PREVALÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS DE ACORDO COM O GÊNERO EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO SUL DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v44i4.39240Palavras-chave:
Gênero, enteroparasitoses, parasitos, helmintos, Giardia lambliaResumo
Introdução: As parasitoses intestinais apresentam elevada morbimortalidade, especialmente em áreas endêmicas. O Brasil é um país de extrema heterogeneidade econômica e pouco se sabe sobre a prevalência de parasitoses intestinais na região Sul. O objetivo desse estudo é relatar a prevalência de parasitoses intestinais em exames de fezes, e avaliar se há diferenças em relação ao gênero. Métodos: Estudo de coorte histórico, analítico transversal, que avaliou exames parasitológicos de fezes (PPFs) realizados em laboratório de Hospital Universitário. Resultados: Foram incluídos 3.126 resultados de PPFs, onde 44,4% pertenciam a homens e 10,1% eram positivos. Protozoários comensais foram os mais frequentes (7,7%) e E. nana foi o mais prevalente (3,7%). Entre os patogênicos, o mais frequente foi G. lamblia (1,3%), seguido de S. stercoralis (0,7%). De uma forma geral, os homens apresentaram maior proporção de exames positivos (13,0% vs. 7,8%; P < 0,001), tanto para parasitos comensais (7,2% vs. 5,1%; P = 0,016), quanto para patogênicos (4,5% vs. 1,8%; P < 0,001); tanto para protozoários (10,7% vs. 6,4%; P < 0,001) quanto para nematodos (1,4% vs. 0,6%; P = 0,036). Igualmente, os homens apresentaram uma maior proporção de resultados positivos para E. nana (5,2% vs. 2,6%; P < 0,001), E. coli (3,5% vs. 1,6%; P < 0,001), G. lamblia (2,2% vs. 0,6%; P < 0,001) e S. stercoralis (1,1% vs. 0,3%; P = 0,013) quando comparados às mulheres. Conclusões: Parasitos foram encontrados em 10% dos exames, sendo os comensais mais prevalentes. Os homens exibiram maior proporção de enteroparasitoses que as mulheres.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
The manuscript submission must be accompanied by a letter signed by all authors stating their full name and email address, confirming that the manuscript or part of it has not been published or is under consideration for publication elsewhere, and agreeing to transfer copyright in all media and formats for Journal of Tropical Pathology.