SOROEPIDEMIOLOGIA DA INFECÇÃO TOXOPLÁSMICA EM ALUNOS DE MEDICINA VETERINÁRIA E DE OUTROS CURSOS DE UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL.

Autores

  • Regiane Trigueiro Vicente Laboratório de Toxoplasmose, Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ
  • Patricia Riddell Millar Laboratório de Toxoplasmose, Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ.
  • José Leonardo Nicolau Laboratório de Toxoplasmose, Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ
  • Miliane Moreira Soares de Souza Departamento de Imunologia e Microbiologia Veterinária, Universidade Federal Rural do Estado do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ.
  • Carlos Henrique Klein Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ.
  • Adriana Pittella Sudré Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ.
  • Maria Regina Reis Amendoeira Laboratório de Toxoplasmose, Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ.

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v43i3.32218

Palavras-chave:

Toxoplasma gondii, medicina veterinária, estudantes, soroepidemiologia

Resumo

O objetivo deste estudo foi estimar a soroprevalência da infecção toxoplásmica em dois grupos de universitários, de Medicina Veterinária (MV) e de Outros Cursos (OC), de duas instituições públicas de ensino do Estado do Rio de Janeiro, buscando identificar hábitos e comportamentos de risco para infecção por este protozoário, e orientando sobre a prevenção primária. Dos 839 universitários, 492 eram da MV e 347 de OC. Todos os acadêmicos responderam a um questionário sobre seus hábitos e costumes. A soroprevalência (RIFI e ELISA IgG) foi de 16,1% na MV e 29,9% nos OC. Seis estudantes foram IgM soro reagentes, dos quais cinco eram apenas positivos no ELISA e um era positivo em ambas as técnicas de diagnóstico (ELISA e RIFI). Entre os estudantes, quatro eram do grupo de controle da UFF e um em cada grupo da UFRRJ. A prevalência de universitários soros reagentes para a toxoplasmose nas duas Universidades foi baixa e os resultados obtidos neste estudo sugerem que provavelmente os estudantes de Medicina Veterinária não estão expostos a um risco maior que os de outros cursos de adquirir a toxoplasmose. A idade, o contato com gatos, com o solo do campus, o consumo de carne crua ou mal-passada e o desconhecimento sobre a profilaxia da toxoplasmose influenciaram na prevalência da infecção por T. gondii.

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Publicado

2014-10-09

Como Citar

VICENTE, R. T.; MILLAR, P. R.; NICOLAU, J. L.; DE SOUZA, M. M. S.; KLEIN, C. H.; SUDRÉ, A. P.; AMENDOEIRA, M. R. R. SOROEPIDEMIOLOGIA DA INFECÇÃO TOXOPLÁSMICA EM ALUNOS DE MEDICINA VETERINÁRIA E DE OUTROS CURSOS DE UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 43, n. 3, p. 313–322, 2014. DOI: 10.5216/rpt.v43i3.32218. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/32218. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES