Streptococcus spp. EM FARINGOTONSILITE AGUDA RECORRENTE: FREQUÊNCIA E PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS

Autores

  • Carla Afonso da Silva Bitencourt Braga Departamento de Microbiologia, Imunologia, Parasitologia e Patologia, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública, Universidade Federal de Goiás (UFG), Brasil.
  • Marcos Túlio Silva UFG
  • Débora Fontoura Rodrigues Mestranda em Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Farmácia, UFG, Brasil.
  • Leandro Azevedo de Camargo Hospital das Clínicas, UFG, Brasil.
  • Edson Júnior de Melo Fernandes Hospital das Clínicas, UFG, Brasil.
  • Fabiano Santana Moura Hospital das Clínicas, UFG, Brasil.
  • Maria Cláudia Dantas Porfírio Borges André Departamento de Microbiologia, Imunologia, Parasitologia e Patologia, Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública, Universidade Federal de Goiás (UFG), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v44i2.36639

Palavras-chave:

Streptococcus, tonsilas, antibióticos.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi determinar a frequência e o perfil de susceptibilidade a antimicrobianosde Streptococcus em faringotonsilite aguda recorrente. Para o estudo foram coletadas tonsilas de122 pacientes com idade entre 3 e 38 anos (66 pacientes do sexo masculino e 56 do sexo feminino)com histórico de faringotonsilite aguda recorrente, associada à hipertrofia tonsilar, e submetidosà tonsilectomia em um hospital escola. Após isolamento e identificação bacteriana, testes deantibiograma foram realizados para determinar o perfil de susceptibilidade a antimicrobianos.Foram isoladas e identificadas 151 amostras bacterianas pertencentes ao gênero Streptococcus.Destas, 41,1% foram identificadas como Streptococcus grupo viridans não hemolítico; 39,1%como Streptococcus grupo viridans a-hemolítico; 7,3% como Streptococcus dos grupos C, F ou G;5,3% como Streptococcus spp. ?-hemolítico; 4,6% como Streptococcus spp. não hemolítico; 1,3%como Streptococcus spp. grupo a-hemolítico e 1,3% como Streptococcus ?-hemolíticos do grupoA. Observou-se nos testes de antibiograma resistência aos antibióticos ?-lactâmicos. É importante omonitoramento da microbiota que coloniza a orofaringe, visto que alguns de seus componentes têmse tornado resistentes aos medicamentos mais utilizados no tratamento das faringotonsilites, o quepode contribuir para os processos de recidiva.

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Publicado

2015-07-08

Como Citar

BRAGA, C. A. da S. B.; SILVA, M. T.; RODRIGUES, D. F.; DE CAMARGO, L. A.; FERNANDES, E. J. de M.; MOURA, F. S.; BORGES ANDRÉ, M. C. D. P. Streptococcus spp. EM FARINGOTONSILITE AGUDA RECORRENTE: FREQUÊNCIA E PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 44, n. 2, p. 124–134, 2015. DOI: 10.5216/rpt.v44i2.36639. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/36639. Acesso em: 28 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES