Parasitismo intestinal em crianças e funcionáriosde creches comunitárias da cidade de Niterói-RJ, Brasil

Autores

  • Cláudia Maria Antunes Uchôa IPTSP
  • Maira Cavalcanti de Albuquerque
  • Flávia Mattos de Carvalho
  • Agatha Orlandi Falcão
  • Pedrina da Silva
  • Otílio Machado Pereira Bastos

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v38i4.8590

Palavras-chave:

Creche, Parasito intestinal, Criança, Helminto, Protozoário.

Resumo

Foram estudadas amostras fecais de 372 crianças e 57 funcionários de oito creches comunitárias do município de Niterói-RJ. Obteve-se positividade para enteroparasitos em 51,6% das crianças e 38,6% dos funcionários. Nas crianças as espécies parasitárias mais frequentes foram:

 

Giardia duodenalis (123), Entamoeba coli (32), Ascaris lumbricoides (33) e Trichuris trichiura (21), sendo o monoparasitismo observado em 144 das 372 amostras (75%). No grupo de funcionários, os parasitos mais frequentes foram: Endolimax nana (7), Entamoeba coli (6), Blastocystis hominis (6) e o complexo Entamoeba histolytica (5), sendo o monoparasitismo observado em 25% (15/57) dos indivíduos. Esses dados ressaltam a elevada frequência do parasitismo intestinal no município de Niterói e indicam a necessidade de melhoria das condições higiênico-sanitárias nas comunidades populares, bem como a implantação de programas/projetos de fomento à educação sanitária continuada. Neste caso, devem ser repassadas informações sobre o parasitismo intestinal e outras doenças com mecanismo de transmissão similar. O município deve ainda implementar políticas públicas eficientes que gerem melhor qualidade de vida não só para as crianças, mas também para a população em geral.

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Publicado

2010-01-07

Como Citar

UCHÔA, C. M. A.; ALBUQUERQUE, M. C. de; DE CARVALHO, F. M.; FALCÃO, A. O.; SILVA, P. da; BASTOS, O. M. P. Parasitismo intestinal em crianças e funcionáriosde creches comunitárias da cidade de Niterói-RJ, Brasil. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 38, n. 4, p. 267–278, 2010. DOI: 10.5216/rpt.v38i4.8590. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/8590. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES