Toxoplasma gondii: Toxoplasmose, com ênfase no diagnóstico
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v37i3.5062Palavras-chave:
Toxoplasmose, Toxoplasma gondii, Epidemiologia, Diagnóstico, Tratamento.Resumo
Toxoplasmose é uma doença causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. No Brasil, a variação de sua prevalência (10% – 80%) depende da área estudada. O ser humano pode adquirir a infecção por meio de ingestão de alimentos contaminados com cistos ou oocistos, transfusão sangüínea, transplante de órgãos e transmissão congênita. Nesta última forma, o parasito atravessa a barreira placentária e infecta o feto, podendo causar-lhe graves seqüelas. O diagnóstico sorológico da toxoplasmose é baseado na detecção de anticorpos anti-T. gondii. Embora a sorologia em mulheres grávidas seja eficaz em 89,5% dos casos, a confirmação da infecção no feto e/ou recém nascido é dificultada pela imaturidade imunológica. O advento das técnicas automatizadas possibilitou a demonstração da presença de anticorpos residuais, o que tem produzido resultados duvidosos e/ou inconclusivos, tornando necessário o uso de métodos parasitológicos, especialmente as técnicas de biologia molecular que permitem o acompanhamento das gestantes e a validação do tratamento. A prevenção da toxoplasmose congênita é de fundamental importância para um melhor controle da infecção, evitando-se, assim, as graves seqüelas que podem ocorrer em fetos e recém-nascidos. Esta atualização descreve o agente etiológico T. gondii da toxoplasmose, sua epidemiologia, manifestações clínicas, diagnóstico, prevenção e tratamento.
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