PREVALÊNCIA DE Staphylococcus aureus METICILINA RESISTENTE (MRSA) EM PACIENTES ATENDIDOS EM AMBULATÓRIO DE DERMATOLOGIA GERAL EM MANAUS-AMAZONAS
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v38i2.6605Palavras-chave:
Staphylococcus aureus, MRSA, Oxacilina, Doenças infecciosas.Resumo
O
Staphylococcus aureus meticilina resistente (MRSA), de origem hospitalar ou comunitária, tem sido relatado como um dos principais problemas graves de saúde por apresentar resistência aos antibióticos beta lactâmicos e a outros como macrolídeos, lincosaminas, clindamicina, aminoglicosídeos, tetracilinas e sulfas. Diante desse problema, buscou-se identificar a prevalência de MRSA nos casos registrados pela Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia Alfredo da Matta em Manaus, Amazonas, Brasil. Os dados foram obtidos do livro de registro de resultados de exames de cultura geral e antibiograma do laboratório de bacteriologia clínica, no período de setembro de 1998 a outubro de 2007. Foram realizados 1.494 exames em 1.500 amostras, das quais 783 (52,2%) eram de pacientes do gênero feminino e 717 (47,8%) do masculino. Das 239 amostras de S. aureus isoladas, 232 foram submetidas ao testes de suscetibilidade; dessas 44,0% (102/232) apresentaram resistência à oxacilina, portanto a taxa de prevalência de MRSA foi de 15,5% nas amostras estudadas. O fato de a resistência à oxacilina/meticilina inviabilizar a utilização de vários antibióticos justifica a preocupação com as taxas de prevalência ou incidência de infecções causadas por estafilococos MRSA, ante as possíveis consequências para a terapia dos processos infecciosos, muitas vezes complicados e de elevado potencial de morbidade e mortalidade tanto em adultos quanto em crianças. Ações de vigilância e controle são necessárias para minimizar os riscos de infecção ou colonização dos profissionais de saúde ou pacientes e assegurar a continuidade das pesquisas. Desse modo, será possível caracterizar genotipicamente a origem hospitalar ou comunitária dessas cepas
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