AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE LEISHMANICIDA DE ESPÉCIES VEGETAIS DO CERRADO

Autores

  • Patrícia Carvalho Lima Trabalho de dissertação apresentado ao programa de Mestrado em Ciências do Ambiente (PGCiamb), Universidade Federal do Tocantins, Campus de Palmas
  • Márcio Galdino dos Santos Trabalho de dissertação apresentado ao programa de Mestrado em Ciências do Ambiente (PGCiamb), Universidade Federal do Tocantins, Campus de Palmas
  • Katia da Silva Calabrese Trabalho de dissertação apresentado ao programa de Mestrado em Ciências do Ambiente (PGCiamb), Universidade Federal do Tocantins, Campus de Palmas
  • Ana Lucia Abreu Silva Trabalho de dissertação apresentado ao programa de Mestrado em Ciências do Ambiente (PGCiamb), Universidade Federal do Tocantins, Campus de Palmas
  • Fernando Almeida Trabalho de dissertação apresentado ao programa de Mestrado em Ciências do Ambiente (PGCiamb), Universidade Federal do Tocantins, Campus de Palmas

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v44i1.34800

Palavras-chave:

Leishmania amazonensis, plantas, cerrado.

Resumo

Para identificar as propriedades químicas de plantas do Cerrado, realizou-se um levantamentoetnobotânico que resultou na seleção de sete espécies vegetais de acordo com as indicações terapêuticaspara antibiótico, anti-inflamatório, analgésico, antiofídico e cicatrizante. Foram testados os extratoshidroalcoólicos das seguintes plantas quanto à sua atividade contra as formas promastigotas de Leishmaniaamazonensis: Terminalia fagifolia Mart. (Combretaceae), Vellozia squamata Pohl. (Velloziaceae),Vochysia haenkeana (Spreng.) Mart. (Vochysyaceae), Siparuna guianensis Aublet (Siparunaceae),Lafoensia pacari St. Hil. (Lythraceae), Galactia glauscecens Kunth. (Leguminosae) e Plathymeniareticulata Benth. (Mimosaceae). Feita a triagem para identificação da atividade leishmanicida,calculou-se a concentração inibitória do crescimento (IC50) em relação às culturas não tratadas com osextratos. Nas espécies L. pacari, G. glaucensces e P. reticulata, seus extratos demonstraram IC50 comvalores de 14,6 ?g/mL, 46,0 ?g/mL e 59,5 ?g/mL, respectivamente, apresentando maior eficácia eminduzir a morte dos parasitos. T. fagifolia, V. squamata e V. haenkeana apresentaram IC50 com valoresde 446,1 ?g/mL, 305,0 ?g/mL e 85,1 ?g/mL, respectivamente, demonstrando eficácia moderada.A prospecção fitoquímica evidenciou a presença de flavonoides, triterpenoides, esteroides e taninosque, segundo a literatura, são responsáveis pela atividade leishmanicida. Esses resultados indicam anecessidade de mais estudos para a avaliação da atividade em infecções in vivo e do fracionamento dassubstâncias em busca dos princípios ativos responsáveis pela ação leishmanicida.

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Publicado

2015-04-02

Como Citar

LIMA, P. C.; DOS SANTOS, M. G.; CALABRESE, K. da S.; SILVA, A. L. A.; ALMEIDA, F. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE LEISHMANICIDA DE ESPÉCIES VEGETAIS DO CERRADO. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 44, n. 1, p. 45–55, 2015. DOI: 10.5216/rpt.v44i1.34800. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/34800. Acesso em: 30 out. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES