ETIOLOGIA E SUSCETIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS DOS AGENTES DA MASTITE BOVINA ISOLADOS NA REGIÃO DE PIRASSUNUNGA- SP-BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v32i1.4348Resumo
No período de setembro a novembro de 2000, 543 amostras de leite cru foram analisadas na Universidade de São Paulo-Pirassununga, com o objetivo de conhecer a etiologia e a suscetibilidade in vitro dos agentes da mastite infecciosa bovina, além de estabelecer uma relação entre os agentes identificados e a forma de apresentação da enfermidade. Os microrganismos foram cultivados em ágar sangue de carneiro e identificados por suas características macroscópicas, microscópicas e bioquímicas. Os antibiogramas foram realizados cm ágar Muelier Hinton, método de difusão de disco. Os agentes isolados foram:Corynebacterium spp, em 51,4% das amostras; Staphylococcus spp, em 40,3% (71,9% coagulase positiva); Streptococcus spp, em 17,5% (desses, 63,8% eram Streptococcus agalactiae); e ainda, Nocardia spp, leveduras e gram-negativos (50,0% eram Escherichia coli). Foram isoladas 603 cepas, observando-se o predomínio de agentes contagiosos (94,5% sendo 49,0% Corynebacterïum spp). Entre os ambientais houve predomínio de Streptococcus uberis (69,7%). Staphylococcus spp, Streptococcus spp, Nocardia spp e leveduras estavam mais associados à mastite subclínica, enquanto Coynebacterium spp ao quadro de animais portadores e gram-negativos à mastite clínica. Entre os agentes avaliados, as cepas de Corynebacterium spp apresentaram a maior suscetibilidade.
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