AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO EXTRATO BRUTO ETANÓLICO DE Magonia pubescens ST.HIL. (SAPINDACEAE)
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v29i1.16346Resumo
A atividade antimicrobiana do extraio bruto etanólico (e.b.e.) da Magonia pubescens foi testada para cepas de Micrococcus luteus {ATCC 9341), Staphylococcus aureus (ATCC25923), Enterococcus faecalis (ATCC 1045U Escherichia coli (ATCC 25922), Pseudomonas aeruginosa (ATCC 15442,), Cândida albicans (ATCC 1023), S. aureus penicilinase positivo, S. aureus penicilinase negativo, S. aureus oxacilina resistente, S.epidermidis, S. aureus, Streplococcus mutans e S- sobrinus (cepas isoladas de espécimes clínicos), pela técnica de difusão em ágar, empregando-se o método de poço em camada dupla. A concentração inibitória mínima (CIM) do e.b.e. da M pubescens foi determinada para estafilococos coagulase negativos (SCN) e para S. aureus. O extraio etanólico bruto de M. pubescens mostrou atividade antimicrobiana para Staphylococcus e para C. albicans e
ausência de atividade para Slreptococcus e bactérias Gram-negativas. Dentre os 25 estafilococos testados, três (12,0%) apresentaram CIM de 10,0|ig/ml, sendo todos SCN
produtores de penicilinase e resistentes à oxacilina. Dezesseis (64,0%) cepas apresentaram CIM de 1,25 u,g/ml, compreendendo cinco (31,3%) S.aureus e onze (68,7%) SCN. A menor concentração de e.b.e. capaz de inibir seis cepas de estafilococos foi de 0,625 ng/ml. Os SCN foram inibidos em concentrações mais elevadas do e.b.e. dessa planta quando comparados com os S.aureus. A M. pubescens apresentou atividade antimicrobiana para bactérias Gram-positivas, inclusive estafilococos multirresistentes e C. albicans, sugerindo seu emprego como anti-séptico ou desínfetante. Entretanto, outras análises devem ser
realizada.
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