AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE LEISHMANICIDA DE ESPÉCIES VEGETAIS DO CERRADO
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v44i1.34800Palavras-chave:
Leishmania amazonensis, plantas, cerrado.Resumo
Para identificar as propriedades químicas de plantas do Cerrado, realizou-se um levantamentoetnobotânico que resultou na seleção de sete espécies vegetais de acordo com as indicações terapêuticaspara antibiótico, anti-inflamatório, analgésico, antiofídico e cicatrizante. Foram testados os extratoshidroalcoólicos das seguintes plantas quanto à sua atividade contra as formas promastigotas de Leishmaniaamazonensis: Terminalia fagifolia Mart. (Combretaceae), Vellozia squamata Pohl. (Velloziaceae),Vochysia haenkeana (Spreng.) Mart. (Vochysyaceae), Siparuna guianensis Aublet (Siparunaceae),Lafoensia pacari St. Hil. (Lythraceae), Galactia glauscecens Kunth. (Leguminosae) e Plathymeniareticulata Benth. (Mimosaceae). Feita a triagem para identificação da atividade leishmanicida,calculou-se a concentração inibitória do crescimento (IC50) em relação às culturas não tratadas com osextratos. Nas espécies L. pacari, G. glaucensces e P. reticulata, seus extratos demonstraram IC50 comvalores de 14,6 ?g/mL, 46,0 ?g/mL e 59,5 ?g/mL, respectivamente, apresentando maior eficácia eminduzir a morte dos parasitos. T. fagifolia, V. squamata e V. haenkeana apresentaram IC50 com valoresde 446,1 ?g/mL, 305,0 ?g/mL e 85,1 ?g/mL, respectivamente, demonstrando eficácia moderada.A prospecção fitoquímica evidenciou a presença de flavonoides, triterpenoides, esteroides e taninosque, segundo a literatura, são responsáveis pela atividade leishmanicida. Esses resultados indicam anecessidade de mais estudos para a avaliação da atividade em infecções in vivo e do fracionamento dassubstâncias em busca dos princípios ativos responsáveis pela ação leishmanicida.Downloads
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