ENTEROPARASITOSESEM ESCOLARES RESIDENTES NA PERIFERIA
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v35i1.1890Resumo
A análise coproparasitológica foi realizada em 222 crianças de um loteamento da periferia de Porto Alegre-RS, entre agosto de 2004 e setembro de 2005, pelo método de Hoffman, Pons e Janner. A positividade para enteroparasitos foi de 102 (46,0%) amostras. A faixa etária de 12 a 14 anos foi a que apresentou maior percentual de positividade (58,5%). O parasito mais freqüente foi Trichuris trichiura (18,9%), seguido por Ascaris lumbricoides e pelo comensal Entamoeba coli (ambos com ocorrência de 16,7%), Giardia lamblia (2,7%), Strongyloides stercoralis (4,5%), Hymenolepis nana (2,7%) e Enterobius vermicularis (2,2%). O monoparasitismo foi observado em 63,7% dos casos positivos. A associação entre A. lumbricoides e T. trichiura ocorreu 16 vezes no estudo. Os resultados obtidos apontam para a necessidade contínua de investimentos dos setores públicos em saúde e infra-estrutura somados a investimentos em educação e treinamento de educadores visando a uma melhor aplicação dos conhecimentos sobre a prevenção das parasitoses e à conseqüente melhora na qualidade de vida da população.
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