ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA MALÁRIA NO ESTADO DO TOCANTINS, BRASIL E A ORIGEM DOS CASOS – PERÍODO 2003 A 2008
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v41i4.21710Palavras-chave:
Dinâmica da malária, Epidemiologia, Plasmodium, Doença parasitária.Resumo
O risco de contrair malária não é uniforme em todas as regiões do país. Por isso, este estudo teve porobjetivo conhecer a dinâmica da malária no Tocantins, no período 2003 a 2008, a fim de identificaro risco da doença e contribuir com os serviços de saúde no planejamento das ações de controle. Foirealizada análise descritiva e quantitativa dos casos armazenados no programa SIVEP-malária, comauxílio dos Softwares Epi Info, Bioestat e DEMO. Foram analisadas 3.610 notificações de malária.Os casos autóctones representaram uma média anual de 27,2% e os importados, 72,9%, significandoredução nas duas classificações. O gênero masculino registrou a média de 79,8% dos casos compredomínio da faixa etária de 20 a 39 anos. As espécies de Plasmodium mostraram diferençasignificativa (H=12,87; p=0,016) e redução contínua nas três formas de infecção (Plasmodiumvivax, Plasmodium falciparum e mista). Em decorrência da redução das infecções por malária,houve aumento do número de municípios sem registro de casos e 11 municípios, localizados no ladooeste do estado, destacaram-se em relação aos valores do desvio padrão da IPA e concentraram 70%dos casos. Os resultados revelaram as áreas de maior incidência da malária e a influência dos estadosamazônicos na distribuição dos casos no Tocantins. Ficou evidenciada a importância de se manterfortalecida a vigilância em todos os municípios e de identificar precocemente os casos isolados quevão surgindo para evitar surtos localizados, o que certamente contribuirá para tornar o estado árealivre de transmissão da malária.Downloads
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