DIAGNOSTICO DA FILARIOSE LINFÁTICA BANCROFTIANA

Autores

  • Eliana M. Maurício da Rocha
  • Gilberto Fontes

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v29i2.17004

Resumo

São descritos os métodos disponíveis para o diagnóstico da filariose linfática causada pelaWuchereria bancrofti. Uma vez que o diagnóstico clínico além de pouco sensível não éespecífico para infecção ativa, devem-se efetuar exames laboratoriais para confirmação daparasitose. Entre os métodos parasitológicos para pesquisa de microfilárias no sanguedestacam-se a gota espessa e as técnicas de concentração, como a descrita por Knott, e afiltração em membrana de policarbonato. No entanto, qualquer que seja a técnica para adetecção de microfilárias, o horário da colheita do sangue deve obedecer à periodicidade doembrião no sangue periférico, que em nosso meio é notuma. A pesquisa parasitológica dosvermes adultos é possível graças à visualização dos parasites utilizando a técnica de ultrasonografia.Métodos baseados na pesquisa de anticorpos contra antígenos do parasito têm adesvantagem de apresentarem especificidade e sensibilidade limitadas e de não seremcapazes de distinguir entre infecção ativa e passada. Outras alternativas para o diagnósticoda bancroftose, já padronizadas e disponíveis comercialmente, são testes baseados nacaptura de antígenos filariais circulantes, com uso de anticorpos monoclonais, e pesquisa deDNA do parasito, através da técnica .de PCR (reação em cadeia da poJimerase). Esse últimotambém pode ser utilizado para a pesquisa, das larvas do parasito nos insetos vetores. Odiagnóstico da infecção dos vetores é uma ferramenta complementar importante,, poispermite, juntamente com a determinação das taxas de prevalência da infecção humana,monitorar a eficácia das estratégias adotadas visando ao controle e à eliminação dabancroftose em áreas endémicas

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Como Citar

ROCHA, E. M. M. da; FONTES, G. DIAGNOSTICO DA FILARIOSE LINFÁTICA BANCROFTIANA. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 29, n. 2, 2007. DOI: 10.5216/rpt.v29i2.17004. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/17004. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

REVISÃO / REVIEW