AVALIAÇÃO DE TÉCNICAS PARA RECUPERAÇÃO DE ANGIOSTRONGYLUS VASORUM EM ACHATINA FULICA, UM POTENCIAL HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v45i1.40272Palavras-chave:
Achatina fulica, Angiostrongylus vasorum, Canis familiaris, parasitologia, caramujos.Resumo
Moluscos são hospedeiros intermediários de Angiotrongylus vasorum, parasito com potencial zoonótico que tem os canídeos como hospedeiro definitivo. Neste trabalho, foram seccionados os tecidos de 180 espécimes de Achatina fulica infectados com 1.000 L1 de A. vasorum, os quais foram submetidos às seguintes técnicas: hidróxido de potássio 1% (grupo I), ácido clorídrico 3% (grupo II), ácido clorídrico e pepsina 1% (grupo III) em banho-maria a 37 °C e Baermann a 42 °C (grupo IV). No primeiro, oitavo e trigésimo dias após infecção (dpi), foram obtidos L1, L2 e L3, e 240 L3 recuperadas do grupo III foram fornecidas a um cão. Os resultados mostraram no grupo I: 59% L1, 7% L2 e 13% L3; no grupo II: 31% L1, 13% L2 e 27% L3, no grupo III: 23% L1, 22% L2 e 30% L3 e no grupo IV: 0,3% L1, 0,02% L2 e 5% L3. Observaram-se larvas vivas no grupo III: 15,5% L1 e 8,22% L3; no grupo II: 9,8% L3 e no grupo IV: 100% L1, L2 e L3. No 56° dpi, encontrou-se L1 nas fezes do cão. Pelas técnicas avaliadas, foram recuperados e identificados todos os estádios de A. vasorum intramolusco, confirmando o potencial de A. fulica como hospedeiro intermediário do nematoide.
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