INVESTIGAÇÃO DE MARCADORES IMUNOLÓGICOS NA DOENÇA DE CHAGAS UTILIZANDO OS ANTÍGENOS RECOMBINANTES CRA E FRA DE Trypanosoma cruzi

Autores

  • Virginia Maria Barros de Lorena

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v38i4.8596

Resumo

As manifestações clínicas da doença de Chagas humana estão associadas com as distintas e complexas relações parasito-hospedeiro que envolvem diretamente o sistema imune. Nesse contexto, nos propomos analisar a relação entre a produção de citocinas intracitoplasmáticas após estímulo

 

in vitro com os antígenos recombinantes CRA (Cytoplasmatic Repetitive Antigen) ou FRA (Flagellar Repetitive Antigen) de Trypanosoma cruzi e as formas clínicas crônicas cardíaca e indeterminada da doença de Chagas. O grupo de pacientes chagásicos consistiu de 39 indivíduos portadores das formas: cardíaca sem dilatação cardíaca (FC1) (n = 15), cardíaca com dilatação cardíaca (FC2) (n = 15) e indeterminada (FI), selecionados no Ambulatório de Doença de Chagas do Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco. O sangue total desses indivíduos foi submetido à cultura na presença de CRA ou FRA por um dia e citocinas intracitoplasmáticas produzidas por linfócitos e monócitos foram analisadas por meio da citometria de fluxo. Nossos resultados mostraram que IFN-? e TNF-? produzidas por linfócitos T CD8+ após estímulo in vitro com o CRA foram capazes de diferenciar os pacientes chagásicos portadores da FC2 dos pacientes portadores da FC1 e da FI, podendo ser consideradas marcadores imunológicos da forma clínica cardíaca da doença de Chagas. Após estudo prospectivo de indivíduos portadores da FI e FC1, essa metodologia poderia ser utilizada no seguimento das intervenções terapêuticas, melhorando a qualidade de vida do paciente

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2010-01-07

Como Citar

LORENA, V. M. B. de. INVESTIGAÇÃO DE MARCADORES IMUNOLÓGICOS NA DOENÇA DE CHAGAS UTILIZANDO OS ANTÍGENOS RECOMBINANTES CRA E FRA DE Trypanosoma cruzi. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 38, n. 4, p. 294–295, 2010. DOI: 10.5216/rpt.v38i4.8596. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/8596. Acesso em: 6 maio. 2024.

Edição

Seção

RESUMO / ABSTRACTS