A RE-EMERGÊNCIA DA COQUELUCHE: DA ROTINA DOS ATENDIMENTOS AO IMPERATIVO DA BIOSSEGURANÇA
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v43i1.29370Palavras-chave:
Coqueluche, biossegurança, unidade de saúde, tuberculose, Rio de JaneiroResumo
Dados recentes mostram que, no Brasil, foram notificados, no ano de 2012, 15.428 casos suspeitos de coqueluche, dos quais 4.453 (28,9%) foram confirmados, o que representa um aumento de 97% em relação ao mesmo período de 2011, ano em que foram registrados 2.258 casos da doença. Crianças com menos de 1 ano de idade apresentam taxas de incidência e letalidade mais acentuadas. Esteestudo teve como objetivo identificar a percepção dos profissionais de saúde atuantes nas unidades de saúde do Estado do Rio de Janeiro no atendimento a pacientes com suspeita ou confirmação de doenças respiratórias, como coqueluche e tuberculose, a adoção das práticas de biossegurança e a existência de programa de capacitação continuada. Buscamos recolher informações referentes à exposição ao risco de contaminação, observando o aspecto subjetivo da percepção do profissional.
Estas informações foram obtidas por meio de questionários aplicados em unidades de atendimento situadas no Estado do Rio de Janeiro. A metodologia aplicada ao estudo privilegiou o aspecto qualitativo por ser mais adequado às análises de percepção, nas quais o aspecto subjetivo adquire relevância. Os resultados demonstraram que o aprimoramento profissional nas unidades de saúde por meio de investimento em programa de capacitação continuada nas temáticas biossegurança e doenças respiratórias, como coqueluche e tuberculose, é fundamental para reverter a situação encontrada nesta pesquisa, bem como o maior investimento em infraestrutura nas unidades de saúde, especialmente nas unidades municipais.
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