COMMUNITY-ACQUIRED URINARY TRACT BACTERIAL INFECTIONS AND DRUG RESISTANCE AMONG PATIENTS FOLLOWED AT A REFERENCE CENTER IN FORTALEZA, CEARÁ, BRAZIL
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v44i3.38013Palavras-chave:
Infecções urinárias, resistência a medicamentos, antibacterianos, epidemiologia.Resumo
Introdução: O objetivo deste estudo foi identificar o perfil de resistência dos patógenos mais frequentes responsáveis por infecções do trato urinário (ITU) adquiridas na comunidade. Métodos: Foi realizado estudo retrospectivo, pesquisa epidemiológica descritiva, incluindo todas as amostras de urina enviadas para cultura e teste de sensibilidade antimicrobiana de pacientes com diagnóstico clínico de ITU acompanhados no ambulatório do Núcleo de Atenção Médica Integrada da Universidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. O período do estudo foi de setembro de 2012 a julho de 2013. As urinoculturas foram processadas a partir de urinas colhidas do jato médio utilizando os métodos padrões de laboratório. Foi utilizado um questionário para coletar dados demográficos e os resultados da identificação bacteriana e teste de susceptibilidade. Os dados foram analisados pelo programa SPSS. Resultados: Um total de 514 amostras de urina foram analisadas. A maioria dos pacientes era do sexo feminino (78,6%). A média de idade dos pacientes foi de 39 anos. Foi observado crescimento bacteriano em 16,5% dos casos. Esta taxa foi menor entre as mulheres (13,6%) que nos homens (27,3%). O patógeno mais prevalente foi a Escherichia coli (57,6%), seguida de Klebisiella sp. (35,3%) e Proteus sp. (4,7%). A E. coli apresentou alta resistência à ampicilina (88,2%) e ao sulfametoxazol-trimetoprim (77,1%), bem como resistência significativa ao criprofloxacino (38,9%) e norfloxacino (39,4%). Os pacientes idosos (>60 anos) apresentaram alta resistência a todos os antibióticos testados. Conclusões: Há uma tendência ao aumento da resistência bacteriana entre os principais patógenos causadores de ITU. A resistência so Sulfametoxazol-trimetoprim segue uma tendência mundial de aumento e seu uso deve ser evitado como tratamento empírico de primeira escolha nas ITUs. Resistência significante às quinolonas também foi observada.Downloads
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