Parasitismo intestinal em crianças e funcionáriosde creches comunitárias da cidade de Niterói-RJ, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v38i4.8590Palavras-chave:
Creche, Parasito intestinal, Criança, Helminto, Protozoário.Resumo
Foram estudadas amostras fecais de 372 crianças e 57 funcionários de oito creches comunitárias do município de Niterói-RJ. Obteve-se positividade para enteroparasitos em 51,6% das crianças e 38,6% dos funcionários. Nas crianças as espécies parasitárias mais frequentes foram:
Giardia duodenalis (123), Entamoeba coli (32), Ascaris lumbricoides (33) e Trichuris trichiura (21), sendo o monoparasitismo observado em 144 das 372 amostras (75%). No grupo de funcionários, os parasitos mais frequentes foram: Endolimax nana (7), Entamoeba coli (6), Blastocystis hominis (6) e o complexo Entamoeba histolytica (5), sendo o monoparasitismo observado em 25% (15/57) dos indivíduos. Esses dados ressaltam a elevada frequência do parasitismo intestinal no município de Niterói e indicam a necessidade de melhoria das condições higiênico-sanitárias nas comunidades populares, bem como a implantação de programas/projetos de fomento à educação sanitária continuada. Neste caso, devem ser repassadas informações sobre o parasitismo intestinal e outras doenças com mecanismo de transmissão similar. O município deve ainda implementar políticas públicas eficientes que gerem melhor qualidade de vida não só para as crianças, mas também para a população em geral.
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