SOROEPIDEMIOLOGIA DA INFECÇÃO TOXOPLÁSMICA EM ALUNOS DE MEDICINA VETERINÁRIA E DE OUTROS CURSOS DE UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL.
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v43i3.32218Palavras-chave:
Toxoplasma gondii, medicina veterinária, estudantes, soroepidemiologiaResumo
O objetivo deste estudo foi estimar a soroprevalência da infecção toxoplásmica em dois grupos de universitários, de Medicina Veterinária (MV) e de Outros Cursos (OC), de duas instituições públicas de ensino do Estado do Rio de Janeiro, buscando identificar hábitos e comportamentos de risco para infecção por este protozoário, e orientando sobre a prevenção primária. Dos 839 universitários, 492 eram da MV e 347 de OC. Todos os acadêmicos responderam a um questionário sobre seus hábitos e costumes. A soroprevalência (RIFI e ELISA IgG) foi de 16,1% na MV e 29,9% nos OC. Seis estudantes foram IgM soro reagentes, dos quais cinco eram apenas positivos no ELISA e um era positivo em ambas as técnicas de diagnóstico (ELISA e RIFI). Entre os estudantes, quatro eram do grupo de controle da UFF e um em cada grupo da UFRRJ. A prevalência de universitários soros reagentes para a toxoplasmose nas duas Universidades foi baixa e os resultados obtidos neste estudo sugerem que provavelmente os estudantes de Medicina Veterinária não estão expostos a um risco maior que os de outros cursos de adquirir a toxoplasmose. A idade, o contato com gatos, com o solo do campus, o consumo de carne crua ou mal-passada e o desconhecimento sobre a profilaxia da toxoplasmose influenciaram na prevalência da infecção por T. gondii.
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