RISCO OCUPACIONAL PARA FEBRE MACULOSA: UMA AVALIAÇÃO DOS CONHECIMENTOS, ATITUDES E PRÁTICAS DE PREVENÇÃO ENTRE ESTUDANTES DE MEDICINA VETERINÁRIA

Autores

  • Priscilla Martins Rafael Barros-Silva Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde, Brasília, Distrito Federal, Brasil.
  • Lidsy Ximenes Fonseca Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde, Brasília, Distrito Federal, Brasil.
  • Maria Elisa Carneiro Medicina Veterinária das Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central, Brasília, Distrito Federal, Brasil.
  • Keline Medeiros de Araújo Vilges Programa de Pós Graduação em Medicina Tropical da Universidade de Brasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Brasília, Distrito Federal, Brasil.
  • Stefan Vilges de Oliveira Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde, Brasília, Distrito Federal, Brasil.
  • Rodrigo Gurgel Gonçalves Laboratório de Parasitologia Médica e Biologia de Vetores da Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v43i4.33597

Palavras-chave:

Doenças transmitidas por carrapatos. Saúde do trabalhador. Educação em saúde.

Resumo

Risco ocupacional para febre maculosa: uma avaliação dos conhecimentos, atitudes e práticas de prevenção entre estudantes de medicina veterinária

A febre maculosa (FM) é uma riquetsiose transmitida por carrapatos que, no Brasil, acomete principalmente a população economicamente ativa. O risco ocupacional atribuído aos profissionais veterinários, biólogos e tratadores de animais se deve à exposição aos vetores da doença. O presente estudo avalia os conhecimentos sobre a FM, as atitudes e práticas preventivas contra a doença em um grupo de estudantes de medicina veterinária. Uma análise descritiva foi realizada com 173 alunos de uma instituição de ensino superior privado do Distrito Federal. Os participantes foram questionados sobre seus conhecimentos em relação à FM, suas atitudes ao encontrar carrapatos no corpo, práticas relacionadas ao manuseio dos carrapatos, bem como o tratamento e a prevenção da doença. Os resultados mostraram que 84% dos entrevistados já ouviram falar da FM. Quase a metade respondeu que a FM é uma doença transmitida por carrapato. A maioria conhecia os métodos de prevenção e o mais citado foi o tratamento dos animais com carrapaticidas. Quanto às atitudes relacionadas à FM, predominou a declaração de que removiam carrapatos com as mãos. Nenhum dos entrevistados usou equipamento de proteção adequado quando exposto ao vetor. Embora a população esteja bem informada sobre a FM e suas medidas preventivas, tal conhecimento não se refletiu na implementação de práticas de prevenção

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Biografia do Autor

Priscilla Martins Rafael Barros-Silva, Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde, Brasília, Distrito Federal, Brasil. E Medicina Veterinária das Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Lidsy Ximenes Fonseca, Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Maria Elisa Carneiro, Medicina Veterinária das Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Medicina Veterinária das Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Keline Medeiros de Araújo Vilges, Programa de Pós Graduação em Medicina Tropical da Universidade de Brasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Programa de Pós Graduação em Medicina Tropical da Universidade de Brasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Stefan Vilges de Oliveira, Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde, Brasília, Distrito Federal, Brasil.  E Programa de Pós Graduação em Medicina Tropical da Universidade de Brasília, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Rodrigo Gurgel Gonçalves, Laboratório de Parasitologia Médica e Biologia de Vetores da Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Laboratório de Parasitologia Médica e Biologia de Vetores da Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

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Publicado

2015-01-15

Como Citar

BARROS-SILVA, P. M. R.; FONSECA, L. X.; CARNEIRO, M. E.; VILGES, K. M. de A.; DE OLIVEIRA, S. V.; GONÇALVES, R. G. RISCO OCUPACIONAL PARA FEBRE MACULOSA: UMA AVALIAÇÃO DOS CONHECIMENTOS, ATITUDES E PRÁTICAS DE PREVENÇÃO ENTRE ESTUDANTES DE MEDICINA VETERINÁRIA. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 43, n. 4, p. 389–397, 2015. DOI: 10.5216/rpt.v43i4.33597. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/33597. Acesso em: 2 maio. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES