Plantas moluscicidas no controle dos caramujos transmissores da esquistossomíase, com ênfase na ação de taninos
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v30i2.15144Resumo
Um dos alvos no controle da esquistossomíase é o controle dos moluscos, hospedeiros intermediários de Schistosoma spp, interrompendo assim o ciclo de vida do parasito eprevenindo c ons e quente m ente a infecção humana. Várias espécies de vegetais são conhecidas por suas atividades moluscicidas, sendo, portanto, potencialmente úteis no
controle das esquistossomíases intestinal e urinária transmitidas por moluscos Biomphalaría, Buhnus e Oncomelama, respectivamente, nas diferentes regiões do mundo onde ocorrem.
Esses moluscos têm sido controlados com a aplicação de substâncias naturais e/ou sintéticas. Os moluscicidas sintéticos existentes são onerosos e podem ser tóxicos para outros organismos. Estudos laboratoriais com plantas moluscicidas têm demonstrado que as mesmas são ecologicamente viáveis e mais económicas. Parte do princípio ativo dos moluscicidas vegetais é atribuída aos taninos, fenóis vegetais estudados em ecologia química, porém pouco se conhece sobre o modo de ação desses compostos químicos, em relação aos caramujos.
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