PARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR DE ZONA SUBURBANA E DE ZONA RURAL NA ARGENTINA

Autores

  • Betina Pezzani
  • María L. Ciarmela
  • María C. Apezteguía
  • Nora Molina
  • Alicia Orden
  • Diana Rosa
  • Marta Minvielle

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v41i1.17748

Palavras-chave:

Parasitos intestinais, Epidemiologia, Crianças suburbana e rural, Argentina.

Resumo

Neste trabalho, são apresentados os resultados da primeira etapa do Programa de controle de doenças parasitárias intestinais e nutrição (PROCOPIN) e comparadas as condições de saúde pública e os hábitos associados a parasitos intestinais em crianças de zona suburbana (SC) e de zona rural (SR) na Argentina. Recolheu-se informação pessoal e sobre as condições de saúde pública. Foram realizados exames parasitológicos de fezes e de esfregaço perianal com gazes seriados. Foram examinadas 465 SC e 251 RC, entre as quais se encontraram os seguintes índices de infecção: em SC, 39,1% e em RC, 31,1%, sendo p = 0,032. Os parasitos mais frequentes em ambas as localizações foram: Blastocystis hominis, Enterobius vermicularis e Giardia intestinalis. Más condições de saúde pública nas casas de SC não constituíram fator de risco de a criança ser parasitada, o que sugere que a transmissão desses parasitos não ocorre na casa, mas, provavelmente, em escolas, clubes ou outras áreas de recreação que congregam grande número de crianças. Entre as RC, condições de saúde pública dentro ou no entorno da casa apareceram como fator de risco, indicando que é principalmente ali onde ocorre a transmissão do parasito.. Portanto, o comportamento social das crianças, as condições da saúde pública e os hábitos de higiene das populações devem ser vistos como fatores de risco para a parasitose.

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Como Citar

PEZZANI, B.; CIARMELA, M. L.; APEZTEGUÍA, M. C.; MOLINA, N.; ORDEN, A.; ROSA, D.; MINVIELLE, M. PARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR DE ZONA SUBURBANA E DE ZONA RURAL NA ARGENTINA. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 41, n. 1, 2012. DOI: 10.5216/rpt.v41i1.17748. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/17748. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES