PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES E ANÁLISE SOCIOECONÔMICA DE ESCOLARES EM FLORES DA CUNHA-RS

Autores

  • Natália Inês Cavagnolli Faculdade da Serra Gaúcha, Caxias do Sul-RS, Brasil.
  • Jéssica Tadiello Camello Faculdade da Serra Gaúcha, Caxias do Sul-RS, Brasil.
  • Shimena Tesser Faculdade da Serra Gaúcha, Caxias do Sul-RS, Brasil.
  • Julia Poeta Curso de Biomedicina da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG), Caxias do Sul-RS, Brasil.
  • Adriana Dalpicolli Rodrigues Pesquisadora no Laboratório de Alfa LTDA, Caxias do Sul-RS, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v44i3.38018

Palavras-chave:

Parasitos, verminoses, escolares, saneamento básico, prevalência

Resumo

As verminoses ainda são um sério problema de saúde pública no Brasil. Elas são transmitidas facilmente a crianças em idade escolar em consequência de seu sistema imunológico imaturo e da precariedade na manutenção de hábitos saudáveis de higiene pessoal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de parasitoses e o perfil socioeconômico da população escolar de Flores da Cunha-RS. Foram coletadas amostras fecais dos alunos para posterior análise por sedimentação espontânea e aplicados questionários acerca das parasitoses e da situação socioeconômica. Das 341 amostras avaliadas, 10,0% foram positivas, sendo observada a presença de cistos de Endolimax nana (55,9%), de Entamoeba coli (26,5%), de Iodamoeba butschlii (5,9%), de Giardia lamblia (2,9% ) e ovos de Ascaris lumbricoides (2,9%), além de indivíduos (5,9%) com parasitose múltipla (Entamoeba coli e Endolimax nana). A maioria dos responsáveis afirma buscar informações sobre parasitoses com profissionais da saúde (49,7%), mesmo assim 49,9% não acham suficientes as informações disponíveis. Em relação ao saneamento básico, 57,2% declaram possuir coleta e tratamento de esgoto, 67,2% têm boa captação da chuva, o que evita acúmulos nas proximidades, e 47,2% fazem algum tipo de controle de pragas. Entre os escolares, 79% nunca fizeram exame parasitológico de fezes ou foram diagnosticados com parasitose, mesmo assim 85,9% afirmaram ter usado antiparasitários. A baixa prevalência de parasitoses encontrada no presente estudo é justificada, sobretudo, pelo constante uso de antiparasitários. Desse modo, é importante melhorar a divulgação de orientações sobre a prevenção de parasitoses e o perigo da automedicação.

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Biografia do Autor

Jéssica Tadiello Camello, Faculdade da Serra Gaúcha, Caxias do Sul-RS, Brasil.

1 , 1 , Shimena Tesser1 , Julia Poeta2 e Adriana Dalpicolli Rodrigues3

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Publicado

2015-10-13

Como Citar

CAVAGNOLLI, N. I.; CAMELLO, J. T.; TESSER, S.; POETA, J.; RODRIGUES, A. D. PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES E ANÁLISE SOCIOECONÔMICA DE ESCOLARES EM FLORES DA CUNHA-RS. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 44, n. 3, p. 312–322, 2015. DOI: 10.5216/rpt.v44i3.38018. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/38018. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES