentaram padrões similares de redução próximos a 100%, no 2º dia de observação, tanto para as larvas jovens como para as maduras. Quando se consideram os resultados para o Griselesf, a maior porcentagem de redução foi de 55% para as larvas maduras; em relação às larvas jovens de anofelinos a redução foi de 36%. Na avaliação dos formulados aplicados em criadouros de olaria em Iranduba, verificou-se que, na leitura do 2º dia após a aplicação dos larvicidas, os índices larvários se mostraram baixos (0,5) nos criadouros tratados com Vectolex, quando comparados aos índices do controle (1,2); para os demais larvicidas, nesta leitura, os valores do ILHH foram maiores do que nos criadouros não <span style="font-family: TimesNewRomanPSMT; font-size: xx-small;">tratados. Nas observações seguintes, os índices de anofelinos aumentaram ou foram equivalentes aos controles. As porcentagens de redução de larvas maduras e jovens de anofelinos nos criadouros de olaria mostraram que os formulados Griselesf, Vectolex e Spherimos apresentaram pouca atividade larvicida contra as larvas maduras de anofelinos, sendo registrada a maior redução para o larvicida Vectolex (38%). As larvas jovens foram mais suscetíveis ao formulado Spherimos, com redução mínima de 45% e máxima de 72% dos anofelinos. O Griselesf apresentou redução de 55% no 2º dia e 76% no 35º dia de observação; ao passo que o Vectolex reduziu 8% das larvas jovens nestes criadouros artificiais no 2º dia. </span><em><span style="font-family: TimesNewRomanPS-ItalicMT; font-size: xx-small;">Conclusões</span></em><span style="font-family: TimesNewRomanPSMT; font-size: xx-small;">: Os dois tipos de criadouros artificiais, os tanques de piscicultura e os criadouros de olaria, apresentam condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento de espécies de </span><em><span style="font-family: TimesNewRomanPS-ItalicMT; font-size: xx-small;">Anopheles</span></em><span style="font-family: TimesNewRomanPSMT; font-size: xx-small;">. A dose dobrada dos formulados - Spherimos e Vectolex - aplicada nos tanques de piscicultura foi efetiva contra larvas de espécies de </span><em><span style="font-family: TimesNewRomanPS-ItalicMT; font-size: xx-small;">Anopheles</span></em><span style="font-family: TimesNewRomanPSMT; font-size: xx-small;">; os criadouros de olaria, no entanto, apresentaram baixa atividade larvicida para os diferentes formulados. Nos tanques de piscicultura, a maior redução de larva com os larvicidas testados ocorreu no 2º dia, mantendo-se baixo o número de larvas de anofelinos por 35 dias com Vectolex e 21 dias com o Spherimos. Esses resultados indicam que larvicidas bacterianos podem ser mais umcomponente utilizado em uma ação integrada nas campanhas de saúde pública.</span></span></p></span></em> ER -