Contaminação de localidades públicas com enteroparasitos na cidade de Goiânia - Goiás - Brasil

Autores

  • Christian Luz UFG
  • Luiz Fernando Nunes Rocha

DOI:

https://doi.org/10.5216/rpt.v30i2.15151

Resumo

A ocorrência de formas infecciosas de parasites de animais ou do próprio homem foi estudada em localidades públicas de Goiânia, numa cidade do Centro-Oeste do Brasil.
Foram examinadas 14 localidades públicas, sendo praças (7), campos de futebol (3), parques (2) e trilhas de cooper (2). Entre abril e junho de 1999 foram colhidas, semanalmente, uma amostra de fezes e uma de solo em cada localidade, que foram processadas pelos métodos de
sedimentação espontânea (Hoffmann et ai., 1934), flutuação (Willis, 1921) e pesquisa de larvas (Rugai et ai., 1954). No total foram analisadas 121 amostras de fezes e 121 amostras de solo. Em 85,7% das localidades examinadas foram encontrados oocistos, ovos ou larvas de um ou mais parasites. As amostras de fezes mostraram maiores índices de ovos de helmintos (33,9%) que as amostras de solo (5,8%). Em 26,5% das amostras de fezes foram detectados ovos ou larvas de ancilostomatídeos e apenas 4,1% continham ovos de Toxocara sp Em 100% das amostras de fezes positivas para ancilostomatídeos foram observados ovos e larvas em 18,8%. Nas amostras de fezes ainda foram detectados oocistos de Isospora sp (3,3%), ovos de Plaíynosomum sp (1,7%), cápsulas ovígeras àcDipyhdmm caninutn (1,7%) e ovos de Physaloptera praeputialis (0,8%). Nos solos foi observado que 2,5% e 1,7% das amostras continham ovos de ancilostomatídeos e de Toxocara sp respectivamente. Em 0,8% das amostras de solo foi comprovada a presença de ovos de Ascaris sp ou Plalynasomum sp Os resultados ressaltam o risco de infecção para pessoas que frequentam localidades
públicas de Goiânia com índices elevados de contaminação comprovada

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Publicado

2011-07-28

Como Citar

LUZ, C.; ROCHA, L. F. N. Contaminação de localidades públicas com enteroparasitos na cidade de Goiânia - Goiás - Brasil. Revista de Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, Goiânia, v. 30, n. 2, p. 235–242, 2011. DOI: 10.5216/rpt.v30i2.15151. Disponível em: https://revistas.ufg.br/iptsp/article/view/15151. Acesso em: 1 maio. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES