HISTOPLASMOSE RESIDUAL EM MATERIAL DE AUTOPSIA

Autores

  • Aristides Cheto de Queiroz
  • Leila Andrade Siqueira

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v4i2.22464

Resumo

Foram estudados os nódulos calcificados pulmonares e extra-pulmonares encontrados em 42 casos de autópsias realizadas no Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Prof. Edgard Santos. Em 15 destes nódulos (38%) foi demonstrada a presença do H. capsulatum no centro da lesão. Estes nódulos, constituídos por uma área central de necrose e cápsula fibrosa densa na periferia, apresentaram como aspecto histológico importante a persistência do esboço da arquitetura do órgão no centro necrótico e focos de metaplasia óssea na periferia.
A percentagem de positividade (38%) destes nóbulos, "bem como o índice de positividade da reação à Histoplasmina
(13%) apontado por outros autores em inquéritos epidemiológicos realizados na Bahia, chama atenção para a existência de histoplasmose infecção numa área considerada fião endémica da doença. Este trabalho mostra a importância
da impregnação péla prata (Grocott) no estudo de rotina de nódulos calcificados pulmonares ou extra-pulmonares como o melhor método para a demonstração do parasito. Chama atenção ainda para a existência de diferenças histológicas com os nódulos, causados por organismos outros que não o H.
capsulatum. A presença de metaplasia óssea e necrose de coagulação representam características importantes nos
nódulos decorrentes da histoplasmose.

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Como Citar

DE QUEIROZ, A. C.; SIQUEIRA, L. A. HISTOPLASMOSE RESIDUAL EM MATERIAL DE AUTOPSIA. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 4, n. 2, 2007. DOI: 10.5216/rpt.v4i2.22464. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/22464. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES