AVALIAÇÃO DO ELETROCARDIOGRAMA DE PACIENTES COM LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA TRATADOS COM ANTIMONIAL PENTAVALENTE (GLUCANTIME®)

Autores

  • Pedro Felipe Silva de Freitas Graduando, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.
  • Raquel Rodrigues Borges Graduando, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.
  • Bruno Hiroshi Sakamoto Leal Graduando, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.
  • Matheus Naves Gonçalves Graduando, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.
  • Antônia Marilene da Silva Departamento de Cardiologia, Área de Clínica Médica, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.
  • Flávio José Dutrade Moura Departamento de Nefrologia, Área de Clínica Médica, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.
  • Raimunda Nonata Ribeiro Sampaio Departamento de Dermatologia, Área de Clínica Médica, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.
  • Joel Paulo Russomano Veiga Departamento de Nefrologia, Área de Clínica Médica, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v43i4.33601

Palavras-chave:

Leishmaniose cutânea, antimonial pentavalente, cardiotoxicidade, eletrocardiograma.

Resumo

Os antimoniais pentavalentes (Antimoniato de N-metilglumina – Glucantime®) são fármacosde primeira escolha no tratamento da leishmaniose tegumentar americana (LTA). Apresentama cardiotoxicidade como importante efeito adverso e é evidenciada por alterações noeletrocardiograma de repouso (ECG). O alargamento do intervalo QT corrigido (QTc) é a principale potencialmente mais grave delas. O presente estudo teve como objetivo avaliar as alteraçõesno ECG e sua frequência nos pacientes com LTA tratados com Glucantime® no Serviço deDermatologia de nossa instituição. Para isso, um cardiologista avaliou os ECGs de 15 pacientesentre 18 e 59 anos de idade diagnosticados com LTA. Os exames foram realizados imediatamenteantes, no 7º, 14º e 21º dias do tratamento. Desses pacientes, cinco (33%) desenvolveram algumdistúrbio no eletrocardiograma, cuja frequência foi diretamente proporcional ao tempo de uso dofármaco. Bradicardia sinusal nova foi o mais comum (5/15 pacientes), seguida por alargamento dointervalo QTc (2/15 pacientes, os quais também apresentaram bradicardia). Não houve registro decomplicações graves e nenhum paciente desenvolveu sintomatologia cardiovascular. Em apenasum caso foi necessária a interrupção do tratamento. A frequência de alterações no ECG observada écompatível com a relatada por estudos anteriores sobre o tema. Concluímos que a cardiotoxicidadedos antimoniais pentavalentes se manifestou de forma insidiosa,

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Biografia do Autor

Pedro Felipe Silva de Freitas, Graduando, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.

Graduando, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.

Raquel Rodrigues Borges, Graduando, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.

Graduando, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.

Bruno Hiroshi Sakamoto Leal, Graduando, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.

Graduando, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.

Matheus Naves Gonçalves, Graduando, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.

Graduando, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.

Antônia Marilene da Silva, Departamento de Cardiologia, Área de Clínica Médica, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.

Departamento de Cardiologia, Área de Clínica Médica, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF,Brasil.

Flávio José Dutrade Moura, Departamento de Nefrologia, Área de Clínica Médica, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.

Departamento de Nefrologia, Área de Clínica Médica, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF,Brasil.

Raimunda Nonata Ribeiro Sampaio, Departamento de Dermatologia, Área de Clínica Médica, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.

Departamento de Dermatologia, Área de Clínica Médica, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília,DF, Brasil.

Joel Paulo Russomano Veiga, Departamento de Nefrologia, Área de Clínica Médica, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF, Brasil.

Departamento de Nefrologia, Área de Clínica Médica, Faculdade de Medicina, UnB, Brasília, DF,Brasil.

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Publicado

2015-01-15

Como Citar

DE FREITAS, P. F. S.; BORGES, R. R.; SAKAMOTO LEAL, B. H.; GONÇALVES, M. N.; DA SILVA, A. M.; MOURA, F. J. D.; RIBEIRO SAMPAIO, R. N.; VEIGA, J. P. R. AVALIAÇÃO DO ELETROCARDIOGRAMA DE PACIENTES COM LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA TRATADOS COM ANTIMONIAL PENTAVALENTE (GLUCANTIME®). Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 43, n. 4, p. 405–411, 2015. DOI: 10.5216/rpt.v43i4.33601. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/33601. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES