TY - JOUR AU - Martins, Armando PY - 2014/05/12 Y2 - 2024/03/28 TI - SABERES E SABEDORIA: A POTENCIALIDADE DAS CIRCUNSTÂNCIAS NUM MANUAL DE EDUCAÇÃO DO SÉCULO XII - doi: 10.5216/hr.v18i1.29817 JF - História Revista JA - Hist.Rev. VL - 18 IS - 1 SE - Dossiê DO - 10.5216/hr.v18i1.29817 UR - https://revistas.ufg.br/historia/article/view/29817 SP - AB - Várias obras do mestre parisiense, Hugo de S. Vítor (1096-1141), cónego regrante daquela abadia, eram conhecidas e estudadas nos mosteiros portugueses de S. Vicente de Fora de Lisboa e Santa Cruz de Coimbra, desde o século XIII. Assim, o breve tratado <em>De Institutione Novitiorum</em>, era destinado a formar os futuros regrantes nas tradições e costumes da Ordem de S. Agostinho. Não se trata de um mero texto espiritual, mas é também uma espécie de segunda aba de um díptico do <em>Didascalicon</em>, obra anterior. Pequeno manual de boas maneiras ou «<em>arte de viver»</em>, tinha preocupações gerais de humanismo antropológico e cívico, regras de boa educação, entendidas como base do estado de perfeição da verdadeira vida religiosa cristã. Mas há que atender sempre às circunstâncias em que o processo decorre. Estas ideias, nascidas em França e transplantadas para o Portugal medieval continuaram a servir de guias de formação e chegaram, mais tarde, plasmadas na mentalidade dos regrantes no Brasil, como D. Thomaz da Encarnação, bispo de Olinda-Recife (1774-1784), homem culto e reformador da sua diocese. ER -