MICOBACTÉRIAS: EPIDEMIOLOGIA E DIAGNÓSTICO
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v40i3.15972Palavras-chave:
Tuberculose, Micobactérias não tuberculosas.Resumo
Estima-se que um terço da população mundial esteja infectada com Mycobacterium tuberculosis, o que resulta em 2 milhões de mortes anualmente. No mundo, são registrados mais de 8 milhões de novos casos de tuberculose (TB) por ano e o Brasil ocupa o 19° lugar dentre os 23 países detentores da maior carga de TB. Os fatores determinantes para o controle desta doença incluem a detecção rápida, a terapia adequada e os meios para que sejam evitadas futuras transmissões. O diagnóstico convencional (baciloscopia e cultura do microrganismo) apresenta limitações quanto ao tempo de execução e à operacionalidade, visto que o resultado pode levar até 60 dias para ser liberado. Portanto, a importância da detecção precoce do bacilo se torna fundamental para o bloqueio dacadeia de transmissão da TB. Já as micobacterioses, doenças causadas pelas micobactérias não tuberculosas, também estão provocando um importante impacto em razão do aumento dos surtos de infecções cirúrgicas. A identificação rápida e específica destes microrganismos é importante para o diagnóstico e a consequente escolha do tipo de tratamento do paciente, que está diretamente
relacionada com a espécie. Portanto, o conhecimento dos agentes etiológicos das doenças causadas pelas micobactérias e o diagnóstico sensível e específico permitem o tratamento adequado e, consequentemente, o bloqueio da cadeia de transmissão da TB e o controle dos surtos relacionados às micobactérias não tuberculosas.
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