CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DO BÓCIO ENDÉMICO NO ESTADO DE GOIÁS. ANÁLISES DE IODATO DE POTÁSSIO EM AMOSTRAS DE SAL DE COZINHA

Autores

  • Sydney Schmidt
  • Alberto José Centeno
  • Ranulfo Reinaldo de Lima

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v3i2.22606

Resumo

O Bócio Endémico no Estado de Goiás ocorre em alta prevalência e grande é o número de formas cretínicas,
casos de déficit físico-mental, imbecilidade e surdo-mudez.
Desde 1953 existe no Brasil lei que obriga a iodatação do sal de cozinha para uso alimentar nas regiões onde a prevalência seja superior a 15%.
No Estado de Goiás em 1956 a prevalência era da ordem de 34%. Análises do teor de iodato de potássio em amostras de sal de cozinha realizadas pelo DNERu nos anos de
1963, 1964 e 1967 mostraram que apenas 13,51% se encontravam dentro dos limites da normalidade.
Em 1968 inquérito realizado apenas na cidade de Goiânia, constatou prevalência de 33,85% entre 1.046 escolares
examinados.
Neste trabalho, os autores realizaram análises de 150 amostras de 25 marcas comerciais diferentes verificando que 13 marcas apresentaram valores O (zero) em pelo menos uma amostra além do que nenhuma delas se manteve dentro dos limites estabelecidos por lei, (17,8 e 28,5 mg/kg).
Verificaram ainda que exceto 4 marcas, todas atingiram o valor O (zero) no limite inferior ou valores excessivamente altos no limite superior, demonstrando que além de não cumprimento
da iodatação as indústrias não possuem controle de qualidade do produto posto à venda.
Admitindo a eficiência do método profilático, os autores concluem que o Bócio Endémico continuará grassando
com alta prevalência no Estado de Goiás se não forem tomadas outras medidas na prevenção dessa endemia.

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Como Citar

SCHMIDT, S.; JOSÉ CENTENO, A.; REINALDO DE LIMA, R. CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DO BÓCIO ENDÉMICO NO ESTADO DE GOIÁS. ANÁLISES DE IODATO DE POTÁSSIO EM AMOSTRAS DE SAL DE COZINHA. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 3, n. 2, 2007. DOI: 10.5216/rpt.v3i2.22606. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/22606. Acesso em: 24 jun. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES