COMPARAÇÃO DE METODOLOGIAS PARA ANÁLISE DA FRAGILIDADE AMBIENTAL EM BACIAS HIDROGRÁFICAS: ESTUDO DE CASO DOS RIOS SÃO FRANCISCO VERDADEIRO E SÃO FRANCISCO FALSO, REGIÃO OESTE DO PARANÁ

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DOI:

https://doi.org/10.5216/revgeoamb.i44.72427

Resumo

A análise da fragilidade ambiental é de suma importância para o estudo de uma bacia hidrográfica, pois permite identificar as áreas com maior propensão de impactos, tornando a sua caracterização mais completa, possibilitando a implementação de ações de prevenção e minimização de problemas relacionados a qualidade ambiental. Diante disso, o presente estudo objetivou determinar a fragilidade ambiental das bacias dos Rios São Francisco Verdadeiro e São Francisco Falso por meio de diferentes abordagens metodológicas, contemplando as propostas de Ross (1994), Embrapa (1997) e FAO (2006). Para tanto, primeiramente foi realizada a caracterização das bacias hidrográficas a partir da elaboração dos mapas de fragilidade das classes de solo, da declividade e do uso e cobertura da terra. As metodologias apresentaram diferenças apenas para a concepção dos mapas de fragilidade quando atribuídas para as diferentes faixas de declividade. Por meio da interação dos mapas de declividade e de solo, foi possível classificar a fragilidade potencial para cada metodologia abordada. Os mapas de fragilidade potencial foram utilizados juntamente com os mapas de fragilidade do uso e cobertura da terra para conceber os mapas da fragilidade emergente das duas bacias. Com base nesses documentos cartográficos, foi possível verificar que as bacias apresentaram predominância das fragilidades classificadas como baixa e muito baixa. A comparação entre as metodologias de Ross (1994), Embrapa (1997) e FAO (2006), a partir dos resultados, permitiu observar semelhanças para a fragilidade média e diferenças significativas para a fragilidade potencial baixa e alta. O estudo possibilitou entender que a proposta de Ross (1994) foi a mais indicada para a área de estudo, pois atribui espaçamentos menores para as faixas da declividade acima de 12% de inclinação e maior importância para os relevos mais íngremes (maior que 30%), onde há maior propensão à ocorrência de erosão e perda de solo, sendo a declividade um dos fatores mais relevantes para a determinação da fragilidade ambiental.

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Publicado

2022-12-20

Como Citar

PETERLE RIBEIRO, Ana Carolina; PLETSCH, Adelmo Lowe; ROCHA, Anderson Sandro. COMPARAÇÃO DE METODOLOGIAS PARA ANÁLISE DA FRAGILIDADE AMBIENTAL EM BACIAS HIDROGRÁFICAS: ESTUDO DE CASO DOS RIOS SÃO FRANCISCO VERDADEIRO E SÃO FRANCISCO FALSO, REGIÃO OESTE DO PARANÁ. Geoambiente On-line, Goiânia, n. 44, p. 39–65, 2022. DOI: 10.5216/revgeoamb.i44.72427. Disponível em: https://revistas.ufj.edu.br/geoambiente/article/view/72427. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos