Importância da infecção pelo vírus Linfotrópico–T humano tipo 1 (hTLv-1), síndromes clínicas associadas e transmissão vertical
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v36i1.1813Resumo
Objetivo: Enfatizar a importância do HTLV-1 na gestante, especificando formas de diagnóstico evalorizando a utilização de medidas de prevenção primária para o controle da propagação da virose,
especialmente para a profilaxia da transmissão vertical. Fonte de dados: Revisão bibliográfica
com a utilização dos bancos de dados MEDLINE, LILACS, SCIELO. Síntese dos dados: o
HTLV-1 está associado à leucemia/linfoma de células-T de adultos (LLTA), à mielopatia crônica
neurodegenerativa/paraparesia espástica tropical (MAH/PET) e à uveíte (HAU), este retrovírus
apresenta distribuição mundial heterogênea, com regiões de elevada prevalência (Japão, Caribe,
África, Melanésia, Nova Guiné e América Latina, incluindo o Brasil). Sua transmissão ocorre por:
hemotransfusão, amamentação prolongada, relações sexuais desprotegidas, compartilhamento
de agulhas contaminadas entre usuários de drogas ilícitas injetáveis e transmissão vertical
(possibilidade entre 15% e 25%). A infecção é diagnosticada por Western-blot e/ou Reação em
Cadeia da Polimerase (PCR), na rotina de gestantes nos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul.
Conclusão: O diagnóstico permite a orientação das infectadas para: não amamentar seus filhos
(medida garantida com a distribuição de leite artificial no primeiro ano de vida do bebê, como para
HIV-positivas); evitar doação de sangue, órgãos e leite; usar preservativos nas relações sexuais e
evitar compartilhamento de agulhas durante o uso de drogas ilícitas injetáveis.
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