CONTAMINAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SUPERFÍCIES DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE UMA MATERNIDADE PÚBLICA POR Staphylococcus COAGULASE NEGATIVA

Autores

  • Carolina Leão de Moraes
  • Nádia Ferreira Gonçalves Ribeiro
  • Dayane de Melo Costa
  • Vinícius Gontijo Furlan
  • Marinésia Aparecida Prado Palos
  • Lara Stefânia Netto de Oliveira Leão Vasconcelos

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v42i4.27927

Palavras-chave:

Contaminação, infecção hospitalar, Staphylococcus, Unidade de terapia intensiva

Resumo

As unidades de terapia intensiva são consideradas áreas críticas de um hospital, pois oferecem risco para infecções. O ambiente destas unidades representa um potencial reservatório de micro-organismos patogênicos, os quais podem ser veiculados a hospedeiros suscetíveis como recém-nascidos e crianças. O objetivo deste estudo foi detectar a presença de Staphylococcus coagulase negativa em equipamentos e superfícies de unidades de terapia intensiva de uma maternidade pública de Goiânia,
Goiás. A pesquisa foi desenvolvida em três unidades, sendo duas pediátricas e uma neonatal. A coleta das amostras ocorreu no período de setembro de 2011 a julho de 2012. Foram avaliados 93 materiais, sendo 48 equipamentos e 45 superfícies. O procedimento de coleta das amostras foi realizado com a utilização de swab, o qual foi introduzido em meios de cultura específicos. Os isolados bacterianos foram identificados mediante análises microscópicas, macroscópicas e testes bioquímicos. Dentre os materiais analisados, 62 (66,7%) estavam contaminadas por Staphylococcus coagulase negativa, sendo 32 (66,7%) equipamentos e 30 superfícies (66,7%). As incubadoras (90,9%) e as bancadas (88,9%) foram os materiais mais frequentemente contaminados. Foi isolado um total de 65 bactérias. Alguns materiais (n=3) apresentaram contaminação concomitante por duas cepas bacterianas fenotipicamente diferentes. Neste estudo, os equipamentos e superfícies
investigados foram identificados como focos de contato de Staphylococcus coagulase negativa, apresentando risco para a transmissão destes micro-organismos a recém-nascidos e crianças hospitalizadas. A adoção de procedimentos de descontaminação mais efetivos é necessária para o controle da disseminação desta bactéria no ambiente hospitalar.

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Como Citar

MORAES, C. L. de; RIBEIRO, N. F. G.; COSTA, D. de M.; FURLAN, V. G.; PALOS, M. A. P.; VASCONCELOS, L. S. N. de O. L. CONTAMINAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SUPERFÍCIES DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE UMA MATERNIDADE PÚBLICA POR Staphylococcus COAGULASE NEGATIVA. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 42, n. 4, 2014. DOI: 10.5216/rpt.v42i4.27927. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/27927. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES