O USO DE LLINS (LONG-LASTING INSECTICIDE-TREATED NETS) AJUDA A REDUZIR A INCIDÊNCIA DE MALÁRIA EM UM MUNICÍPIO DA AMAZÔNIA BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v45i4.44600Palavras-chave:
Malária, Amazônia, insetos vetores, mosquiteiros tratados com inseticidas.Resumo
A malária continua sendo a doença parasitária mais impactante em todo o planeta. No Brasil, quase todos os casos são registrados na região amazônica. O combate ao mosquito vetor da doença por meio da utilização de mosquiteiros impregnados com inseticidas de longa duração, associado ao diagnóstico rápido e ao consequente tratamento dos doentes, é apontado, atualmente, como importante estratégia de enfrentamento da malária. Este estudo foi realizado entre os anos de 2012 e 2013 com informações obtidas do banco de dados do Ministério da Saúde do Brasil e da leitura de 10.050 lâminas de gota espessa sanguínea, preparadas e examinadas in loco, conforme o método de Walker. Para a determinação da normalidade dos dados foi usado o teste de Shapiro-Wilk. Para amostras independentes, utilizou-se o teste de Mann Whitney em todas as comparações das variáveis avaliadas. Foi admitido um nível de significância de p ? 0,01. Os resultados apontaram uma diminuição significativa dos casos de malária em todas as variáveis avaliadas, como a espécie de parasito envolvida, o nível e o tipo de infecção ou o sexo e a idade do indivíduo diagnosticado (p? 0,01). Desse modo, ficou confirmado que esses mosquiteiros impregnados constituem importante instrumento de controle da doença, uma vez que representaram a variável nova inserida no contexto do combate à doença na população pesquisada. Recomenda-se, portanto, a utilização desses equipamentos como medida preventiva no combate à malária. Contudo, ressalta-se a necessidade de orientação sobre a forma correta de seu uso pela população para que sejam evitados problemas como a perda da imunidade naturalmente adquirida, a diminuição da efetividade protetiva do equipamento e o aparecimento de resistência ao inseticida.
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