@article{Rêgo_2009, place={Goiânia, Goiás, Brasil}, title={Educação para saúde como estratégia de intervenção de enfermagem junto às pessoas portadoras de diabetes}, volume={10}, url={https://revistas.ufg.br/fen/article/view/8024}, abstractNote={<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: #000000; font-family: ’Times New Roman’; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><p><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Enquanto enfermeira do Programa Saúde da Família foi possível observar que os portadores de diabetes, do município de Nova Aurora-GO, não conseguiam reduzir seus níveis glicêmicos, ainda que recebessem orientações freqüentes da equipe de saúde. O estudo objetivou analisar um processo de educação para a saúde junto a portadores de diabetes utilizando uma aproximação entre os pressupostos teóricos de Paulo Freire e metodológicos do Arco de Maguerez adaptado por Bordenave e Pereira e avaliar os resultados de hemoglobina glicada antes e após a implementação deste plano educativo. Trata-se de pesquisa avaliativa processual, com abordagem qualitativa e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Goiás. Dezenove portadores de diabetes participaram da ação educativa e dezessete do teste de hemoglobina glicada. Todos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e foram informados acerca da proposta de intervenção. A ação educativa foi realizada em seis encontros. A dosagem de hemoglobina glicada ocorreu no início da ação educativa e cinco meses após seu encerramento. As falas do grupo, durante os encontros, foram gravadas e analisadas de acordo com Bardin. Na observação da realidade as categorias emergentes se relacionavam à alimentação, ao enfrentamento e aos sentimentos de êxito e frustração frente à doença. Os temas dieta, hipoglicemia / hiperglicemia e a fisiopatologia do diabetes<span class="Apple-converted-space"> </span><em>melitus</em><span class="Apple-converted-space"> </span>foram eleitos como pontos-chave a serem teorizados. Nesta etapa emergiram as categorias: dependência do profissional de saúde e autonomia / independência para a escolha de seus alimentos; ausência de conhecimento e o conhecimento em nível do senso comum. Na fase de hipóteses de solução o grupo construiu cartazes educativos que evidenciaram duas categorias: medidas preventivas de promoção da saúde específicas para o grupo e promoção da saúde e diagnóstico precoce direcionado à comunidade. A aplicação à realidade foi efetivada mediante relatos dos portadores de diabetes quanto às mudanças em suas habilidades e atitudes e o alcance da autonomia e independência conquistadas por meio do domínio de conhecimentos. Quanto aos resultados da hemoglobina glicada, o test<span class="Apple-converted-space"> </span><em>“t”,</em><span class="Apple-converted-space"> </span>mostra diferença estatisticamente significativa, com diminuição dos níveis plasmáticos do elemento dosado. O estudo evidenciou que a atividade educativa dialógica foi capaz de contribuir para o despertar do potencial reflexivo, critico e criativo do grupo, apresentando-se como uma importante estratégia de intervenção para o enfermeiro que trabalha na perspectiva de emancipação de seus clientes.</span></p><p><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><strong>Palavras chave:</strong> Educação em saúde; Enfermagem em saúde comunitária; Diabetes mellitus.</span></p></span>}, number={1}, journal={Revista Eletrônica de Enfermagem}, author={Rêgo, Maria Aparecida Barbosa}, year={2009}, month={nov.} }