ENTEROPARASITOSESEM ESCOLARES RESIDENTES NA PERIFERIA

Autores

  • Amanda Bencke
  • Georgia Lazzari Artuso
  • Roberta Souza dos Reis
  • Nicolle Lima Barbieri
  • Marilise Brittes Rott

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v35i1.1890

Resumo

A análise coproparasitológica foi realizada em 222 crianças de um loteamento da periferia de Porto Alegre-RS, entre agosto de 2004 e setembro de 2005, pelo método de Hoffman, Pons e Janner. A positividade para enteroparasitos foi de 102 (46,0%) amostras. A faixa etária de 12 a 14 anos foi a que apresentou maior percentual de positividade (58,5%). O parasito mais freqüente foi Trichuris trichiura (18,9%), seguido por Ascaris lumbricoides e pelo comensal Entamoeba coli (ambos com ocorrência de 16,7%), Giardia lamblia (2,7%), Strongyloides stercoralis (4,5%), Hymenolepis nana (2,7%) e Enterobius vermicularis (2,2%). O monoparasitismo foi observado em 63,7% dos casos positivos. A associação entre A. lumbricoides e T. trichiura ocorreu 16 vezes no estudo. Os resultados obtidos apontam para a necessidade contínua de investimentos dos setores públicos em saúde e infra-estrutura somados a investimentos em educação e treinamento de educadores visando a uma melhor aplicação dos conhecimentos sobre a prevenção das parasitoses e à conseqüente melhora na qualidade de vida da população.

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Publicado

2007-10-17

Como Citar

BENCKE, A.; ARTUSO, G. L.; DOS REIS, R. S.; BARBIERI, N. L.; ROTT, M. B. ENTEROPARASITOSESEM ESCOLARES RESIDENTES NA PERIFERIA. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 35, n. 1, p. 31–36, 2007. DOI: 10.5216/rpt.v35i1.1890. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/1890. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES