AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE LARVICIDA DEPLANTAS FITOTERÁPICAS DO CERRADO DOGÊNERO Stryphnodendron SPP. SOBRE MIRACÍDIOS E CERCÁRIAS DE Schistosoma mansoni

Autores

  • Marina Clare Vinaud
  • Suzana C. Santos
  • Pedro H Ferri
  • Ruy de Souza Lino Junior
  • José Clecildo Barreto Bezerra

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v34i2.1919

Resumo

A esquistossomíase é uma doença endêmica causada por parasitos do gênero Schistosoma, sendo somente Schistosoma mansoni observado no Brasil. No presente trabalho, o potencial das plantas do Cerrado brasileiro, Stryphnodendron polyphyllum e Stryphnodendron adstringens, foi testado como fonte alternativa de produtos naturais utilizados contra miracídios e cercárias, as formas infectantes de S. mansoni. A partir dos extratos brutos EAA (extração acetona: água) das cascas dos caules prepararam-se soluções-mãe de 400 ppm, que foram diluídas até se obterem as concentrações de 100 e 200 ppm para os bioensaios com miracídios, e de 20, 50, 100 e 200 ppm para os bioensaios com cercárias. Nos testes com miracídios, estas plantas demonstraram atividade somente 5 horas e 30 minutos após o contato inicial com os extratos, enquanto o grupo-controle sobreviveu por oito horas nas mesmas condições. A mortalidade das cercárias ocorreu apenas uma hora após o início dos experimentos em todas as concentrações testadas para as duas espécies vegetais. O grupo-controle sobreviveu, em água, por 36 horas após o início dos experimentos. Estes dados confirmam a presença, no Cerrado brasileiro, de plantas com potencial bioativo no combate às cercárias, forma infectante de S. mansoni para mamíferos

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2007-10-19

Como Citar

VINAUD, M. C.; C. SANTOS, S.; H FERRI, P.; LINO JUNIOR, R. de S.; BEZERRA, J. C. B. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE LARVICIDA DEPLANTAS FITOTERÁPICAS DO CERRADO DOGÊNERO Stryphnodendron SPP. SOBRE MIRACÍDIOS E CERCÁRIAS DE Schistosoma mansoni. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 34, n. 2, 2007. DOI: 10.5216/rpt.v34i2.1919. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/1919. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES