Mortalidade por esquistossomose no Brasil: 1980-2003

Autores

  • Israel de Lucena Martins Ferreira
  • Tiago Silva Pessoa Tabosa

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v36i1.1817

Resumo

O objetivo deste estudo foi contribuir para a análise da mortalidade por esquistossomose no Brasil,
no período de 1980 a 2003. Os dados, obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)
e da base demográfica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam redução
de 62,9% do coeficiente de mortalidade por esquistossomose no Brasil (0,70/100.000 em 1980
para 0,26/100.000 em 2003). Tal redução, porém, não se deu de modo uniforme ao longo dos anos,
tornando-se mais expressiva após 1986 quando foram modificadas as estratégias de controle da
esquistossomose no Brasil, o que resultou na maior utilização da quimioterapia. A análise dos óbitos,
segundo as características epidemiológicas, evidenciou que a mortalidade foi mais elevada no sexo
masculino, nos grupos etários mais avançados e na região Nordeste.

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Publicado

2007-10-04

Como Citar

FERREIRA, I. de L. M.; PESSOA TABOSA, T. S. Mortalidade por esquistossomose no Brasil: 1980-2003. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 36, n. 1, 2007. DOI: 10.5216/rpt.v36i1.1817. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/1817. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES