AVALIAÇÃO DA COLONIZAÇÃO POR Streptococcus agalactiae EM GESTANTES DE ALTO RISCO ATENDIDAS EM NITERÓI-RJ, BRASIL

Autores

  • Rosana Rocha Barros Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Instituto Biomédico, Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, RJ, Brasil.
  • Rosele Medeiros Silva Jobst Serviço de Pré-Natal, Hospital Universitário Antônio Pedro, UFF, Niterói, RJ, Brasil.
  • Andréa Farias de Souza Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Instituto Biomédico, Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, RJ, Brasil.
  • André Luiz de Melo Laboratório de Patologia Clínica, Hospital Universitário Antônio Pedro, UFF, Niterói, RJ, Brasil.
  • Silvia Susana Bona de Mondino Departamento de Patologia Clínica, Hospital Universitário Antônio Pedro, UFF, Niterói, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v44i4.39237

Palavras-chave:

Gestante, Streptococus agalactiae, colonização, antimicrobianos

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a colonização por Streptococcus agalactiae em gestantes e determinar a susceptibilidade aos antimicrobianos e o tipo capsular das amostras bacterianas isoladas. Foi avaliado um total de 114 gestantes de alto risco, atendidas no serviço de pré- natal do Hospital Universitário Antônio Pedro, Universidade Federal Fluminense, entre 1º de setembro de 2013 e 31 de agosto de 2014. Secreções vaginais/anorretais, coletadas com auxílio de swabs, foram cultivadas e as culturas positivas submetidas à identificação da espécie e à determinação do perfil susceptibilidade aos antimicrobianos pela técnica de difusão em agar e o tipo capsular por PCR-multiplex. A taxa de colonização foi de 6,1%, sem diferenças significativas entre as gestantes colonizadas ou não no que diz respeito a idade, grau de instrução e ocorrência de gestações anteriores. Por outro lado, a ausência de infecções bacterianas no momento da coleta foi significativamente associada à colonização por S. agalactiae. As amostras mostraram-se susceptíveis aos antimicrobianos ceftriaxona, clindamicina, eritromicina, levofloxacina, penicilina e vancomicina. Resistência à tetraciclina foi observada em 75% das amostras. Os tipos capsulares encontrados foram Ia (50%) e III (50%). A frequência de colonização por S. agalactiae foi inferior à observada em outros estudos, o que pode estar associado à clientela assistida nesta instituição. As amostras isoladas foram susceptíveis aos antimicrobianos recomendados para a profilaxia da infecção neonatal. Tais amostras albergaram os determinantes genéticos de tipos capsulares associados às infecções neonatais. Estes resultados realçam a necessidade do contínuo monitoramento da colonização a fim de se prevenir a infecção esteptocócica neonatal.

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Publicado

2015-12-28

Como Citar

BARROS, R. R.; JOBST, R. M. S.; DE SOUZA, A. F.; DE MELO, A. L.; DE MONDINO, S. S. B. AVALIAÇÃO DA COLONIZAÇÃO POR Streptococcus agalactiae EM GESTANTES DE ALTO RISCO ATENDIDAS EM NITERÓI-RJ, BRASIL. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 44, n. 4, p. 386–394, 2015. DOI: 10.5216/rpt.v44i4.39237. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/39237. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES