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SOUZA, Joaquim Tomé de - Editorial: navegar é preciso. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 03, 2004. Disponível em http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen |
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EDITORIAL: NAVIGATING IS NECESSARY
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Joaquim Tomé
de Souza
– Editor |
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O grande acúmulo de conhecimento disponível a qualquer momento e em qualquer lugar do planeta, que cresce de modo exponencial, está a nos demonstrar que é impossível conhecermos tudo sobre determinado tema. Se no passado éramos capazes de conhecer tudo de um pouco, hoje é quase impossível conhecermos um pouco de tudo. A incrível facilidade de se conseguir um desejado conhecimento dá-nos uma irreal sensação prazerosa de dominarmos a ciência do tema buscado. Entretanto, racionalmente percebemos que quanto mais se verticaliza um determinado conhecimento, mais a tecnologia nos ampara para aprofundarmos mais e cada vez mais... e mais. A verticalização do saber é também um ledo engano de dominância, pois, cada vez mais verticalizado, mais imbricamento horizontal vamos encontrando nos diversos ramos do conhecimento. Nosso raciocínio deve ser ágil para interligarmos hipótese, teorias, dados e fatos. Esse raciocínio ágil deve, entretanto, ser dotado de bom senso para se nortear dentro do grande mar de conhecimentos disponibilizados. A informação está na ponta dos dedos, como apregoa os líderes das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTIC). Isso é fato real e verdadeiro. A Grande Rede Mundial de Computadores dá-nos essa agradável sensação de sermos um poço de sabedoria. Basta querer saber e... lá está o que buscamos. O bom senso está em saber navegar pelo mar da sabedoria digital e buscar o real e não o imaginário. A internet oferece todo o conhecimento que você precisa em um determinado instante. Ali lhe é oferecido de tudo sobre tudo. Eis aí o problema. Como não há filtragem divulga-se todo tipo de informação. Se lançamos mão de um mecanismo de busca, tipo Google, temos à vontade toda informação sobre o tema escolhido. Qual das informações é verdadeira? Qual é imaginária? Qual é errada? Qual é certa? Se não temos um mínimo de conhecimento sobre o que procuramos, podemos enveredar por caminhos errados e só descobrimos muito tarde. Um exemplo comum: escolha um mecanismo de busca e digite a palavra AIDS. Só em textos em português teremos cerca de 1.230.000 páginas! TODO tipo de informação sobre o tema ali está disponível: informações corretas, outras incorretas e outras até perigosas. Resta-nos filtrar o que é bom e o que é lixo. Portanto, se navegar é preciso no mar digital, é também necessário um bom cuidado na análise do conteúdo que buscamos. Para aqueles que já tem certo conhecimento sobre o que se busca não é tão perigoso, mas para a nossa juventude, fã incondicional do ciberespaço, tem certo perigo. Um adolescente nos brinda, certa vez, no final de uma palestra, com essa afirmação: “Li na internet que a camisinha não adianta nada contra a prevenção da AIDS”. Se o conhecimento está ”na ponta dos dedos” a sua aceitação e sua transmissão por nós, usuários, passa por um órgão mais acima: nosso cérebro. Nosso raciocínio e nosso bom senso são instrumentos fantásticos para não cairmos em ciladas cibernéticas. A internet é uma fantástica biblioteca digital popular, pois, nem todos têm acesso às bases de dados científicas, por isso, usemo-la com parcimônia e não abusemos de seu conteúdo. |
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Joaquim Tomé de Souza
– Editor |
The great available knowledge accumulation at any time and anywhere in the world, which grows in exponential way, demonstrates to us the impossibility to know everything about a theme. If in the past we were able to know everything about little, nowadays it is almost impossible to know a little about everything. The incredible easiness to obtain a desired knowledge gives an unreal pleasant sensation to us to dominate the science of the searched subject. However, rationally we perceive that as much we sought a specific knowledge, technology supports us to go deeply on it each more time… The domination from knowledge is a certain mistake, because as much more we sought this we find diverse knowledge branches. Our reasoning must be agile to us for establishing connection hypothesis, theories, data and facts. This agile reasoning must, however, be common-sense endowed to guide itself inside the knowledge available great sea. The information is in the fingertips, as it proclaims the leaders of the New Technologies of the Information and Communication (NTIC). This is a real true fact. The great computers world-wide-web gives for us this pleasant sensation to be a well wisdom. That’s enough to want to know and… there what we are searching for. The good sense is in knowing to navigate through the digital wisdom sea and to search the real and not imaginary. The internet offers all knowledge that you need in a moment. There it is offered everything on everything. But there is a problem. As does not exist filtering all information kind is divulged. If we choose a search tool as Google, for example, we have in front of us all information about the chosen subject. Which information is true? Which is imaginary? Which is missed? Which is the correct one? If we do not have a minimum knowledge on what we look for, we can go by missed ways and we may discover it too late. A simple example: I will choose a search tool and I type the word AIDS. In Portuguese texts we will have about 1.230.000 pages! ALL information kind about this subject is available there: correct information, some incorrect and others maybe dangerous. It remains for us to filtering the good one and what is garbage. Therefore, if to navigate in the digital sea is necessary, it is also necessary special care with searched content analysis. For those who already have some knowledge about the theme on search it is not so dangerous, but for our youth, unconditional cyberspace fan, there is some danger. An adolescent told me someday, in the end of a lecture, this affirmation: "I’ve read in the internet that condom does not prevent AIDS anyway." If the knowledge
is "in our fingertips" its acceptance and its transmission from us,
users, must consider our reasoning and our common-sense, fantastic
tools that does not let us fall on cybernetic ambushes. The internet
is a fantastic community digital library; therefore, we must use it
parsimoniously and not abusing its contents. |
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Joaquim Tomé de Souza
– Editor |
La gran acumulación de conocimiento disponible en cualquier momento y dondequiera en el mundo, que crece de manera exponencial, demuestra a nosotros la imposibilidad de saber todo sobre uno tema. Si en el pasado podíamos saber todo sobre poco, es hoy en día es casi imposible saber un poco de todo. La increíble facilidad para obtener un conocimiento deseado nos da una sensación irreal agradable de dominar la ciencia del tema buscado. Sin embargo, racionalmente percibimos que cuanto más nosotros buscamos por un conocimiento específico, más la tecnología nos ampara para ir profundamente cada vez más… La dominación por el conocimiento es un engaño, porque tanto más nosotros buscamos, encontramos ramas diversos del conocimiento. Nuestro razonamiento debe ser ágil a nosotros no sentido de establecer hipótesis, teorías, datos y hechos. Este razonamiento ágil debe, sin embargo, ser dotado de sensibilidad para dirigirse dentro del mar de conocimiento disponible. La información está en las puntas de los dedos, como proclaman los líderes de las Nuevas Tecnologías de la Información y Comunicación (NTIC). Esto es un hecho real y verdadero. La Gran Rede Mundial de Computadores nos da la agradable sensación de ser una fuente de sabiduría. Basta nos desear saber y… pronto, encontramos la información que estamos buscando. El buen sentido consiste en saber navegar en el mar de sabiduría digital para buscar o que es verdadero y no imaginario. El Internet ofrece todo el conocimiento que usted necesite en un determinado momento. Allí se ofrece todo en todo. Pero hay un problema. Como no existe filtro se divulga toda clase de información. Si elegimos una herramienta de la búsqueda, Google, por ejemplo, tenemos delante de nosotros toda la información sobre el tema elegido. ¿Qué información es verdad? ¿Cuál es imaginario? ¿Cuál es el incorrecto? ¿Cuál es el correcto? Si no tenemos un conocimiento mínimo en lo que buscamos, podemos ir por caminos errados y podemos descubrirlo demasiado tarde. Un ejemplo simple: Elegiré una herramienta de la búsqueda y escriba la palabra SIDA. ¡Solamente en textos en portugués tendremos cerca de 1.230.000 páginas! TODA clase de información sobre este tema está disponible allí: información correcta, algún incorrecto y otros quizá peligrosos. Permanece para nosotros a filtrar el buen y cuál es basura. Por lo tanto, si navegar en el mar digital es necesario, es también necesario un cuidado especial en analizar el contenido buscado. Para los que ya tengan cierto conocimiento sobre el tema en búsqueda, no es tan peligroso, pero para nuestra juventud, usuarios incondicionales del espacio cibernético, allí existe cierto peligro. Un adolescente me dijo algún día, en el final de una conferencia, esta afirmación: "he leído adentro el Internet que el condón no previene el SIDA de todos modos." Si el conocimiento esta "en las puntas de nuestros dedos" su aceptación y su transmisión por nosotros, los usuarios, debimos considerar la necesidad de nuestro razonamiento y nuestro bueno sentido, las fantásticas herramientas que no nos deje caer en situaciones peligrosas. El Internet es una biblioteca digital comunitaria fantástica, por lo tanto, debimos utilizarla con parcimonia y no abusando de su contenido. |
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