USO DA ASSOCIAÇÃO DE BENZNIDAZOL E ESPIRONOLACTONA EM CAMUNDONGOS NA FASE AGUDA DA INFECÇÃO PELO Trypanosoma cruzi

Autores

  • Monique Castro da Silva Alves
  • Diana Rodrigues da Silva
  • Wanderson da Silva Batista
  • Gabriel Melo de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v41i2.19322

Palavras-chave:

Trypanosoma cruzi, Fase aguda, Associação de benznidazol e espironolactona, Sistema renina angiotensina aldosterona, Camundongos.

Resumo

A doença de Chagas, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, foi responsável por 4.916 óbitos
no Brasil no ano de 2005, o que ressalta a importância de que se busquem novas formas de tratamento para esses pacientes. Estudos anteriores revelaram uma marcante lesão renal em camundongos infectados pelo T. cruzi nos estágios iniciais da infecção. Além disso, foi constatado que o bloqueio das vias cardiovascular e renal (como o sistema renina angiotensina-aldosterona) diminuiu a mortalidade dos animais em 40%. Recentemente foi observado que o bloqueio de aldosterona minimiza a perda de potássio e os efeitos cardiovasculares da infecção pelo T. cruzi. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da associação entre o benznidazol (Bz) e a espironolactona (Sp) na condição física dos camundongos infectados. Comparando os camundongos infectados e os tratados com Bz/Sp, observamos que a associação promove uma sobrevida de 100%, com ganho de peso, manutenção do consumo de alimentos e da atividade física dos animais. Em comparação com o tratamento somente com Bz, a combinação mantém níveis superiores das atividades motora e exploratória, principalmente no 15º dia pós-infecção. Os dados sugerem, portanto, que a associação entre Bz e Sp apresenta uma benéfica influência na condição física dos camundongos durante a fase aguda experimental.

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Como Citar

ALVES, M. C. da S.; SILVA, D. R. da; BATISTA, W. da S.; OLIVEIRA, G. M. de. USO DA ASSOCIAÇÃO DE BENZNIDAZOL E ESPIRONOLACTONA EM CAMUNDONGOS NA FASE AGUDA DA INFECÇÃO PELO Trypanosoma cruzi. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 41, n. 2, 2012. DOI: 10.5216/rpt.v41i2.19322. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/19322. Acesso em: 27 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES