Baciloscopia para Tuberculose pulmonar. Estudo multicêntrico do esfregaço para baciloscopia de escarro no diagnóstico da tuberculose pulmonar segundo a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde
DOI:
https://doi.org/10.5216/rpt.v39i4.13062Palavras-chave:
Diagnóstico, Tuberculose, Serviços de Saúde, Organização Mundial de Saúde.Resumo
A baciloscopia de escarro no diagnóstico da tuberculose pulmonar foi padronizada pela OMS quanto à preparação, coloração e leitura do esfregaço. O Ministério da Saúde (MS) adota esta padronização na coloração e leitura, mas o esfregaço é realizado na forma estendida em 2/3 da lâmina, diferentemente do formato elíptico da OMS. O objetivo deste trabalho foi comparar os dois tipos de esfregaços, avaliando sensibilidade/especificidade, tempo gasto na preparação e leitura e questões de biossegurança. Participaram do estudo oito laboratórios regionais do Instituto AdolfoLutz. Durante três meses, foram preparadas duas lâminas com 356 amostras de escarro, uma segundo a OMS e outra de acordo com o MS. A leitura foi realizada pela contagem semiquantitativa em cruzes, conforme o índice baciloscópico recomendado pelo MS/OMS. A sensibilidade no esfregaço elíptico foi de 97,0%, especificidade 97,5%, acurácia 97,2% e erro 2,8%. A concordância dos resultados de leitura em cruzes foi de: 80,7% nos raros BAAR; 83,7% nos 1+; 89,8% nos 2+; 90,9% nos 3+ e 97,5% nos negativos (Kappa=0,87 valor-p<0,001). A confecção (valor-p=0,03) e a leitura do esfregaço (valor-p=0,01) mostraram-se mais rápidas pelo método da OMS e também mais
apropriadas em relação à biossegurança. Este estudo demonstrou a viabilidade de se adotar no Brasil o esfregaço padronizado mundialmente pela OMS.
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