EFEITO LARVICIDA E TOXICOLÔGICO DO EXTRATO BRUTO ETANÓLICO DA CASCA DO CAULE DE Magoniapubescens SOBRE Aedes aegypti (DIPTERA, CULICIDAE), EM CRIADOUROS ARTIFICIAIS

Autores

  • Jonizete Garcia da Silva
  • Viviany Pires Guimarães
  • Cleyverton Garcia Lima
  • Heloisa Helena Garcia da Silva
  • Carmeci Natalina Elias
  • Caroline Martins Mady
  • Vivian Vanini da Mota e Silva
  • Alexandre de Paiva Nery
  • Keila Rodrigues da Rocha
  • Cleonice Rocha
  • Eliana Isac

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v32i1.4353

Resumo

Ensaios biológicos foram realizados, em condições de campo, para verificar a atividade larvicida do extrato bruto etanólico (e.b.e.) da casca do caule da Magonia pubescens sobre o Aedes aegypti, na busca de novas alternativas de controle para esse mosquito. O material botânico foi coletado e, em seguida, dessecado em estufa de ar forçado a 40°C, moído, percolado a frio em etanol por 72 horas, filtrado, concentrado em evaporador rotativo e dessecado em uma capela à temperatura ambiente. O e.b.e. obtido foi dissolvido em água destilada e testado para todos os estádios larvais de A. aegypti. No laboratório, os experimentos foram realizados em copos descartáveis de 50 mL, colocando-se 25 mL de solução e 1 ‘arva em cada um. Foram feitas 20 réplicas para cada estádio e testemunha. A mortalidade foi avaliada após 48 horas do início do teste. A CL50 encontrada para larvas de primeiro, segundo, terceiro e quarto estádios foi de: 35; 36; 75 e 70 mg de e.b.e/100 mL de água destilada, respectivamente. Na seqüência dos estádios, a CL100 foi de 45; 85; 125 e 115 mg de e.b.e./l00 mL de água destilada. No campo os bioensaios foram realizados com larvas de terceiro estádio, por um período de 12 semanas, num fundo de quintal, na cidade de Anápolis, Goiás. Para esses experimentos utilizou-se água do sistema público, e a CL1 foi ajustada para 140 mg/100 mL de água. A solução do e.b.e., na dose ajustada, foi colocada nos criadouros artificiais mais comuns do A. aegypti, para avaliar a atividade residual e a interferência do tipo de recipiente na mortalidade. O e.b.e. da M pubescens demonstrou atividade larvicida para todos os estádios de A. aegypti, no laboratório. No campo, a mortalidade diminuiu à medida que a soluçAo envelhecia. O tipo de criadouro interferiu na mortalidade. Testes toxicoLógicos foram realizados com o e.b.e. da M pubescens, que se mostrou atóxico de acordo com as normas para produtos de origem vegetal.

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Publicado

2008-07-17

Como Citar

DA SILVA, J. G.; GUIMARÃES, V. P.; LIMA, C. G.; SILVA, H. H. G. da; ELIAS, C. N.; MADY, C. M.; SILVA, V. V. da M. e; NERY, A. de P.; DA ROCHA, K. R.; ROCHA, C.; ISAC, E. EFEITO LARVICIDA E TOXICOLÔGICO DO EXTRATO BRUTO ETANÓLICO DA CASCA DO CAULE DE Magoniapubescens SOBRE Aedes aegypti (DIPTERA, CULICIDAE), EM CRIADOUROS ARTIFICIAIS. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 32, n. 1, 2008. DOI: 10.5216/rpt.v32i1.4353. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/4353. Acesso em: 27 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES